Arquivo do mês: julho 2011

Escândalo nos Transportes

Pagot: Paulo Bernardo recebia as empreiteiras

Luiz Antonio Pagot, um dos pivôs do escândalo no Ministério dos Transportes, diz ter provas de que empreiteiras eram recebidas pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), antes de procurarem o ministério, conta Jorge Bastos Moreno. Pagot vai depor terça-feira no Congresso. Ontem, o senador Blairo Maggi (PT-MT), padrinho de Pagot, decidiu recusar o cargo de ministro dos Transportes alegando conflito de interesses. Uma das empresas dele, a Hermasa Navegação da Amazônia, recebeu R$ 113,5 milhões do Fundo de Marinha Mercante. O fundo é formado com recursos públicos, e o diretor que administra a liberação do dinheiro foi indicado pelo PR.

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Primeiras páginas_10.jul.11

O GLOBO – Verba de reconstrução é desviada para propina

FOLHA DE SÃO PAULO – PR comanda máquina do Dnit em 9 Estados e no DF

O ESTADO DE SÃO PAULO – Documentos revelam fraude em licitação de R$ 300 mi da Petrobras

CORREIO BRAZILIENSE – Não há trens. Só roubos e depredações

ESTADO DE MINAS – As obras que Dilma inaugurou… e esqueceu

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Mensalão ressurge e surpreende petistas

ZERO HORA – Corrupção muda táticas para escapar de controles

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Alan Jackson – Remember When

http://youtu.be/HnM99Z6QGZ8

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Sinopse das revistas semanais

VEJA

Capa –As lições dos campeões * Entrevista: Derrick Rossi * O “Codex cabralensis” * O mensalão do PR * Macunaímas petistas * Madraçal do Planalto * Honra ao mérito * Economia/Política: Carre-Pão,  A luta para nascer * Internacional: Um governador rumo à cadeia

ÉPOCA

Capa – Reportagem: Está na hora de ficar milionário * BNDES: Bom negócio para quem? * Os presidentes, segundo Itamar (1930-2011) * Os ministros indesejados * O bolsa imigração * “Eu só assinei”, diz Pezão * Entrevistas: Jair Bolsonaro e Marco Maia * O trem-bala e o PT de Campinas * Requião, o amarelão * Chávez: Com Cuba, na saúde e na doença * Mundo: A casa de Murdoch caiu * Saúde: O fígado sofre em silêncio * Em contexto: O ataque do Google * Paulo Renato Souza: O homem que mudou a política educacional do país (1945 – 2011)

IstoÉ

Capa – Reportagem: A superação da dor * Ministro a serviço de um partido * 1.300 km de falcatruas * Corrupção de papel passado * O mistério de Juan * Por que Dilma ama FHC * Prefeitos na cadeia * Um brasileiro na elite da ONU * Um hacker que abala a república * Entrevista: George Vittorio Szenészi * Os dividendos do Prouni * No rastro de Battisti “Jornal argentino diz que Brasil espionou Juan Perón” * Economia: A aposta de Abílio * Internacional: A Venezuela na corda bamba * Sem avisar o governo federal, José Serra pediu ajuda dos EUA na área da segurança ” * O drama dos brasileiros presos no Exterior

Istoé Dinheiro

Capa – Reportagem: A batalha mais difícil de Abílio * Graziano chegou lá * Cavalo de Tróia: Tragédia grega * Entrevista: Marcelo Neri, economista da FGV * Economia: O novo código do BNDES * Investidores: Quem é careta? * Entrevista: Makhtar Diop * Finanças: Dinheiro aos borbotões * A saúde enfrenta o pregão * 10 perguntas para o Ministro Valmir Campelo * A corrida das marcas

Carta Capital

Capa – É a hora: A gestação do governo de Dilma * Sérgio Cabral, o arrependido * Mera coincidência? * Longe de um final feliz * Entrevista: José Graziano, eleito diretor-geral da FAO * O futuro incerto de Marina * Por um Estado forte * Duelo de interesses * Vende-se o Partenon * Entrevista: Fausto De Sanctis * O vácuo de poder na Venezuela * Democracia ou catástrofe

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Propinas no Dnit

Pagot: Paulo Bernardo recebia as empreiteiras

Luiz Antonio Pagot, um dos pivôs do escândalo no Ministério dos Transportes, diz ter provas de que empreiteiras eram recebidas pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), antes de procurarem o ministério, conta Jorge Bastos Moreno. Pagot vai depor terça-feira no Congresso. Ontem, o senador Blairo Maggi (PT-MT), padrinho de Pagot, decidiu recusar o cargo de ministro dos Transportes alegando conflito de interesses. Uma das empresas dele, a Hermasa Navegação da Amazônia, recebeu R$ 113,5 milhões do Fundo de Marinha Mercante. O fundo é formado com recursos públicos, e o diretor que administra a liberação do dinheiro foi indicado pelo PR.

Procurador: mensalão foi pior ataque à democracia

Pena de Dirceu pode somar 111 anos de prisão, e a de Valério, 1.727 anos

Cinco anos depois do início da ação contra os envolvidos no mensalão do governo Lula, a Procuradoria Geral da República reafirma que uma quadrilha chefiada pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, usou dinheiro público para comprar apoio no Congresso. “Foi um plano criminoso voltado para a compra de votos no Congresso. Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber”, afirmou o procurador-geral, Roberto Gurgel, nas alegações finais ao Supremo Tribunal Federal. Gurgel pediu a condenação de 36 pessoas. A pena de Dirceu pode ir a 111 anos de prisão, e a de Marcos Valério, a 1.727 anos. (O Globo)

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Primeiras páginas_9.jul.11

O GLOBO – Procurador: mensalão foi pior ataque à democracia

FOLHA DE SÃO PAULO – Mensalão teve R$ 75 milhões em empréstimo falso, diz Gurgel

O ESTADO DE SÃO PAULO – Procurador vê Dirceu à frente de ‘suborno’

CORREIO BRAZILIENSE – Mensalão corre risco de nunca ser julgado

ESTADO DE MINAS – Planos de saúde têm reajuste de 7,69%

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Pedida a condenação de 36 mensaleiro

ZERO HORA – Planos de saúde têm reajuste de até 7,69%

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Rita Lee, John e Fernanda Takai – O amor em pedaços

 

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Artigo

Os números e o DNA dos governos do PT

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

O tempo, estimado em números, mostra-se negativo para o governo Dilma. Nos seus 180 dias na chefia da Nação e a queda de três ministros (dois por suspeita de corrupção), a Presidente nada fez de importante a não ser pagar contas do PAC assumidas pelo governo Lula.

Também os números, na aritmética do economês, vê-se que do total de pagamentos despendidos em 2011, nada menos do que 87% (ou R$ 10,6 bilhões) se refere a “restos a pagar”, quase tudo atribuído ao filho que Dilma reconheceu – no cartório da opinião pública – e batizou como PAC.

Os números da matemática elementar da administração do programa, trazem um péssimo resultado, porque o PAC é, na verdade, um filho perdulário, irresponsável e preguiçoso. Não cumpre as tarefas e quando ensaia fazê-las, não sabe gerenciá-las.

A certidão de nascimento do PAC foi válida na campanha eleitoral passada, e se continua a ser apenas um papel, não foi por falta de dotações, números abundantesem reais. De R$ 1,6 bilhão destinados à Saúde para as Unidades de Pronto Atendimento, por exemplo, apenas R$ 120 mil foram pagos até agora.

E a cobrança que o Ministério faz de R$ 480,2 milhões neste ano, na conta das UBS, não tem sentido, porque não se cavou a vala para o alicerce de uma só..

Constata-se, também, que os subsídios embutidos em programas do PAC no primeiro semestre deste ano somaram R$ 2,92 bilhões, ou seja, 26% do total, correspondendo a mais de 90% do aumento dos gastos em 2011.

Depois do que ocorreu no Ministério dos Transportes, dá para desconfiar, e pedir aos órgãos competentes para redobrar a vigilância. À oposição – me perdoem àqueles que fazem uma oposição de fato – não adianta instigar, sendo melhor esperar que os bons repórteres investigativos da chamada grande imprensa, trabalhem.

Parece-me necessário apelar para a Rede Social, pedindo informações e análises sobre as operações financeiras do governo central e dos seus órgãos auxiliares, como o BNDES, na convergência do desconfiômetro da opinião pública.

É bom que não esqueçamos que a quadrilha responsável pelos escândalos nos Transportes ainda se mantém como dantes e já se articula para voltar triunfante para recolher os produtos do saque ao Erário. É uma organização antiga manobrista do esquema de deterioração do aparelho de estado.

Chega de canalizar o patrimônio nacional para enriquecer picaretas como Palocci, Fabio Luis da Silva – o Lulinha, e Gustavo Moraes Pereira, este último, filho de Alfredo Nascimento, mais capaz de enriquecer em menos tempo do que os outros dois.

A fantástica trajetória dos três suspeitosos exemplos de enriquecimento ilícito que estão na ordem-do-dia, deve sensibilizar a todos que querem passar o Brasil a limpo. No caso

mais próximo, de Gustavo, é bom dizer-se que a sua performance de multiplicar o capital de R$ 60 mil para R$ 52 milhões, um gigantesco crescimento de 86.500%, superou a carreira inteligente de Lulinha e ultrapassou todas as “consultorias” dos pelegos, principalmente a de Palocci.

E não é um fato novo como querem. Não foi a reportagem d’O Globo, mas uma denúncia do repórter Claudio Dantas Sequeira, contida numa edição da Istoé de 2009, relatando o sucesso do jovem Gustavo.

Isto, porém, não é importante. Significativo (adjetivo muito usado nos discursos parlamentares dos pelegos) é a origem de Gustavo, Lulinha e Palocci, cujo êxito vem da ligação com os governos do PT.

E em todas essas malhas tricotadas pela cultura da corrupção, encontramos o DNA das empreiteiras que, no dizer de um tuíter, conseguem juntar governistas e oposicionistas em sua defesa, como financiadoras de campanhas de gregos e troianos. 

 

 

Primeiras páginas_8.jul.11

O GLOBO – PR veta preferido de Dilma, que convida Blairo Maggi

FOLHA DE SÃO PAULO – PT mandava tanto quanto o PR, afirma ex-diretor do Dnit

O ESTADO DE SÃO PAULO – Transportes tinha comitê para administrar propinas

CORREIO BRAZILIENSE – Blairo Maggi, o novo nome da crise nos transportes

VALOR ECONÔMICO – Pagot diz que ex-ministro controlava gastos

ESTADO DE MINAS – Marina Silva deixa PV sem definir nova filiação

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Ex-diretor do Dnit sai para o contra-ataque

ZERO HORA – Gurgel mantém 37 réus no caso do mensalão

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