Artigo saído hoje n’ O JORNAL DE HOJE

Dúvidas que persistem no fim de ano

 

MIRANDA SÁ, jornalista

E-mail: mirandasa@uol.com.br

 

Chegamos ao fim de ano com perguntas entaladas na garganta e algumas dúvidas são históricas. Gostaríamos de saber coisas que angustiam e prejudicam o contribuinte-consumidor.

1.  Até onde está a verdade e a mentira no anúncio da descoberta de petróleo na chamada camada pré-sal e a viabilidade de explorá-la a médio prazo, diante das ocilações do preço do petróileo no mercado internacional? Como está sendo programada a ação da Petrobras, se a empresa parece não ter dinheiro para bancar um projeto dessa magnitude?

 

2.  Como se explica a política exterior brasileira, alisando ferozes ditadores africanos e léderes xenófobos da América do Sul?  Será válida a ideologia capenga de Lula da Silva defendendo a tese de que o Brasil tem “obrigação política, econômica, moral e ética” com a Bolívia, Equador e Paraguai? Sabendo que o brasileiro letrado não admite esse agachamento, porque o Itamarati insiste em andar na contramão do interesse nacional?

 

3.  Será que a Agência Internacional de Energia está certa quando levanta a questão da necessidade fundamental – e imediata – de reduzir em 80% até 2050 as emissões de poluentes, sabendo-se que a população auto-motora do mundo, que usa  combustível fóssil cresce em proporção superior à medidas de segurança ambiental teorizadas?

 

4.  Quem é capaz de explicar porque o preço do petróleo caiu para pouco mais de 25% do que vinha sendo vendido no mercado internacional e o preço dos combustíveis derivados não baixam para o consumidor brasileiro?

 

5.  Porque o governo brasileiro vacila em ampliar os projetos de construção de  usinas hidrelétricas, incentivar programas de produção de energia alternativa, principalmente solar e eólica, e engaveta  as perspectivas de dispor de usinas nucleares?

 

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