Arquivo do mês: junho 2012

The Dave Brubeck Quartet “St Louis Blues”

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Cúpula dos povos rejeita documento da Rio+20; ONU cobra ambição

Milhares de manifestantes protestam no Centro do Rio contra resultados tímidos

O dia de ontem foi de levante da chamada sociedade civil contra os resultados tímidos do documento final da Rio+20. Diante de dezenas de chefes de Estado e governo no Riocentro, o libanês Waek Hamidan, da Rede de Ação Climática, anunciou que mais de mil instituições, entre ONGs e órgãos de pesquisa, estavam retirando suas assinaturas do documento. Os diplomatas ainda tentam mudar esse quadro e manter os nomes. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu mais ambição e foi categórico: “O recurso mais escasso de todos é o tempo. Não podemos mais nos dar ao luxo de adiar decisões.” Na Avenida Rio Branco, milhares foram às ruas protestar. (O Globo)

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Chamadas de 1ª página_5ª-feira, 21.jun.12

O GLOBO – Cai presidente do Banco do Nordeste

FOLHA DE SP – Governo uruguaio quer estatizar venda da maconha

ESTADÃO – Governo estimulou as famílias a se endividar

C. BRAZILIENSE – Deputados tramam fim do teto salarial

VALOR – Projeto permite ganho acima do teto de servidor

ESTADO DE MINAS – Brasileiros exageram nos cheques sem fundos

J. DO COMMERCIO (PE) – Presidente do BNB é afastado

ZERO HORA – Juiz relata ameaças no Caso Cachoeira

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Chet Baker – Time After Time

http://youtu.be/-o8Be7KG2r4

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Chamadas de 1ª página_4ª-feira, 20.jun.12

O GLOBO – Justiça, enfim, abre processo contra aloprados

FOLHA DE SP – PT perde Erundina e gera crise após se aliar a Maluf

ESTADÃO – Petrobrás quer combustível 15% mais caro

C. BRAZILIENSE – Desfalque no TRT chegou a R$ 22,5 mi

VALOR – Inadimplência volta a crescer em maio

ESTADO DE MINAS – Rio+20: Texto final passa com pendências

J. DO COMMERCIO (PE) – Transposição cada vez mais lenta

ZERO HORA – Juro cai, mas bancos têm tarifas mais altas

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Artigo temático da 4ª-feira

A repetição desacredita o ‘bode expiatório’

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

 

A corrida pelo poder e a ânsia de mantê-lo levou reis, barões, ditadores e agora os presidentes populistas a encontrar um ‘bode expiatório’ para justificar, junto a cortesãos e povos, os seus erros e fracassos…

A História registra muitos ‘bodes expiatórios’. Sacrificou-se na Roma antiga, os cristãos; culpou-se a ‘peste negra’ na Idade Média; perseguiram-se os judeus na Alemanha de Hitler; segregaram os comunistas na América do macarthismo, e combateu-se o imperialismo norte-americano nos países comunistas.

Os regimes populistas da América Latina estão encontrando, meio desajeitadamente, essa desculpa para impor-se à opinião pública. Os pelegos da Bolívia, Equador e Venezuela pelejam contra os EUA; e Cristina K, na Argentina, incrimina o Reino Unido pela ocupação das Malvinas.

No Brasil, Lula da Silva passou todo o primeiro mandato responsabilizando o antecessor, Fernando Henrique, pelas mazelas nacionais; e o continuado governo populista, de Dilma, além da obstinação contra os norte-americanos, aponta a crise externa e a expansão chinesa como responsáveis pelas suas culpas… Até o empréstimo que o Banco Mundial deu para a Espanha foi justificativa para a redução do PIB brasileiro…

E foi por coincidência, que no mesmo dia em que a Espanha recebeu o empréstimo de 100 bilhões de euros, o Banco Mundial reduziu a previsão de crescimento do PIB brasileiro.

O ‘bode expiatório’ vem de longe, como dizia Brizola. Desde priscas eras. A religião judaico-cristã registra (Levítico 16.15) a história de dois bodes nos rituais do Dia da Expiação. Fazia-se sorteio: um dos bodes era sacrificado e seu sangue representava a morte do esperado Salvador; e o outro bode era solto no deserto levando consigo os pecados do povo judeu; este era o ‘bode expiatório’. Católicos e judeus aceitam esta versão rabínica.

No nosso País, o pior bode foi o Lula, ao dizer, por ignorância, que a crise do capitalismo, com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, era uma ‘marolinha’. Ele não teve a noção de como os desdobramentos da tensão financeira americana se espalharia como uma onda. E cobriria a economia mundial como um tsunâmi…

Hoje, a crise econômico-financeira atinge os Estados Unidos, a Europa e a China. É relativamente reduzida nos países periféricos como o Brasil, mas aqui não se suaviza tanto, porque nossa inserção na economia mundial é de total dependência.

Além da subordinação econômica, temos um desequilíbrio nas exportações, faltando compradores por não oferecermos preços competitivos nem tecnologias avançadas.

Registre-se ainda o falado (e elevado) “custo Brasil”, que afeta principalmente as novas fábricas de automóveis aqui instaladas, que sem preços convidativos para exportação, limitam-se ao mercado interno graças ao protecionismo governamental e a pouca exigência dos consumidores.

Este modelo está estagnado, e a presidente Dilma, junto ao todo poderoso (quão incompetente) ministro Mantega, continuarão buscando “responsáveis” – ‘bodes expiatórios’ – para purgar os seus lapsos.

Nos rituais que antecedem o sacrifício, Dilma chamou os governadores oferecendo-lhes crédito atraente e desburocratizado para investir nos seus estados. É a mesma política, em escala maior, que o PT-governo oferece ao povão com sua irresponsável política consumista.

A Presidente é incapaz de ver trilha o caminho errado, e os seus partidários jamais lhe dirão isto, interessados apenas no enriquecimento imediato e ilícito à custa do Erário. Dessa maneira, em vez de fazer autocrítica, Dilma faz bravatas irresponsáveis para a oposição inexpressiva…

E não é somente esse desafio presidencial aos que criticam a política econômica nacional; o ministro Mantega também escorrega na maionese dos desvarios de Lula fantasiando a auto-suficiência do petróleo e do pré-sal: Joga o engodo para os governadores que, mais sabidos do que ele, encontrarão as brechas para se aproveitar do embuste…

 

Eric Clapton – Layla (versão jazz)

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EUA eram contra Rio+20, revela telegrama

Documentos diplomáticos mostram que a Casa Branca queria adiar a cúpula em razão da crise internacional

Telegramas da diplomacia americana desde 2008, obtidos pelo WikiLeaks, revelam que os EUA consideravam a Rio+20 “precipitada”, questionando a utilidade do encontro. Os EUA disseram que não eram refratários à cúpula em si, mas aos gastos envolvidos, em meio à crise internacional. A posição, tomada no governo de George W. Bush, se manteve na gestão de Barak Obama. A secretária de Estado Hillary Clinton, que representará os EUA no Rio, chegou a propor o adiamento do encontro para 2017. (Estadão)

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Alívio grego não basta, e Espanha volta a assustar

Espanhóis têm seu pior dia desde o início da crise, diante da incerteza sobre o resgate de seus bancos

A eleição na Grécia, embora tenha trazido alívio em razão da vitória da coalizão favorável à permanência na zona do euro, fracassou em dar garantias à União Europeia. O foco de instabilidade se transferiu ontem para a Espanha, que viveu seu pior dia nos mercados financeiros desde o início da crise. A notícia de que ainda não estava pronto o resgate de até € 100 bilhões para os bancos espanhóis, anunciado há dez dias, provocou reação dos investidores. A bolsa espanhola fechou em queda de 2,9%, mesmo índice da de Milão. Já a taxa de juros da dívida espanhola atingiu o recorde de 7,2%, o que, na prática, impede que o governo tenha acesso sustentável a um financiamento no mercado. (Estadão)

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Aliança com Maluf abre crise em campanha do PT

Erundina, recém-anunciada vice de Haddad em SP, diz não aceitar coligação

Suspensa do PT em 1993 por aceitar um ministério do governo Itamar Franco, a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina, atualmente no PSB, disse ontem que não admite mais ser vice de Fernando Haddad, após a formalização da aliança com Paulo Maluf (PP). Ela classificou como constrangedora a união com tudo o que rejeita na política e disse que o deputado representa “o atraso e a falta de ética”. Petistas, perplexos, tentam mudar a decisão. Maluf, que não pode deixar o Brasil por uma ordem de captura da Interpol, fez o anúncio da união em sua própria casa, com a presença do ex-presidente Lula. (O Globo)

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