Arquivo do mês: outubro 2014
Se a gente grande soubesse – Quarteto em Cy
De Billy Blanco
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Little Walter – My Babe
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FANÁTICOS
MIRANDA SÁ ( E-mail: mirandasa@uol.com.br )
“O fanatismo é a única forma de força de vontade
acessível aos fracos” (Nietzsche)
Fanatismo, do latim fanaticus, é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. Ou até mesmo ao entusiasmo obsessivo para um passatempo, como o futebol.
Pesquisando sobre o fanatismo, a professora Ana Lucia Santana encontrou significados diversos, como“culto excessivo de alguém ou de alguma coisa; zelo religioso excessivo; paixão política; intolerância; sectarismo; exaltação exagerada; faccionismo; dedicação excessiva”.
Segundo a psiquiatria, é um comportamento extremamente freqüente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa chega, muitas vezes, ao delírio.
O maior e mais pragmático exemplo do fanatismo e de fanáticos, encontra-se na conjuntura sócio-política brasileira: o culto à personalidade de um pelego astuto e experimentado, Lula da Silva, que elegeu-se presidente da República por um estelionato eleitoral.
Seu partido, o PT, criou com outros grupos tendenciosos uma organização, que presta cega obediência a Lula; e este, após cumprir dois mandatos presidenciais, fez o sucessor – um “poste”, como se convencionou chamar pessoas incapazes de ação própria. É a atual presidente, Dilma Rousseff, que tenta a reeleição neste momento.
Apresentou-a como uma “gerentona”, com capacidade para conduzir o País. A paranóia dos lulo-petistas e dos inocentes úteis arrastados como maria-vai-com-as-outras, acreditou nessa “fabulagem”, e inúmeros deles arrependeram-se.
Dilma não passa de um fantoche articulado pelo Pelegão com fios invisíveis e com escuta eletrônica no ouvido para receber instruções do marqueteiro. Em razão disso, sua administração é toda improviso. Muda de ideia de acordo com a orientação recebida.
Dessa maneira, temos um governo que modelou “blindagens” para evitar a punição dos companheiros corruptos que se multiplicaram nos últimos 12 anos. Através dessa inescrupulosa política, negou a existência do Mensalão, o que se comprovou graças ao Ministério Público Federal, levando a cúpula do PT à prisão por decisão histórica do STF, presidido pela figura impar de Joaquim Barbosa.
A blindagem, porém, valeu para salvar outros delinquentes, negando evidências e manifestando cinicamente a inocência de uma lista enorme de corruptos. Palocci, Erenice, Rose Noronha, os aloprados e os dólares na cueca.
Felizmente temos agora uma delação. Veio de um diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, íntimo e parceiro de Lula e conviva de Dilma no casamento da filha. As denúncias contidas no depoimento dele são estarrecedoras e envolvem vários petistas (inclusive o tesoureiro do partido) e seus aliados políticos. As revelações apontam delitos como propinas pagas por empreiteiras, com 3% destinados ao PT e partidos aliados.
Quem disso cuida. Os fanáticos se movimentam para manter o esquema de poder lulo-petista com ações violentas contra os adversários. Viu-se a artilharia dessa falange contra a candidata Marina Silva no primeiro turno, e derrotaram-na.A mira dos infames voltou-se para Aécio Neves, usando seu arsenal de mentiras, calúnias e difamações.
A falta de senso moral pelo fanatismo, é adepto do princípio de que o fim justifica os meios. Atingiu um limite insuportável e, por uma contradição dialética proporcionou a organização de uma frente de união nacional a favor de Aécio.
Os brasileiros não se deixam mais enganar. Vê-se que à virulência se contrapõe a serenidade; a mentira é enfrentada pela verdade e as acusações fraudulentas são desditas com provas concretas.
Com isto, a paranóia do fanatismo está se dissipando. Já encontramos incontáveis antigos eleitores e simpatizantes do PT que escaparam da mesquinhez do amoralismo fanático e votarão em Aécio. Esta virada é qualitativa e quantitativa em todas as regiões do País. A vitória final se avizinha para felicidade geral da Nação.
T-Bone Walker – Call It Stormy Monday
http://youtu.be/hVR8lg1YLuc
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MERITOCRACIA
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Um dos motivos que deve levar os patriotas brasileiros a votar em Aécio Neves contra o PT é a constatação do aparelhamento da administração pública e das empresas estatais nos moldes da pelegagem sindical que inspira e controla o governo federal.
Espera-se que a mudança de estilo e o desejo de reentrilhar o País na direção da justiça social, da liberdade e do desenvolvimento econômico, dêem um fim na burocracia inchada e incompetente que ocupa os poderes republicanos.
Quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir sabe que o improviso oportunista e o desprezo pela ética estão desmoralizando o Estado Brasileiro, e defende a moral pregada pelos ancestrais com a volta da meritocracia.
Meritocracia é mais do que a palavra híbrida do latim (meritum), mérito, atribuída às pessoas de formação digna, hábil, inteligente e esforçada; e do grego (κρατία), cracia, sufixo muito usado que significa poder, força e domínio; trata-se de uma instituição, que atribui às pessoas o reconhecimento pela dignidade, habilidade, inteligência e esforço para progredir.
Os países nórdicos e o Japão concedem medalhas e diplomas pelo mérito. Uma maneira de proclamar atos patrióticos, solidários e consequentes, em prol da coletividade e da Nação.
A meritocracia, como concepção política, é o governo da competência, da dedicação e do trabalho produtivo, e os cidadãos e cidadãs merecedores, por mérito pessoal independem do sobrenome, da condição social e muito menos de filiação religiosa ou partidária. O grande exemplo que temos é o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa.
Tristemente o Brasil vive uma época em que há pessoas que não podem ouvir falar em meritocracia; assistimos estarrecidos (palavra que virou moda) a OAB/DF recusar registro de advogado para Barbosa. Por inveja, medo da convivência e/ou vergonhosamente, por estreiteza ideológica.
Devemos nos perguntar o porquê dos motivos da oposição de uma minoria à meritocracia. Parece que são seguidores da Lei de Gerson… Os que querem levar vantagem em tudo, aproveitando-se do nascimento, da projeção social e até de atrativos físicos, para ocupar posições no governo e em corporações.
Neste infelicitado País controlado por pelegos, encontramos inumeráveis exemplos de arrivistas ocupando altos cargos governamentais, em bancos, empreiteiras, agências controladoras e diretorias empresariais.
Qual o resultado de aproveitar-se elementos desqualificados moral e intelectualmente, apenas por portarem a carteirinha de filiação a um partido? Não é preciso muito raciocínio para saber que é o fracasso administrativo e a corrupção.
Houve um tempo em que aeronautas e aeroviários, bancários, estatísticos, ferroviários, petroleiros, servidores públicos e técnicos em geral, reivindicavam a implantação de planos de cargos, onde o mérito deveria ser assegurado nas promoções e indicação para chefias ou gerências.
Hoje, inexplicavelmente, àqueles lutadores mergulharam na mediocridade – com honrosas exceções dos que mantêm princípios – submetendo-se submissos ao aparelhamento injusto e desabonador. Não se vê protestos da representação dos engenheiros, técnicos e sindicalistas da Petrobras diante da desastrosa rapina imperante na estatal graças ao aparelhamento político.
Esparsamente, ouvimos vozes respeitáveis em bancos estatais, na FUNAI, no IBAMA, IPEA e IBGE, manifestando-se contra a intromissão indébita do PT-governo nos seus quadros. Suas vozes são abafadas, mas são eles os meritórios brasileiros que esperam as mudanças anunciadas na onda nacional das eleições.
Com estes homens e mulheres que reagem contra a República dos Pelegos, estamos, mais de 70% dos brasileiros, batalhando pela vitória de Aécio Neves, candidato da união nacional, nas eleições de 26 de outubro.
Natalie Cole e Nat King Cole – Unforgettable
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Emily Dickinson
Dentre todas as Almas já criadas
Dentre todas as Almas já criadas –
Uma – foi minha escolha –
Quando Alma e Essência – se esvaírem –
E a Mentira – se for –
Quando o que é – e o que já foi – ao lado –
Intrínsecos – ficarem –
E o Drama efêmero do corpo –
Como Areia – escoar –
Quando as Fidalgas Faces se mostrarem –
E a Neblina – fundir-se –
Eis – entre as lápides de Barro –
O Átomo que eu quis!
(Tradução: José Lira)
Biografia de Emily Dickson aqui
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ESCRÚPULOS
Miranda Sá (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
“Pega-se um ou outro ladrão de galinha e escapam
incólumes os salafrários mais espertos”
(Cláudio de Moura Castro)
Parece-me que o gigante adormecido acordou e levantou-se do berço esplêndido para se defender das armações traiçoeiras contra seu povo. Utilizo-me do verso de Chico Buarque de Holanda (esquecidos por ele) para lembrar que “dormia nossa pátria mãe tão distraída/ sem perceber que era subtraída/ em tenebrosas transações…”
É preciso rebater nesta tecla: A opinião pública vinha meio anestesiada diante dos múltiplos escândalos de corrupção no governo, nas empresas estatais e nos fundos de pensão. É uma epidemia virulenta que vai do varejo nos birôs de modestas repartições até os gabinetes de diretores, com acesso aos ministros e líderes de bancada do PT e dos seus aliados.
Essa situação trágica atemoriza todos os segmentos da sociedade sem distinção: Trabalhadores, funcionários, empresários grandes e pequenos do comércio e da indústria e o setor de serviços em geral, em particular, bancários, intelectuais, médicos e professores. Uma mobilização espontânea mostrou uma surpreendente reação.
Com o percentual de votos válidos obtidos pelas oposições à candidata governista foi de 59,41%, uma maioria expressiva que sacudiu a Nação Brasileira e trouxe disposição de ânimo com a ida de Aécio Neves para o 2º turno.
Essa votação acompanhou os protestos de junho de 2013. Voltou-se contra os partidos omissos, a incompetência administrativa, a corrupção governamental, a insegurança e os abusos de toda ordem que descambam para a impunidade.
O Gigante e a Pátria Mãe darão um basta na prática criminosa dos dossiês, mensalões, Caixa 2, Erenice, Rose Noronha, dólares na cueca, aparelhamento imoral nos Correios, assalto escandaloso à Petrobras e as suspeitas nos assassinatos dos prefeitos Toninho e Celso Daniel.
O cenário inescrupuloso do festival corrupto e corruptor que norteia a política petista, com a maquiagem das estatísticas e fraudes nas cifras. No campo da economia, não há dificuldade em tomar conhecimento das célebres ‘consultorias’ lulo-petistas, para constatar a perversão dominante.
Sem escrúpulos, Dilma e Mantega continuarão a participar da cenografia do BNDES? É preciso lembrar que foi esta entidade a doação de dinheiro a ditadores africanos e caribenhos em contas “secretas”, e que dali saíram verdadeiras fortunas para Eike Batista, sem garantias reais!
Recordar o efeito cênico do Eike nos assaltos à Petrobras de braço dado com Lula da Silva que o chamava de “meu capitalista”. O Pelegão benzia os fantasiosos projetos das empresas “X”, viajando nos aviões e iates pertencentes à frota do Caloteiro…
Sobrou para os ludibriados investidores na incógnita “X” na ciranda financeira, e para o contribuinte, assumir o rombo de R$ 11 bilhões no Tesouro Nacional.
Tudo isso é fichinha para os desvairados fanáticos lulo-petistas ou os ingênuos utópicos da ideologia que desmoronou com o arruinado “socialismo real” morto e sepultado.
Não sabem de nada esses inocentes… Não vêem que o galináceo narco-populista engana-os, cacarejando para a esquerda e pondo ovos para os pelegos arrivistas e os aventureiros de sempre.
Ano passado houve quem falasse de desobediência civil e voto nulo; a campanha da sucessão presidencial mostrou o outro lado. O povão preferiu a rebeldia pelo voto e levou o oposicionista autêntico, Aécio Neves ao enfrentamento direto com a representante (ou seria representAnta?) dos males que afligem o País.
Balzac, um revoltado contra o estado de coisas do seu tempo, tem uma frase lapidar: “Não há dois partidos a tomar: ou a estúpida obediência ou a revolta”. É assim que devemos trabalhar para que a ação opositora real seja um trator movimentado por Aécio para esmagar os sem-escrúpulos; e no macadame da corrupção aplainar o caminho da decência.
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