Comentário (II)
Dilma, o apagão e os marqueteiros
Na primeira aparição depois do apagão, a ministra Dilma Rousseff forneceu a seus marqueteiros um excelente exemplo de como eles vão ter que trabalhar para construir sua imagem na campanha.
Dilma negou o que disse há duas semanas (“Não vamos ter mais apagão”.) Desdenhou da repórter, ora ironizando (“Minha querida…”), ora sendo claramente descortês e impaciente (“Você está confundindo, minha filha…”).
Não admitiu falar em “apagão”, mas em “blecaute”, explicando doutamente a diferença entre os dois. E foi por aí, deitando regra, ensinando ao Brasil como é que se faz. O quê? Tudo. A ministra entende tudo de tudo. No momento, transformou-se em expert em meio ambiente. Esverdeou geral.
O trabalho dos marqueteiros vai ser complexo. Dilma tem se revelado difícil.
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