Temporais no Rio

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Tragédia se agrava com mais 50 casas soterradas em Niterói

A tragédia no Estado do Rio – que até ontem à noite registrava 148 mortes – foi agravada com novo desabamento de pelo menos 50 casas em Niterói. Três corpos foram resgatados, elevando para 82 o número de vítimas naquele município. No Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, os bombeiros lamentaram não ter conseguido salvar um menino de 8 anos, que sobreviveu por uma noite, soterrado. Auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que o Rio, apesar dos temporais, ficou com apenas 0,9% das verbas do governo federal.

Após a tempestade, as ondas gigantes

Especialistas preveem uma ressaca que pode ser a maior da história do Rio com ondas de até cinco metros de altura, a partir de amanhã. Com um agravante: a ondulação é de sudeste e não encontrará obstáculos para entrar na Baía de Guanabara.

Balanço técnico encontra falhas

Para especialistas, falhas em coleta de lixo, no planejamento e na manutenção de obras agravaram a tragédia. Na capital, todas as favelas em que houve mortes foram urbanizadas pelo programa Favela-Bairro, considerado modelo pela ONU. A Prefeitura do Rio, porém, reteve parte das verbas.

Paes agora tem plano para remoção em áreas de risco

Após ter sido surpreendido pela tragédia da chuva que era prevista, o prefeito Eduardo Paes apresentou ontem plano para a remoção de moradores do Morro dos Prazeres e de parte da Rocinha, contenção de encostas e drenagem de rios e canais, entre outras obras, no total de R$ 370 milhões.

Quatro museus da capital são fechados

Castigados pelas chuvas, os museus da Chácara do Céu, do Açude, de Arte Naif e a Casa do Pontal estão fechados desde segunda-feira. O Ministério da Cultura anunciou a liberação de R$ 2 milhões para ações de emergência e de recuperação nos museus.

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