Arquivo do mês: junho 2011

Para se aproximar dos parlamentares, presidente retoma nomeações e acena com liberação de emendas

Na tentativa de se aproximar do Congresso, a presidente Dilma Rousseff ativou seu rádio de negócios”, que inclui distribuir cargos, cortejar líderes partidários e liberar emendas parlamentares. O objetivo é facilitar a aprovação de projetos como a criação de regime diferenciado de licitação para as obras da Copa e da Olimpíada. Dilma prometeu bem mais do que as nomeações, que foram retomadas na semana passada. Ela instruiu as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) a receber parlamentares sempre que houver pedido de audiência, a responder a telefonemas e a manter as portas abertas para todos. (Estadão)

Mais um trabalhador foi assassinado no Pará, na quinta morte em três semanas na Amazônia – uma onda de violência que nem a presença da Força Nacional de Segurança conseguiu conter. Morador do Acampamento Esperança, em Pacajá, Obede Souza, de 31 anos, foi morto com um tiro no ouvido. O crime estaria ligado a conflitos por terra, mas a motivação exata ainda não está clara. A Polícia Civil suspeita de disputas entre acampados. A Comissão Pastoral da Terra, porém, sustenta que Obede Souza teve desavenças recentes com madeireiros por causa da extração ilegal de árvores nativas. Homens da Força Nacional de Segurança estão em Altamira, perto de Pacajá, para acelerar inquéritos sobre mortes na região. O coordenador nacional da CPT, Dirceu Luiz Fumagalli, diz que a Força Nacional não intimida mandantes de crimes: “Eles sabem que o Estado não tem projeto de se fazer ali presente. Não vão se intimidar. Há impunidade aberta”. (O Globo)

O GLOBO – Aliados exigem do governo R$ 3,3 bi de emendas

FOLHA DE SÃO PAULO – Casa da Moeda faz recall de passaportes com defeito

O ESTADO DE SÃO PAULO – Dilma corteja Congresso com “balcão de negócios”

CORREIO BRAZILIENSE – Aliados já pressionam Ideli Salvatti

VALOR ECONÔMICO – Pressão de Collor e Sarney leva Dilma a recuar de sigilo

ESTADO DE MINAS – Devo, não nego. Só pago quando (se) puder

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Mais um crime no Norte em conflito agrário

ZERO HORA – Projeto prevê internação involuntária de viciados

Academy of St. Martin-in-the-Fields

Regente:  Neville Marriner

Bolsa sobe 0,29%; dólar cai 0,38% e vai a R$ 1,582

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em alta nesta terça-feira (14). O Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) subiu 0,29%, aos 62.204,83 pontos. No pregão do dia anterior, o índice atingiu sua menor pontuação em 11 meses.

O dólar comercial fechou em baixa de 0,38%, cotado a R$ 1,582 na venda. Com isso, a moeda norte-americana fica no vermelho pelo segundo dia consecutivo.

UolEconomia

A Rede Social, #forapalocci e os #bombeirosrj

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

Há quem não concorde e há quem subestime, mas eu acredito piamente que a Rede Social influenciou na demissão de Palocci e na reversão da ordem do governador Sérgio Cabral de prender os bombeiros em greve no Rio de Janeiro.

Fiz uma reflexão sobre a eficácia da Rede Social, baseado na lúcida colocação do jornalista espanhol Diego Beas, escrevendo que “A rede social dotou o cidadão de uma nova e magnífica ferramenta que necessariamente subtrai poder ao Estado”.

Essa intervenção que repercutiu na mídia mundial inspirou-se no movimento Cheiro de Jasmim, que derrubou as ditaduras da Tunísia e do Egito e ainda queima como fogo de monturo em países sob o domínio de ditaduras no Norte da África e no Oriente Médio.

Esse capítulo da História da Civilização transpareceu o poder invisível dos usuários da Internet, levantando idéias, reivindicando, agitando e mobilizando pessoas e grupos de pessoas por atração na justeza da causa defendida.

Isso decretou o fim dos comícios relâmpagos, dos provocadores e agitadores de salão; a velha prática palanqueira do século passado já pode ser considerada uma aberração no universo da comunicação social.

Isto vale para todos os quadrantes do planeta, e não poderia ser diferente no Brasil. Anteontem, um dos líderes do movimento dos bombeiros do Rio de Janeiro, o cabo

Benevenuto Daciolo, com inteligência, convidou o governador Sérgio Cabral e o comandante dos Bombeiros, Sérgio Simões, para a manifestação convocada para a manhã de domingo em Copacabana.

O convite amplamente divulgado pela Rede Social legalizou o movimento e reforçou o clamor popular no Rio por uma anistia ampla e irrestrita para os grevistas, defensores de uma causa justa, o salário de fome da brava gente que salva vidas enfrentando as piores intempéries.

Assim foi declarada uma distensão consensual entre o movimento reivindicatório, o governo do Estado do Rio, e a Justiça. Da parte administrativa já se fala de um aumento de 5,58%, ridículo, mas é o recomeço de uma negociação desprezada pelos governantes.

Este aumento levará os bombeiros para um piso de R$ 1.265, abaixo dos R$ 2.000 reivindicados. Também, deixou de ser fundamental diante da urgência do decreto da anistia, para salvar os líderes da greve de perseguições.

Na cena do Estado do Rio, viu-se que isolado, Sérgio Cabral, depois da besteira que fez chamando os bombeiros de “vândalos”, perdeu a parada para a comunicação de massa invisível, que ganhou inimaginável volume, na Internet, cobrindo o Facebook, Orkut, Twitter, YouTube e outras modalidades de comunicação da Rede Social.

Quase paralelamente tivemos (e temos) o caso Palocci, a quem Walter Maierovitch aponta ter ganhado mais do que Al Capone, pois embolsou R$ 20 milhões em dois meses, contra US$ 60 milhões do mafioso em 13 anos…

A revolta dos usuários da Internet, contra a suspeitosa acumulação de riqueza do ex-chefe da Casa Civil, suplantou as manifestações de repúdio da mídia convencional. Invadiu todas as modalidades de comunicação via Web, batendo recordes de inserção no Twitter. E continua pedindo uma CPI para investigar o caso.

Pelo acompanhamento que mantenho, creio na influência da nova expressão informativa da imprensa, que expressa uma comunicação política com mensagens simples, diretas e poderosas. A Rede Social no Brasil abriu espaços inimagináveis de participação de anônimos na política, combatendo a corrupção e desacreditando os “fichas-sujas” do Legislativo e do Executivo.

Dizia-se antigamente que a imprensa era o quarto poder.  Esta crença está sendo reforçada pela mídia produzida via Internet e Celular, que identifica a auto-comunicação das massas.

Estima-se existir no Brasil mais de 90 milhões de internautas de 14 anos ou mais, e esta significativa fração de 40,06% dos 190.732.694 milhões de brasileiros, surfa na influente Rede Social da Internet, sobre as ondas do Orkut, Twitter, Facebook, YouTube e outras.

O GLOBO – Classe C começa a atrasar prestações

FOLHA DE SÃO PAULO – Dilma recua e adia decisão sobre sigilo eterno de papéis

O ESTADO DE SÃO PAULO – Dívidas dos Estados terão mudança no indexador

JORNAL DO BRASIL –  Supremo vai decidir sobre calote dos precatórios

CORREIO BRAZILIENSE – Recorde de reclamações contra planos de saúde

VALOR ECONÔMICO – Norte e Nordeste unem-se contra medidas tributárias

ESTADO DE MINAS – Marina já articula para fundar partido

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Justiça funcionará em horário integral

ZERO HORA – Planalto recua no projeto do sigilo

Lohengrin é uma ópera romântica em três atos de Richard Wagner, que também foi responsável pelo libreto. Sua estréia aconteceu em Weimar, Alemanha em 28 de agosto de 1850 sob direção de Franz Liszt, amigo próximo de Wagner. A história do protagonista foi retirada de uma novela germânica medieval, a história de Perceval e seu filho Lohengrin.

A presidente Dilma Rousseff vai patrocinar uma mudança no projeto que trata da lei de acesso a informações públicas, de modo a manter a possibilidade de sigilo eterno para documentos oficiais. Segundo a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), o governo vai atender à reivindicação dos ex-presidentes Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP), da base aliada no Senado. A proposta tem como fundamento o projeto encaminhado em 2009 pelo então presidente Lula e modificado na Câmara para limitar a apenas uma vez a possibilidade de renovação do sigilo – com isso, documentos ultrassecretos seriam divulgados no máximo 50 anos após sua elaboração. É essa limitação que se pretende derrubar agora. (Estadão)

Rio: Passeata dos bombeiros reúne cerca de  mil em Copacabana

A campanha salarial dos bombeiros entra hoje numa nova fase. Após a passeata de ontem na Praia de Copacabana, os líderes da categoria vão tentar negociar com o governo em tom de conciliação e sem barulho nas ruas. O governador Sérgio Cabral vai rever o uso do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros: 30% do dinheiro podem virar gratificação para a tropa.