Arquivo do mês: julho 2011

Transportes tira mais três, e PR ameaça retaliar Dilma

Já são 16 os afastados; novo ministro diz que ‘ajustes’ vão continuar

A presidente Dilma Rousseff demitiu mais três da estrutura do Ministério dos Transportes, sendo um deles da Valec, a estatal que administra ferrovias, e dona de uma empresa de transportes suspeita de receber dinheiro público. Os três afastados ontem são ligados ao PR, partido que comandava o suposto esquema de corrupção no ministério. Desde o início da crise, 16 já perderam os postos. O PR, que deve continuar a sofrer com novas demissões, já ameaça romper com o governo e sair da base aliada, além de retaliar no Congresso, apoiando as convocações dos ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) para depor sobre os aloprados. Em visita a Pernambuco, o ministro Paulo Sérgio Passos avisou que “os ajustes” nos Transportes vão continuar. Analistas políticos acham que, com a faxina, Dilma pode perder apoio de aliados, mas ganha o da sociedade. (O Globo)

  • Comentários desativados em Transportes tira mais três, e PR ameaça retaliar Dilma

Primeiras páginas_21.jul.11

O GLOBO – Transportes tira mais três, e PR ameaça retaliar Dilma

FOLHA DE SÃO PAULO – Perícia atesta fraude na criação da sigla de Kassab

O ESTADO DE SÃO PAULO – Petista do Dnit tenta negociar permanência, mas Planalto veta

CORREIO BRAZILIENSE – BC eleva a taxa anual para 12,50%

VALOR ECONÔMICO – Justiça bloqueia bens do governador do Distrito Federal

ESTADO DE MINAS – Servidor federal no alvo da Ficha Limpa

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Juros sobem pela quinta vez consecutiva

ZERO HORA – Temor da inflação faz juro subir

  • Comentários desativados em Primeiras páginas_21.jul.11

A tragédia da corrupção

Dilma amplia faxina e varre mais seis nos Transportes e demitidos, ligados ao PR, que cobram a saída de diretor do PT

Depois de afastar sete pessoas do Ministério dos Transportes por denúncias de corrupção, incluindo o ex-ministro Alfredo Nascimento, a presidente Dilma Rousseff demitiu mais seis ontem, todas ligadas ao PR. O partido reagiu cobrando também a demissão de um petista, o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron. Um técnico dos Transportes explicou que as demissões de ontem – três servidores dos Transportes e outros três ligados ao Dnit – quebram a “espinha dorsal” de dois grupos que estavam à frente do órgão. Luiz Antonio Pagot, o diretor-geral afastado que será demitido do Dnit quando voltar de férias, se disse “constrangido e indignado’ com a crise. A oposição tenta convocar o atual ministro, Paulo Sérgio Passos, para se explicar no Congresso ainda durante o recesso. (O Globo)

  • Comentários desativados em A tragédia da corrupção

Primeiras páginas_20.jul.11

O GLOBO – Obras do PAC na Rocinha desaceleram

FOLHA DE SÃO PAULO – Faxina derruba mais seis nomeados dos Transportes

O ESTADO DE SÃO PAULO – ‘Faxina’ nos Transportes derruba mais seis e continua

CORREIO BRAZILIENSE – O brasileiro virou bobo da corte

VALOR ECONÔMICO – Dilma demite mais seis dos Transportes

ESTADO DE MINAS – Dnit desgovernado. Nós somos as vítimas

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Novas demissões abalam a pasta dos Transportes

ZERO HORA – PSDB tentará levar ministro ao Congresso

  • Comentários desativados em Primeiras páginas_20.jul.11

Primeiras páginas_19.jul.11

FOLHA DE SÃO PAULO – Irmão de chefe do Dnit em MT tem contratos dos Transportes

O GLOBO – Das verbas desviadas, 70% são de Saúde e Educação

O ESTADO DE SÃO PAULO – Contrariando Carvalho, Dilma demitirá diretor do Dnit

CORREIO BRAZILIENSE – Ninguém escapa no DNIT

VALOR ECONÔMICO – Planalto esvazia Dnit após crise nos Transportes

ESTADO DE MINAS – Sobram crise e verba nos Transportes

JORNAL DO COMMERCIO – Crise derruba mais dois nos Transportes

ZERO HORA – Oposição ignorará recesso pela CPI dos Transportes

  • Comentários desativados em Primeiras páginas_19.jul.11

Gal Costa – Folhetim

 

  • Comentários desativados em Gal Costa – Folhetim

Artigo

A UNE já não é a mesma. Apelegou-se e é servil

Miranda Sá E-mail: mirandasauol.com.br

Em nenhuma parte do mundo, o servilismo e a bajulação foi característica da juventude, muitíssimo menos da juventude estudantil. A História do Brasil registra a grandeza dos estudantes desde as revoltas coloniais.

Essa participação saiu das primeiras escolas jesuítas, nascendo com o nativismo. O povo paulista reuniu-se no Pátio do Colégio para aclamar Amador Bueno, rei do Brasil, e os maranhenses registraram a Revolta de Beckman.

Vibrantes cores desenham a Guerra dos Mascates em Pernambuco, nas Minas Gerais tivemos a Revolta de Felipe dos Santos e a Guerra dos Emboabas – quando pela primeira vez se falou em “República”.

Estudantes chegados da Europa e dos Estados Unidos conspiraram e participaram da Conjuração Mineira, da Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, da Revolta dos Alfaiates, na Bahia, e na Confederação do Equador, as lutas pernambucanas da independência.

Como deixar de registrar os heróis da luta anti-escravagista nas escolas de Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo? O modelo original do estudante contestador nasceu com Castro Alves e Tobias Barreto.

Nos meados do século XIX e no alvorecer do século XX iniciaram-se os conflitos inspirados nos princípios libertários, democráticos e humanistas da Revolução Francesa, e o alagoano Silvio Romero já divulgava idéias socialistas.

Ao lado dos sindicatos de inspiração anarquista vieram as primeiras associações estudantis, e conspirações de jovens militares que marcaram na memória dos patriotas os movimentos de vinte e dois e vinte e quatro.

Voluntários na Primeira Grande Guerra e instigadores da participação do Brasil no combate ao nazi-fascismo, os estudantes já conheciam a sua entidade máxima, a União Nacional dos Estudantes.

Foi em nome dessa entidade, reverenciada por várias gerações, que um grupo de pelegos cooptados pelo PT-governo através de verbas, passagens e outros mimos, fizeram um congresso em Goiânia, Goiás.

Este encontro, antagônico ao de Ibiúna e ao movimento dos caras-pintadas, recebeu milhões de reais das empresas estatais e, por baixo do pano, do próprio governo federal. Só a Petrobras entrou com quatro milhões de reais…

O ineditismo não ficou somente na subalternidade ao poder, na ausência de críticas, e sem nenhum comentário sequer sobre a qualidade do ensino, a escola pública e o imobilismo das universidades federais: foi incomum, nunca antes visto neste país a presença do ex-presidente Lula, que se representa como exemplo da vitória do semi-analfabetismo no Brasil.

Poderia ser outro operário, como tantos outros autodidatas, que jamais negaram que alisar os bancos escolares é um mérito individual e social, a base do conhecimento que constrói o futuro.

Tivemos no Congresso vários representantes da classe trabalhadora. Um deles, o ex-deputado comunista Roberto Morena era marceneiro, e participou da guerra republicana espanhola.

Morena estudou línguas, História e Economia e escrevia para várias publicações. Impedido de se reeleger por um tribunal fascista na década de cinqüenta, despediu-se da tribuna de agradecendo ao destino, que lhe deu a oportunidade de fazer as cadeiras da Câmara Federal e, um dia, ter sentado numa delas.

 Houve muitos outros e ainda hoje há alguns operários que estudam e defendem um Brasil democrático e livre de injustiças. Ao contrário de Lula, que aproveitou os holofotes do Congresso Chapa Branca para atacar a liberdade de imprensa e a expressão do pensamento.

Esses ataques a jornais e jornalistas, registram uma tendência totalitária, aquela que fez Mussolini trair o sindicalismo e abandonar o Partido Socialista Italiano para estabelecer a ditadura fascista.

A História dá este exemplo para muitos. Mas não para os delegados ao congresso da UNE, entre os quais não houve um só que defendesse a liberdade de imprensa e de expressão. É neste solo fértil de ignorância histórica que se planta a semente dos regimes de partidos únicos e do culto da personalidade…

 

 

 

Dnit e Valec têm contratos com empresas suspeitas

Fornecedoras de mão de obra são acusadas de usar documento falso em concorrências de R$ 31 milhões

Diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Valec Engenharia montaram um esquema com duas empresas acusadas de usar documentos falsos em contratos, informa o repórter Leandro Colon. Os contratos totalizam R$ 31 milhões, dos quais R$ 13 milhões sem licitação. As empresas Alvorada e Tech Mix fornecem funcionários em áreas estratégicas, incluindo obras do PAC. O dono da Tech Mix é marido da proprietária da Alvorada, que mudou de atividade um dia antes da liberação de verba. Os documentos do Dnit foram assinados pelo então diretor-geral Luiz Antônio Pagot, e pelo diretor executivo, José Henrique Sadok, afastados após denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes. Os contratos da Valec foram respaldados pelo diretor Antonio Felipe Sanchez Costa. – Estadão

  • Comentários desativados em Dnit e Valec têm contratos com empresas suspeitas

Escândalo nos Transportes

No ano eleitoral o Dnit gastou 33% a mais sem licitação

No ano eleitoral, empreiteiras ganharam R$ 228 milhões sem passar por concorrência, entregando às empresas R$ 228 milhões, segundo informações enviadas ao Tribunal de Contas da União. O contrato mais caro feito sem licitação foi fechado com a empreiteira Contractor, que recebeu R$ 9,9 milhões de janeiro de 2010 até agora, para fazer obras num trecho da BR-101 perto de Vitória. A oposição tentará convocar o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para depor na Câmara sobre as acusações de irregularidades em sua Pasta. – O Globo

  • Comentários desativados em Escândalo nos Transportes

CGU determina bloqueio das contas de Teresópolis

Município que terá de devolver o dinheiro das chuvas

Na contramão do esforço que mobilizou voluntários em todo o país, comovidos com a tragédia das chuvas na Região Serrana do Rio no início deste ano, uma quadrilha agiu dentro da prefeitura de Teresópolis, usando artifícios como notas fiscais frias, firmas fantasmas, pagamentos fictícios e “laranjas” para desviar recursos públicos destinados às vítimas e à recuperação da cidade. A conclusão é da Controladoria Geral da União (CCU), que já determinou o bloqueio de contas do município e vai exigir a devolução dos R$ 7 milhões transferidos na época pela União.

  • Comentários desativados em CGU determina bloqueio das contas de Teresópolis