Arquivo do mês: agosto 2011

Primeiras págimas_3.ago.11

O GLOBO – Governo consegue barrar CPI, mas aliados alertam para novos perigos

FOLHA DE SÃO PAULO – Pagot defende CPI para o setor de Transportes

O ESTADO DE SÃO PAULO – Contra CPI, Dilma usa até vaga no TCU

CORREIO BRAZILIENSE – Planalto enterra a CPI

VALOR ECONÔMICO – Ministro das Cidades é o próximo a explicar denúncias

ESTADO DE MINAS – Sarney rejeita criação de CPI dos Transportes

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Jogo duro contra CPI envolve até a vaga do TCU

ZERO HORA – Tentativa de CPI naufraga

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Mercado reage mal a plano anticalote dos EUA

Bolsas caem com o temor de efeito negativo de medidas de corte do déficit

O governo americano está, finalmente, autorizado a elevar o teto da sua dívida dos atuais US$ 14,3 trilhões. Pelo texto aprovado pelo Senado e sancionado por Obama, haverá aumento imediato de US$ 400 bilhões e outros US$ 500 bilhões até fevereiro. No futuro, até mais US$ 1,5 trilhão, vinculado à redução do déficit. A análise caberá a uma comissão bipartidária. Com temor de estagnação das economias americana e mundial, as bolsas recuaram. O índice Dow Jones, de Nova York, caiu 2,19%. O Ibovespa perdeu 2,09%.

Washington se torna refém de radicais

Se existe um consenso na crise da dívida, é o de que o inexperiente e radical movimento Tea Party começou a dar as cartas no Partido Republicano e no Congresso. (O Globo)

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Escândalo nos Transportes

Ex-ministro ataca ‘faxina’ de Dilma e lança suspeitas

No primeiro discurso no Senado 27 dias depois de deixar o Ministério dos Transportes sob denúncias de irregularidades, o senador Alfredo Nascimento criticou a faxina promovida pelo governo na pasta comandada por seu partido, dizendo que o PR “não é lixo” e que “carrega as qualidades e alguns dos defeitos de todos os outros partidos”. Ele lamentou a falta de apoio da presidente Dilma Rousseff e fez insinuações sobre o uso da máquina para elegê-la. O PR avisou que não mais votará fechado com o governo no Senado. (Estadão)

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Governo vai gastar até 25% mais para proteger indústria

Benefício será para empresas que se comprometerem a substituir importados

De olho na concorrência estrangeira e disposto a proteger a empresa nacional, o governo Dilma Rousseff anunciou ontem uma nova política industrial que alivia encargos da Previdência, fixa mais prazo e menos juros para financiamentos e institui um “prêmio” de 25% nas licitações para quem se comprometer a gerar empregos e renda no Brasil em vez de comprar importados. Só em desonerações de tributos, são R$ 24,5 bilhões. O plano, chamado Brasil Maior, traz medidas que vinham sendo cobradas pelos empresários, como a desoneração da folha de pagamento, mas ela será restrita aos setores de calçados, confecções, móveis e software, que deixarão de recolher 20% de INSS e passarão a pagar entre 1,5% e 2,5% sobre o faturamento. O Tesouro bancará as perdas. (O Globo)

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Primeiras páginas_3.ago.11

O GLOBO – Cota não eleva ingresso de alunos pobres

FOLHA DE SÃO PAULO – Governo atua para barrar CPI dos Transportes

O ESTADO DE SÃO PAULO – Ex-ministro ataca ‘faxina’ de Dilma e lança suspeitas

CORREIO BRAZILIENSE – PR deixa base. CPI vira queda de braço no Senado

VALOR ECONÔMICO – Nascimento acusa Passos para se defender

ESTADO DE MINAS – Fantasma da CPI bate à porta do governo

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Mais imposto para cartões de crédito

ZERO HORA – A queda do avião da FAB

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Denúncia contra PMDB tem resposta diferente

Jucá pede desculpas à presidente Dilma por irmão ter dito que há corrupção em ministério

Diante das denúncias de que há corrupção no Ministério da Agricultura, comandado pelo PMDB, a presidente Dilma decidiu não agir de imediato, como ocorreu com o PR no Ministério dos Transportes. Mas o PMDB terá de provar que as acusações feitas pelo irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), são apenas briga interna. O partido vai levar o ministro Wagner Rossi, que nega irregularidades na Agricultura, para se explicar na Câmara. Jucá pediu desculpas a Dilma pelas denúncias do irmão, e ela aceitou. (O Globo)

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Na Câmara, Obama aprova o acordo com aliados divididos

Pacote que corta gastos e eleva dívida será votado hoje no Senado

Sem o apoio do seu partido, o presidente Barack Obama conseguiu aprovar, na Câmara dos Representantes, por 269 votos a favor e 161 contra, um pacote que eleva o teto da dívida em US$ 2,1 trilhões e corta gastos em US$ 2,4 trilhões pelos próximos anos. Apenas 95 democratas foram a favor. O pacote é fundamental para evitar que os Estados Unidos entrem em moratória a partir de amanhã, porque o Tesouro não teria autorização para se endividar além do limite de US$ 14,3 trilhões, embora precisasse pagar rendimentos de seus títulos e honrar benefícios sociais. O texto deve ser votado hoje no Senado, de maioria democrata, antes de ir à sanção presidencial. Aguardando a votação que só ocorreu à noite -, os mercados globais fecharam ontem em queda. O temor em relação à economia europeia também fez com que o euro recuasse 1,03% frente ao dólar. (O Globo)

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Primeiras páginas_2.ago.11

O GLOBO – Denúncia contra PMDB tem resposta diferente

FOLHA DE SÃO PAULO – Investigação do TCU revela descontrole de gastos da Agricultura

O ESTADO DE SÃO PAULO – Planalto chama PR antes de ex-ministro discursar

CORREIO BRAZILIENSE – Obama evita o calote, mas recessão ameaça

VALOR ECONÔMICO – Plano Brasil Maior sai e desonera folha de salários

ESTADO DE MINAS – PMDB é novo alvo da crise

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Atenção total no discurso de Nascimento

ZERO HORA – Novo Ensino Médio prevê mais horas letivas

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Artigo

Sem disputar, o Brasil já ganhou a Copa da Corrupção

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

O sorteio das chaves para as eliminatórias da Copa do Mundo na Marina da Glória, Rio de Janeiro, marcou o início do evento que ocorrerá em 2014. Pelo exemplo do gasto de R$ 30 milhões para a solenidade, pode-se concluir quanto entrará nos bolsos dos corruptos do dinheiro público.

Sim, porque na África do Sul, para o mesmo acontecimento, o desembolso foi inferior a R$ 3 milhões, o que representou – em percentual – apenas 10% do dinheiro dos cariocas que o prefeito Eduardo Paes atirou às feras.

Essa choradeira com as verbas públicas tem um contraponto: diz-se que vale a pena gastar, mesmo deixando roubar, porque os jogos e o fluxo turístico renderão para a economia brasileira calculadamente R$ 150 bilhões!

Além desse extraordinário lucro previsto (o que não ocorreu nas copas anteriores em países diversos) os preparativos darão oportunidades para os diversos setores produtivos, a construção civil nas obras de infraestrutura; turismo na hotelaria e atividades no campo do artesanato e gastronomia.

Comenta-se até que muito dinheiro advirá na área de serviços, notadamente transportes, telefonia e internet. E com isso deduzimos que grandes e pequenas empresas e profissionais liberais desfrutarão de vantagens ilimitadas.

Tudo muito bonito, mas não entro no bloco cujos estandartes e até o samba-enredo falam que “A Copa possibilita o desenvolvimento empresarial” e “Benefícios de longo prazo”. Temos, aqui no Rio, o triste exemplo dos Jogos Pan-americanos para desmentir o falso ufanismo de conhecidos “granadeiros”, como o governador Sérgio Cabral.

Basta que se juntem às conhecidas “empresas” bem relacionadas com os governos municipal, estadual e federal, as célebres consultorias e as infalíveis ONGs do PC do B e do PT, ávidas de fazer caixinhas para as eleições do ano que vem.

Por falar em ONGs, tivemos uma incrível intervenção do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, no seminário “Fóruns do Planalto”, dizendo que o Planalto está atento para evitar, entre as ONGs “a picaretagem que infelizmente também grassa e cresce” (sic).

Sua Excelência Pelega até surpreendeu alguns puxa-sacos reconhecendo dificuldades para controlar as ONGs, da concessão de verbas públicas à prestação de contas. Para ele, pensando como petista, somente a criação de “um departamento-monstro para dar conta de nota por nota, manter fiscalização para evitar a picaretagem nas ONGs e outras entidades criadas para auferir recursos para os criadores”.

Quem vê um alto comissário do PT-governo falar assim até se admira. Mas Carvalho não para aí, se enrola na depravação que ele próprio constatou, defendendo que se continue a dar verbas para as tais ONGs propensas à fraude. É uma atitude típica do lulo-petismo.

É que no parto do governo lulo-petista nasceram gêmeas a corrupção e a impunidade, e o parteiro, Lula da Silva, muito se orgulha disso.

Em nome da verdade, porém, devemos dizer que o assalto ao Erário vem de longe e não apenas no Ministério dos Transportes. Não há exceção nos ministérios e nas empresas estatais para a ação dos corruptos e corruptores.

É bom registrar que antes havia punição. O pranteado ex-presidente Itamar Franco afastou seu chefe da Casa Civil para ser investigado, e ele foi absolvido; por suspeição, o lulo-petismo apenas afastou Zé Dirceu, Palocci e Erenice Guerra, sem investigá-los nem puni-los.

Suspeitos e imunes também, são os contratos da Copa, liberados pelo Congresso de licitação, como quis Dilma. Os negócios – da compra de uma caixa de fósforo ao aluguel de aviões, passando pela venda de ingressos – estarão à solta. Os grandes negócios terão falcatruas de todo tipo, por debaixo do pano, é claro; os médios e pequenos negócios terão uma supervisão independente que exigirá médias e pequenas propinas.

Aos que duvidam dessas reflexões que fazemos, aconselhamos olhar para os poderes republicanos. As três instituições que deveriam, em tese, preservar o patrimônio público e fiscalizar as atividades privadas, estão infiltradas (ou aparelhadas) pela bandidagem.

 

 

Concessionárias públicas lideram queixas no Procon

Operadoras de energia, telefonia e água foram as que mais atormentaram o consumidor em 20 de 24 Estados

As empresas de energia elétrica, de telefonia e de água e esgoto foram as que receberam o maior número de reclamações em 20 dos 24 Estados em que os Procons estão presentes. Concessionárias de serviços públicos superaram bancos e redes de varejo na liderança dos rankings de queixas dos consumidores. Um dos principais motivos apontados pelos especialistas para a piora do serviço público é o descompasso entre a demanda e os investimentos. “Os setores de telecomunicações e de energia foram privatizados porque o Estado não tinha condições de investir. Mas a setor privado não está fazendo o investimento necessário”, afirma o professor Francisco Vignoli, do departamento de planejamento e análise econômica da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo. (Estadão)

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