Arquivo do mês: agosto 2011
Chamadas de primeira página_11.ago.11
FOLHA DE SÃO PAULO – Dilma chama de ‘acinte’ ação da PF
ZERO HORA – Escândalos: Postura de Dilma frente a denúncias irrita aliados
VALOR ECONÔMICO – PMDB e aliados paralisam votações na Câmara
O ESTADO DE SÃO PAULO – Cúpula do Turismo deu aval a fraude em convênios
CORREIO BRAZILIENSE – Máfia do Turismo contratou filho de ministro do TCU
O GLOBO – Dilma: base se rebela e obstrui votações
JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Base aliada faz greve branca na Câmara
ESTADO DE MINAS – Quadrilha do turismo teria laços com TCU
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Rio revive trauma do ônibus 174
Três homens armados com granadas fazem 20 reféns e deixam quatro feridos, na Presidente Vargas
Uma tentativa de assalto a um ônibus frescão (Praça Mauá-Caxias) ontem à noite, em pleno Centro do Rio, levou a cidade a reviver o trauma do ônibus 174 – o assalto com reféns que terminou com mortes no Rio, em 2000. Durante cerca de uma hora, 20 passageiros e o motorista foram mantidos reféns por três homens armados de pistolas e granadas. O motorista conseguiu acenar para uma radiopatrulha da PM, que pediu reforço. Um quarto bandido conseguiu escapar, levando como refém uma passageira. Cinco carros da PM cercaram o ônibus, e o trânsito na Presidente Vargas foi interditado por três horas. O veículo tentou furar o bloqueio, houve perseguição e intensa troca de tiros. Quatro pessoas foram baleadas duas passageiras, um pedestre e um PM. Uma das mulheres foi baleada no tórax e chegou ao Hospital Souza Aguiar em estado grave. Com o ônibus sob o controle da quadrilha, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) chegaram ao local e negociaram a libertação dos passageiros. Às 21h35m, a Secretaria Estadual de Segurança deu oficialmente por encerrado o sequestro, com a rendição dos bandidos.
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PF prende 35 no Turismo, e governo reclama de ‘abuso’
Novo escândalo atinge PMDB e petista ligado a Marta Suplicy
Em mais um escândalo na Esplanada dos Ministérios, a Polícia Federal prendeu ontem 35 pessoas por desvio de recursos do Turismo, entre elas o secretário executivo da pasta, Frederico Silva da Costa (indicado pelo PMDB com apoio do PTB), o ex-presidente da Embratur Mario Moyses (ligado ao PT e à senadora Marta Suplicy) e o secretário Colbert Martins, ex-deputado pelo PMDB da Bahia, além de servidores e empresários. “O que a gente sabe é que o dinheiro chegava às mãos deles (Costa e Moyses) por esse esquema”, afirmou o diretor executivo da PF, Paulo de Tarso Teixeira, referindo-se ao desvio de recursos via emendas parlamentares. Só num dos endereços do diretor executivo da ONG Ibrasi, Luiz Gustavo Machado, também preso, policiais encontraram R$ 610 mil em espécie. Os valores desviados podem superar a casa dos R$ 10 milhões. O PMDB e o Planalto saíram em defesa do ministro do Turismo, Pedro Novais, alegando que os fatos aconteceram antes de ele assumir. Líderes governistas acusaram a Justiça e o Ministério Público de abuso, e a ministra Ideli Salvatti chegou a dizer que Novais foi vítima de “armação da imprensa” . (O Globo)
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Artigo
Não sei qual a droga pior, o crack ou a corrupção
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Há uma discussão séria, importante, nos círculos intelectualizados do País: a internação compulsória para tratamento de viciados no crack. Já dei minha opinião no Blog e no Twitter a favor da medida que, em verdade, atropela alguns princípios médicos, inclusive o que era considerado fundamental, o consentimento espontâneo do drogado.
Os especialistas julgavam que seria indispensável a colaboração voluntária do dependente químico na primeira fase da abstinência, consciente do sofrimento pessoal pelo organismo sujeito ao uso da droga.
Tudo bem. Isto valeu nas primeiras incursões da Medicina no mundo do álcool, maconha, cocaína e medicamentos causadores de dependência, como inalantes e comprimidos soporíferos, tranqüilizantes ou excitantes.
Hoje a coisa mudou de figura. Há uma epidemia de consumo de drogas, as citadas e mais o terrível, o crack, accessível a todos, de mendigos a financistas… É aterrorizante por enlouquecer, transmitir e matar. Assim, qualquer tentativa é válida para conter este malefício.
Há também outras drogas que prejudicam como nunca na história deste País: são os subprodutos da política, como o crack o é da cocaína. É o partidarismo sectário, a distorção ideológica, a demagogia mentirosa e a corrupção, esta última, a pior delas.
Confesso que não sei qual das drogas é a pior, o crack ou a corrupção, mas sugiro – ou melhor – exijo, que ambas recebam um tratamento de choque obrigatório. O partidarismo sectário, a distorção ideológica e a demagogia mentirosa até podem ser curadas democraticamente, pelo voto.
Mas a corrupção, não. Estudemos a conjuntura nacional e os seus pontos de atrito e crise. Há problemas com a presença do “ex” Lula; com o Código Florestal, com a Comissão da Verdade, e até na troca ministerial de rima ruim, do Jobim pelo Amorim. Nenhuma dessas questões, porém, é tão crucial como o enfrentamento da corrupção.
A presidente Dilma – primeira mandatária da Nação – está quase refém dos corruptos e corruptores. Acho, sinceramente, que deve inquietar-se, exigindo de si um cuidado diuturno com a ameaça permanente dos 300 picaretas do Congresso Nacional, aos quais se somaram muitos dos seus companheiros de partido estimulados pelo seu antecessor.
Esta ameaça é real e iminente, que cresceu durante oito anos de uma parceria público-privada para a perversão dos valores éticos e morais, com Lula acoitando e passando a mão na cabeça dos assaltantes do Erário.
Durante oito anos, Lula e o lulo-petismo investiram contra a liberdade de imprensa, por que só a imprensa exercita uma fiscalização eficaz e o controle da administração pública. É a reportagem investigativa o pertinaz inimigo da corrupção municipal, estadual e federal.
Sorte para o Brasil que “elles” não conseguiram calar a imprensa livre; infiltraram jornalistas chapas-brancas nos meios de comunicação, contrataram mercenários e criaram centenas de órgão instrumentais da informação, inclusive na Rede Social.
Mas, embora com quadros rarefeitos, a mídia independente (e a espontaneidade da cidadania nas ferramentas da Internet) levanta dados e informações sigilosas que auxiliam o combate às autoridades cegas, surdas e mudas, que não veem, que não ouvem ou se calam perante as denúncias.
É diante desse quadro assustador, mas não incorrigível, que Dilma deve atuar, submetendo o governo ao seu controle, liderando o seu partido e enfrentando enxuta e verdadeiramente a opinião pública.
No governo, deve demitir e ordenar ação policial e judiciária para punir os possíveis ladrões do Erário; no partido, evitar a depravação total da organização, mantendo os princípios ideológicos originais, como no caso da democracia interna que o lulo-petismo quer exterminar.
O PT não pode continuar fingindo que é um partido de novo tipo. Deve, isto sim, estimular a luta interna – que o fortalece – e não se sujeitar ao caudilhismo, reduzindo-se a obediência dos pelegos arrivistas, como Lula quer fazer na capital paulistana.
Com tais medidas a Presidente pode ficar cara-a-cara com a Nação Brasileira.
Ministério da Agricultura é alvo de devassa
A Controladoria Geral da União (CGU) recolheu ontem computadores usados no Ministério da Agricultura por servidores suspeitos de integrar um esquema de fraude em licitações e pedidos de propina. Milton Ortolan, ex-secretário executivo da pasta, que pediu demissão após a divulgação das denúncias, terá que se explicar à Comissão de Ética da Presidência. Ortolan era homem de confiança do ministro Wagner Rossi, elogiado ontem pela presidente Dilma. “Não é ele que está em questão”, disse ela.
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Tsunami e não “marolinha”
Crise atinge bolsas, servidor e ameaça Natal do brasileiro
O ataque de nervos que tomou conta dos mercados intriga economistas. Seria mera especulação ou investidores voltaram a levar a sério a Standard & Poor’s? Sem credibilidade, desde os erros capitais que empurraram o mundo para o abismo em 2008, a companhia de classificação de risco pôs o planeta em pânico outra vez após declarar que os Estados Unidos já não seriam, pela primeira vez na história, o país mais confiável para se investir. O impacto do anúncio, feito na sexta-feira à noite, foi sentido com toda força ontem. Desde 2008, as bolsas não caíam tanto. A de São Paulo, que chegou a desabar quase 10%, fechou o dia em baixa de 8,08%. A presidente Dilma pediu cautela e observação, mas incentivou o brasileiro a não deixar de consumir, repetindo o conselho dado por Lula três anos atrás quando ocorreu o crash do subprime americano. Com receio de um Natal fraco, o comércio cobra do governo a redução da taxa de juros e a garantia de crédito. Na indústria, é grande o temor de que o setor seja afetado por uma queda no volume de encomendas. Quem também deve sentir no bolso o impacto da crise são os servidores públicos. “Pedir aumento de salário não adianta”, avisou o ministro Guido Mantega, ao sair de encontro com Dilma. (Correio Braziliense)
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Chamadas de capa_9.ago.11
O ESTADO DE SÃO PAULO – CGU apreende computadores da Agricultura
CORREIO BRAZILIENSE – Crise atinge bolsas, servidor e ameaça natal do brasileiro
O GLOBO – Ministério da Agricultura é alvo de devassa
FOLHA DE SÃO PAULO – Em um dia, Vale e Petrobras perdem R$ 42,6 bi
JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Ministro admite disputa política na Agricultura
ZERO HORA – Bolsas têm pior dia desde crise de 2008
VALOR ECONÔMICO – Bolsas sofrem fortes quedas em todo o mundo
ESTADO DE MINAS – DNIT: Interinos se insurgem contra Dilma
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BC europeu decide comprar títulos para evitar contágio
Após reunião de emergência, Banco Central anuncia ‘intervenção decisiva’ para proteger Itália e Espanha
Em uma manobra de emergência, os Bancos Centrais europeu e de 17 países prometem fazer hoje uma “intervenção decisiva” para proteger Itália e Espanha da turbulência financeira global, informam os correspondentes Andrei Netto e Jamil Chade. O custo para rolar as dívidas italiana e espanhola deve disparar após o rebaixamento das notas de títulos dos Estados Unidos, na sexta-feira – o que aumentou suspeitas sobre a capacidade de países ricos honrarem compromissos. Autoridades que participam de fóruns com o G7 e G20 correram contra o relógio ontem para anunciar medidas antes da abertura das bolsas asiáticas. Além de comprar títulos da Itália e da Espanha, elas pretendem injetar liquidez para evitar uma paralisia de créditos entre bancos comerciais. Para investidores, o anúncio pode ter vindo tarde demais.
Países do G20 decidem manter títulos dos EUA
Os países do G20, grupo das 20 maiores economias do planeta, não pretendem desfazer-se de títulos do Tesouro norte-americano, apesar da decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s de rebaixar a nota desses papéis.
Ao menos dois terços da dívida dos EUA com países estrangeiros estão nas mãos do G20, que realizou uma teleconferência de seus ministros da Economia e presidentes de bancos centrais.
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Chamadas de capa_8.ago.11
O ESTADO DE SÃO PAULO – Dilma defende ministro, mas oposição cobra ‘faxina’
CORREIO BRAZILIENSE – Militares reivindicam verbas
O GLOBO – Planalto blinda PMDB
FOLHA DE SÃO PAULO – Ministro usa funcionários de estatal em seu gabinete
JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Oposição cobra faxina também na Agricultura
ZERO HORA – Rossi vai ao Senado para explicar nova denúncia
VALOR ECONÔMICO – CNJ traça mapa da corrupção na Justiça
ESTADO DE MINAS – Sombra de Lula é cada vez menor no time de Dilma
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Cresce o medo da recessão global
Na pior crise enfrentada pelo Europa desde a segunda guerra mundial, o mundo assiste à tormenta que está levando Itália e Espanha à beira do abismo. Já não se trata de socorrer países de economias periféricas, como Grécia, Irlanda e Portugal. Os sintomas da gravidade da situação são evidentes: na sexta-feira, as Bolsas européias tiveram o pior desempenho em três anos. A origem do desastre está na irresponsabilidade fiscal dos governos. E ninguém espera ajuda dos Estados Unidos, que a essa altura, estão preocupados apenas em sair do atoleiro. A previsão é de que o aperto perdure, por pelo menos, cinco anos. (Correio Braziliense)
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