Arquivo do mês: outubro 2011
Chamadas de 1ª página_20.out.11
O GLOBO – Planalto já avisou que PCdoB perderá Esporte
FOLHA DE SP – Funcionários da Infraero prometem parar 3 aeroportos
ESTADÃO – Procurador pede inquérito no STF sobre Orlando
CORREIO BRAZILIENSE – Procurador pedirá ao STF para investigar ministro do Esporte
VALOR ECONÔMICO – Senado muda distribuição dos royalties do petróleo
ESTADO DE MINAS – Juros: Banco Central baixa em 0,5 ponto a taxa Selic
JORNAL DO COMMERCIO – FBI entra no caso do lixo hospitalar
ZERO HORA – Abertura de inquérito deixa ministro mais perto da demissão
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Legião Urbana – Índios
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Ministério do Esporte tinha QG da propina, diz acusador
Governo cobra R$ 49 milhões que teriam sido desviados da pasta
Delator de um suposto esquema de corrupção no Ministério do Esporte e acusado de desviar R$ 3,2 milhões de convênio, o policial João Dias Ferreira disse que havia uma central de cobrança de propina no ministério. Afirmou que o chefe do escritório era o advogado Júlio Vinha, que despachava ao lado de Ralcilene Santiago, ex-coordenadora-geral de um dos programas do ministério e antiga militante do PCdoB, partido que controla a pasta. Segundo Ferreira, o esquema foi montado pelo PCdoB a fim de arrecadar recursos para campanhas eleitorais. O ministro Orlando Silva depôs na Câmara e chamou João Dias de criminoso, negando qualquer irregularidade. O policial se reuniu com a oposição e se disse ameaçado, mas não apresentou provas. O governo cobra de volta R$ 49,19 milhões de recursos que teriam sido desviados de convênios com o Esporte desde 2006.
Até o TCU entra na malha fina
A Associação dos Servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) está na lista de quem não comprovou o uso correto de verba recebida do Ministério do Esporte. Terá que devolver R$ 2,5 milhões.
No Rio, PCdoB controlou núcleo
O núcleo do Segundo Tempo, na Rocinha, era coordenado por Paulo Martins, o Amendoim, do PCdoB, que diz que o programa acabou por falta de verba. O projeto era controlado por ONG na mira da CGU.
Na Bahia, o xadrez
Em Conceição do Jacuípe, na Bahia, uma associação ligada ao PCdoB e que administra uma fábrica de jogos de xadrez recebeu R$ 9,8 milhões do Ministério do Esporte.
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Chamadas de 1ª página_19.out.11
O GLOBO – Ministério do Esporte tinha QG da propina, diz acusador
FOLHA DE SP – Policial dá nome de 4 ONGs que desviavam verba
ESTADÃO – Dilma tira poder de Orlando e assume decisões sobre Copa
CORREIO BRAZILIENSE – Operação blinda ministro na Câmara
VALOR ECONÔMICO – Procuradoria-Geral vai apurar denúncias
ESTADO DE MINAS – Nova York é aqui: Protesto contra juros no Brasil
JORNAL DO COMMERCIO – Aliados protegem ministro na Câmara
ZERO HORA – Dilma já esvazia poder de ministro ameaçado
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Codinome Beija flor – Barão Vermelho e Cazuza
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ONGs do esporte têm de devolver R$ 26,5 milhões
Devolução foi determinada pela Controladoria-Geral da União, que apontou irregularidades em 67 contratos
De 2006 ao primeiro semestre deste ano, a Controladoria-Geral da União pediu a devolução de R$ 26,5 milhões referentes a contratos com irregularidades no Ministério do Esporte. O valor envolve 67 convênios feitos com ONGs e governos.
Entre os problemas encontrados pelo órgão de controle interno estão compras superfaturadas, entrega de produtos abaixo do acertado e contratação de empresas com sócios vinculados a entidades que receberam recursos da pasta.
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Futuro do ministro do Esporte depende de depoimento hoje
Orlando Silva vai ao Congresso, e Planalto espera explicações convincentes
Acuado pelas denúncias de corrupção em sua pasta, o ministro do Esporte, Orlando Silva, participará hoje de uma audiência conjunta na Câmara para tentar se manter no cargo. Ontem, na África, a presidente Dilma Rousseff elogiou seu subordinado, que, segundo ela, se manifestou “com muita indignação” contra as acusações de que comandaria um esquema de desvio de verbas no programa Segundo Tempo. Nos bastidores do Palácio do Planalto, no entanto, há a convicção de que ele só ficará a frente do ministério se conseguir dar explicações convincentes e provar sua inocência. O ministro voltou a chamar de bandidos os autores das denúncias e tentou jogar para seu antecessor no cargo, o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a responsabilidade por ter se encontrado com o policial militar João Dias Ferreira, um dos seus acusadores. Em entrevista, Orlando Silva disse que foi por recomendação de Agnelo que se encontrou com Ferreira, quando era secretário executivo no ministério, para discutir um projeto da ONG dirigida pelo policial militar, que também era militante do PCdoB, partido de Orlando. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a Polícia Federal investigará as novas acusações.
No reino do PCdoB
As denúncias envolvendo o Ministério do Esporte acirraram a crise entre o PT e o PCdoB, seu tradicional aliado. Com a Copa e as Olimpíadas, o orçamento do ministério cresceu 19% este ano, e a pasta virou alvo da cobiça dos demais partidos da base. O PC do B, mais forte, comprou uma sede de R$ 3,3 milhões em SP há três anos. (O Globo)
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Chamadas de 1ª página
O GLOBO – Futuro do ministro do Esporte depende de depoimento hoje
FOLHA DE SP – Ongs do esporte têm de devolver R$ 26,5 milhões
ESTADÃO – Fifa define que São Paulo terá mais que abertura da Copa
CORREIO BRAZILIENSE – Fantasmas custavam R$ 37 milhões ao GDF
VALOR ECONÔMICO – Para o PCdoB, origem das denúncias está no GDF
ESTADO DE MINAS – Escalada de preços já causa apreensão
JORNAL DO COMMERCIO – Governo cobra explicações de Orlando Silva
ZERO HORA – Verbas para crianças no RS são desviadas, constata sindicância
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Rita Lee – Doce Vampiro
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Artigo publicado n’ O Jornal de Hoje (Natal/RN)
Marchas da indignação contra a roubalheira
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Muitos padres católicos e pastores evangélicos teem condenado em seus sermões o surto desenfreado da roubalheira do dinheiro público; uns mais eloqüentes, outros menos, mas firmes em suas pregações moralizadoras. Mas até agora nenhum se comparou ao arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, na sua prédica da missa de Nossa Senhora Aparecida.
Disse dom Odilo: “Quando não somos mais capazes de reagir e nos indignar diante da corrupção, é porque nosso senso ético também ficou corrompido”. Quero aplaudi-lo, e assinar abaixo dessas colocações.
É pensando assim que tenho acompanhado todas as marchas contra a corrupção mobilizadas pela Internet no Rio de Janeiro. No meu protesto contra os aliciamentos, cala-bocas, peitas e propinas, assumo o bom combate contra a perversão dos ocupantes de cargos públicos nos três poderes.
As marchas e concentrações populares são a resposta da inteligência brasileira ao pavoroso desfile dos casos escandalosos de corrupção nas prefeituras, câmaras municipais, assembléias legislativas, Câmara, Senado, e nos governos estaduais e Federal.
Somos poucos nas manifestações, é verdade, mas estamos seguidamente calcando nas cabeças das pessoas honestas a consciência do maldito capítulo da História do Brasil em que a impunidade triunfa pelo acumpliciamento com os três poderes da República.
É também verdade que se deve ao eco das marchas a queda de cinco ministros envolvidos em casos de corrupção; e, como isso não bastasse, entrou na agenda política dos governantes. É visível a preocupação da presidente Dilma Rousseff em abordar o tema.
A partir do dia 7 de setembro – quando teve início o incentivo das redes sociais para as marchas irem para as ruas e praças em nome da moralidade pública – há uma movimentação espontânea das massas, sem o apoio da mídia nem a participação dos movimentos sociais, em grande parte cooptados por verbas públicas.
Também não contam com o apoio dos partidos de oposição, temerosos de que as reclamações do povo respinguem sobre si. Não se conta com um mínimo de incentivo desses partidos para que sua militância participe individualmente das concentrações.
Aparecem desculpas amarelas para explicar e justificar sua ausência omissa, atitude que não é compartilhada com pequenos partidos de esquerda, como o PCB, PPS, PSOL e PSTU, que sem exibir suas bandeiras participam – pelo menos no Rio de Janeiro – das demonstrações contra a corrupção.
É triste a constatação de que as militâncias do PT e do PC do B, que sempre estiveram presentes nos atos de indignação da sociedade contra os malfeitos do poder central, engavetem os seus princípios, deformem as suas ideologias e reforcem a imaginação popular de que o poder corrompe.
Analisamos igualmente a falta de comparecimento das classes médias (as autênticas, não a do efeito propagandístico do PT-governo). Por que não se faz presente esse seguimento social, que é por formação, defensor da ética na política?
O que afasta da luta cidadã as pessoas de classe média é o medo das perseguições, da perda de empregos e de posições conquistadas, e até da violência física da parte do aparelho de repressão e blindagem dos políticos corruptos e corruptores.
Para mim, isso expõe o não comparecimento de artistas, intelectuais e profissionais liberais, presos a esquemas de financiamento de produções culturais. É certo que tomam conhecimento de atos desabonadores nos corredores ministeriais e estão informados das denúncias não desmentidas.
Que há exceções, há. Em Copacabana, no dia 12, encontramos vários atores, cantores, músicos e jornalistas. Todos assumindo o temor pela acelerada degeneração dos políticos e das instituições republicanas.
É assim. Cidadãos e cidadãs bem informados desprezam a contra-informação da agência central dos corruptos. Não querem desestabilizar o governo Dilma, nem fazer o jogo da oposição de fachada. As marchas da indignação contra a roubalheira se alimentam dos sucessivos escândalos que a imprensa desvenda, sem contudo fazer o jogo de proprietários dos meios de comunicação.
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