História – há 27 anos…
2 de abril de 1982 — Argentina ocupa Ilhas Malvinas
As Forças Armadas da Argentina invadiram de surpresa as Ilhas Falklands, que os argentinos chamam de Malvinas. O governador inglês do arquipélago e os funcionários foram detidos. O presidente argentino Leopoldo Galtieri declarou que salvaguardou a honra nacional, recuperando as ilhas, que estavam em poder da Grã-Bretanha desde 1833.
O governo inglês rompeu relações diplomáticas com a Argentina. O chanceler lorde Carrington e o secretário de Defesa, John Nott, anunciaram a constituição de uma força-tarefa “muito poderosa” para intervir no território ocupado.
Em Buenos Aires milhares de pessoas saíram às ruas para celebrar a ocupação. A guerra fez os argentinos esquecerem por um breve período a explosão inflacionária e as violações dos direitos humanos cometidas pela junta militar, que se instalou no governo com o golpe de 1976.
Doze dias depois foram enviados secretamente pela Inglaterra um grupo de operações especiais enquanto os britânicos continuaram a preparar a grande esquadra, que derrotou os argentinos e retomou o arquipélago.
No conflito morreram 712 soldados argentinos e 255 ingleses. A Inglaterra gastou 2 bilhões de libras em armas e equipamentos. Foram usados os caças-bombardeiros de última geração. Já os soldados argentinos não tinham sequer agasalhos adequados para enfrentar o clima hostil.
A vitória militar britânica deu à primeira-ministra Margareth Tatcher uma enorme popularidade. Já a rendição argentina acelerou a queda da ditadura. Os militares passaram a ser vistos como aventureiros, que jogaram o país em uma guerra inútil. O general Galtieri foi deposto e, no ano seguinte, foram realizadas eleições livres, com a vitória de Raúl Alfonsín.
EUA e França quebram acordos com a Argentina
Os Estados Unidos mesmo sendo obrigados pelo Tratado Interamericano de Assistência Recíproca a dar suporte militar à Argentina, descumpriram o acordo e passaram para os britânicos informações militares estratégicas obtidas por seus satélites.
O Chile apoiou a Inglaterra devido ao litígio com a Argentina sobre o Canal de Beagle. E a França forneceu aos ingleses os códigos que permitiam desviar os mísseis Exocet lançados pelos argentinos.
Os franceses venderam esses mísseis à Argentina, mas por fazerem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte apoiaram os britânico na guerra.
Fonte: JBlog/Hoje na História
Só para lembrar. O Brasil tem praticamente fechado com a França um acôrdo comercial para a compra dos caças Rafale. A França continuam na OTAN. Prtanto, sr. Ministro da Defesa não faça guerra com os membros desse tratado. Os amigos franceses poderão fazer os tiros sairem pela culatra, ou os aviões voarem para “derrière”.