G20. Adotando: uma solução
Vinte países discutindo os grandes problemas que a humanidade enfrenta. Como superá-los? Ou, ao menos, passarem de fininho perto de uma solução.
O fato de tudo ter começado nos Estados Unidos não veio muito à baila. Soluções e sugestões? Modestas. O importante eram as fotos com todos sorrindo. De preferência com Rainha. Uma trabalheira infernal para fotógrafos e tradutores.
De concreto mesmo, nada. Pelo menos, os donos deste mundo se conheceram, passaram umas horas juntos, viram de longe – meio temerosos, meio desdenhosos –, o populacho comprometido com as mais diversas tendências contrárias ao acúmulo do poder dos diversos poderes. Uma gentinha agressiva e altissonante.
Protestando, provocando a polícia, quebrando vidraças. Urrando slogans e portando cartazes. Fazendo, enfim, a algazarra usual dos manifestantes de rua. Colados neles, os policiais dando ordem aos trabalhos via cassetete. Taser? Pelo menos, não constou do noticiário. Um manifestante morreu. Pouco noticiado. Causas naturais. Segundo os poucos veículos que registraram o óbito.
Quanto à utilidade prática da cúpula, a imprensa, a grosso modo, chegou a três certezas: foi um sucesso, foi um fracasso, foram um barato as sobrancelhas arqueadas em circunflexo pelo fenômeno Michelle Obama, que, por ora, varre o mundo dito civilizado.
Os 20 Gs (de grandes e gostosos) chegaram à conclusão de que é preciso calma, muita calma. No Brasil e no mundo. É um ponto de vista.
Nenhum dos Gs notou que a solução estava dando sopa, naquela hora mesma, em outros pontos do globo. Por, como eles, celebridades cinco estrelas. Celebridade virou coqueluche de uma pobreza indizível. Qualquer terceiro colocado em qualquer Big Brother da vida é prontamente contemplado com o apodo “celebridade”.
Todos citam aquela frase vulgar do Andy Warhol.. Como? Não conhece? Pois considere-se celebrizado pelos próximos 15 minutos.
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Fonte: BBCBrasil.com
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