Roriz, também senador-boiadeiro, está enrascado.
A revista “Época” desta semana traz uma reportagem decodificando conversas entre o senador Joaquim Roriz e Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), preso há duas semanas durante a Operação Aquarela. As gravações foram feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça.
As conversas telefônicas levantam graves suspeitas sobre o ex-governador do Distrito Federal, registrando conversas telefônicas suas com Moura sobre a partilha de dinheiro no escritório de Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol, dono de uma frota de ônibus e de uma empresa prestadora de serviços para o governo do Distrito Federal. Segundo a matéria da Época, Moura diz a Roriz: “E de lá (do escritório de Constantino) sai cada um com o seu”.
No mesmo dia da conversa, por coincidência, Constantino sacou R$ 2,2 milhões no BRB conforme registra o Coaf, Controle de Atividades Financeiras, vinculado ao Ministério da Fazenda. De acordo com a reportagem da “Época”, um cheque de Constantino de R$ 300 mil foi descontado em nome de Roriz que teria pedido emprestado o dinheiro para comprar parte de uma bezerra nelore da Universidade de Marília.
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