Arquivo do mês: março 2011

Sergey Rachmaninov toca “Melody”de Gluck

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Blog-Jornalismo_Notícias de Hoje

BC indica mais restrição ao crédito para conter inflação – O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, indicou que o ritmo atual de expansão do crédito no Brasil, de 20,3%, é um combustível à inflação e, por isso, deverá ser alvo de medidas do BC. Em audiência no Senado, ele fez um balanço dos riscos à alta dos preços e disse que há um “descompasso” entre a demanda e a oferta de bens e serviços da economia.

Dilma critica política de saúde da mulher – Ao lançar em Manaus o programa de prevenção contra câncer de mama e de útero, a presidente Dilma Rousseff criticou a distribuição e a produtividade dos mamógrafos no país – sem citar diretamente seu antecessor, o ex-presidente Lula. “Temos que entender por que esses mamógrafos não estão dando conta do serviço”, afirmou a presidente.

Controle da inflação pede paciência, diz Tombini – O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pediu no Senado paciência para que a inflação seja conduzida para a trajetória de metas. A partir de abril, previu, a inflação começa a “girar” perto do centro da meta, de 4,5%. Ele quer também um teto para a expansão do crédito. Tombini disse que precisará de “sangue-frio”.

Juiz bloqueia bens de Roriz, Arruda, Durval e Jaqueline – O bloqueio, no valor de até R$ 300 mil, foi determinado pelo juiz Álvaro Carlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública, e tem como base denúncias de corrupção. A decisão inclui também Manoel Neto, marido da deputada federal Jaqueline Roriz.

Ficha limpa: MP entra em campo para defender a lei – Procurador-geral da República fará sustentação oral hoje no Supremo Tribunal Federal em favor da Lei Ficha Limpa, durante julgamento de recurso que contesta a validade da norma nas eleições do ano passado.

STF decide hoje se fichas sujas voltarão a assombrar o país – Banidos das eleições pela Ficha Limpa, uma lei de iniciativa popular, fantasmas políticos como Roriz, Jader Barbalho e Cássio Cunha Lima ameaçam ressuscitar. E isso pode ocorrer hoje se o Supremo Tribunal Federal decidir que a legislação que os varreu de cena não poderia valer na disputa eleitoral do ano passado.

Obras urbanas para a Copa-14 estão atrasadas – Das 37 principais obras de transporte urbano para a Copa de 2014, apenas cinco estão em construção. Os investimentos ainda indefinidos ou em fase de formulação do projeto somam 59% do total, segundo levantamento do Valor junto às autoridades locais. Dois empreendimentos enfrentam contestações na Justiça: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Brasília e o monotrilho de Manaus.

Coalizão não freia ataques de Kadafi a civis – Forças aliadas lideradas por EUA, Reino Unido e França não têm conseguido frear o ataque das tropas do ditador Muamar Kadafi contra as cidades sob controle rebelde, como Misurata e Zintan, onde 50 pessoas morreram. Um caça americano F-15 caiu perto de Benghazi, mas os dois pilotos foram resgatados.

Pela 1ª vez, Brasil apoia a saída de ditador líbio – O ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) afirmou que a governo brasileiro espera uma “transição benigna na Líbia”, como a observada no Egito. É a primeira vez que o Itamaraty se manifesta pela saída de Muammar Gaddafi. EUA, França e Reina Unido, líderes da coalizão que intervem na Líbia, chegaram a um acordo sobre a participação da Otan.

Acordo entrega comando da operação na Líbia à OTAN – Num esforço para tentar superar a crise entre as países da coalizão que intervem na Líbia, a França anunciou a criação de um “comitê político internacional” para dirigir a operação. Com isso, Paris mascara o papel da Otan no comando efetivo da ofensiva, como pediam americanos e os britânicos.

Estudo em MT acha agrotóxico em leite humano – Uma pesquisa da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) mostrou que o leite de mulheres em Lucas do Rio Verde está contaminado por agrotóxicos. Em todas as 62 mulheres do estudo foram achados os produtos tóxicos, sendo que alguns estão proibidos há duas décadas.

MG: Governo emite alerta para risco de lareiras – A morte de um casal de universitários numa pousada de luxo na Serra da Moeda, provavelmente por inalação excessiva de monóxido de carbono proveniente da queima da lenha, fez soar o alarme no governo do estado. As secretarias de Turismo e de Defesa Social vão enviar a todas as hospedarias de Minas uma cartilha com orientações.

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Artigo de Miranda Sá

Barack Obama, Juscelino Kubitscheck, e a elegância

MIRANDA SÁ, jornalista (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

Nos Estados Unidos, colunistas escrevem, repórteres que cobrem a Casa Branca comentam, e o mundo da moda fuxica que o presidente Barack Obama aparece nas solenidades oficiais sempre com o mesmo terno.

Não deve ser verdade. Ele deve ter muitas roupas iguais, dando a impressão de ser uma só. Já aconteceu comigo, que passei anos usando sempre jeans e camisas Hering, dando a impressão de serem sempre as mesmas.

A vestimenta de Obama não é relevante para o seu papel no mundo, mas a sua aparência cativante em mútua relação com o indiscutível carisma é, sem dúvida, uma grande fração no todo da sua popularidade.

Tivemos no Brasil uma correlação com a elegância de Obama, o presidente Juscelino Kubitscheck, sempre chique, vestisse o que vestisse. Acho que essa graça natural é produto do esqueleto…

A História (ou a lenda) fala de Lorde Brumel cujo garbo é um modelo para os homens requintados no vestir. Meu pai contava que Oscar Wilde, vaidoso na arte de se apresentar socialmente, nunca vestia uma roupa nova; passava-a primeiro a um criado para usá-la após a primeira lavagem.

Se é verdade ou não, nunca procurei comprovar, mas tem uma lógica, porque o vestuário armado fica feio, engomado, como dizemos no Nordeste. A roupa deve ter um caimento natural adaptando-se ao corpo, como ocorre com Obama.

As roupas do primeiro afro-americano a chegar à presidência da maior nação do mundo, terno, camisa e gravata são simples, não são notadas como graciosas, mas entram em harmonia com a sua oratória que, num crescendo agradável, seduzem as platéias.

Foi assim que assistimos no Teatro Municipal do Rio, quando Obama cativou a audiência com um discurso medíocre. Era ouvido em silêncio interrompido por explosões de aplausos sem dizer absolutamente nada de importante.

A visita histórica do Presidente dos Estados Unidos ao Brasil é um capítulo interessante da História Mundial recente, pela contradição entre o discurso e o comportamento. Ele falou de paz, e montou um gabinete de ação militar, declarando guerra à Líbia; realçou a importância do Brasil, e deixou o discurso político para fazer no Chile.

Enfim, na visitação cortês dos obamas, assistimos a um desfile de modas. A atração formal e a composição de Michele, cuja apresentação encantou homens e mulheres; a exibição carinhosa de uma ordem familiar comum à classe média norte-americana; e o sorriso confiante do casal que impera sobre o planeta.

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Primeiras páginas_23.mar.11

O GLOBO – BC indica mais restrição ao crédito para conter inflação

FOLHA DE SÃO PAULO – Estudo em MT acha agrotóxico em leite humano

O ESTADO DE SÃO PAULO – Acordo entrega comando da operação na Líbia à Otan

CORREIO BRAZILIENSE – Juiz bloqueia bens de Roriz, Arruda, Durval e Jaqueline

VALOR ECONÔMICO – Como Jirau, Santo Antônio é paralisada

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – STF define hoje aplicação da Lei da Ficha Limpa

ESTADO DE MINAS – Reforço para a Ficha Limpa no julgamento do Supremo

ZERO HORA – Validade da Ficha Limpa em julgamento

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Schumann – Toccata

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Artigo publicado n’ O Jornal de Hoje (Natal-RN)

As três caravelas de Cabral e o Brasil

MIRANDA SÁ, jornalista 

Reclamava eu da extrema passividade dos brasileiros, do servilismo e bajulação da maioria diante do poder constituído, quando meu oftalmologista deu-me uma lição definitiva sobre esta vergonha nacional.

Foi uma intervenção simples e direta, através da pergunta: Você se lembra que o almirante Pedro Álvares Cabral, com apenas três caravelas – comandando menos de mil homens – dominou um território ocupado por 13 milhões de indígenas?

Foi uma paulada na moleira. Coisa de pensar, e muito. E ver que através dos poucos séculos de existência do Brasil como Nação, nosso povo traz o estigma da servidão do índio, dos negros imigrados à força por outros negros despóticos, e dos degredados portugueses.

A tatuagem servil incorporou-se à cultura popular como os totens e os tabus das sociedades primitivas; foi desenhada lenta e gradualmente neste vasto território, quase continental.

Tivemos a ocupação de largos trechos do litoral por aventureiros, náufragos e desertores, que assumiram a direção de grandes tribos, graças a um simples mosquetão ou de um relacionamento sexual com personalidades tribais.

São passados 400 anos e ainda persiste em Natal, o nome de Jean Jacques Riffaut no promontório que sedia a Base Naval, o “Rifoles”. Como sabemos, Riffaut foi o rei dos potiguares, dominando o Rio Grande do Norte por quase 20 anos.

A distribuição das capitanias hereditárias mostrou também a coroa portuguesa impondo aos habitantes coloniais a distribuição de vastas áreas e poder político. Uma medida feita arrogante e autoritariamente, desprezando opiniões dos primitivos moradores.

As duas capitanias que vingaram e prosperaram – São Vicente e Pernambuco – transformaram-se em verdadeiros feudos, ainda hoje com herdeiros remanescentes do antigo poder.

A historiografia vigente, às vezes oficial, às vezes não, mostra o domínio político dos barões no Império e dos coronéis na República Velha. O Império manteve-se por transmissão hereditária com apoio dos barões; e a Primeira República sustentada pelos mesmos barões travestidos de coronéis.

E sob a autoridade da classe dominante, por mérito, riqueza ou força militar, a Nação submissa aceitou chefes e constituições se sucedendo, deixando marcas imperecíveis na sociedade, nas classes e nos indivíduos.

Inicialmente, as quase imperceptíveis transformações vieram das contradições entre os poderosos, incluída aí a abolição da escravatura. Jamais influenciaram as pontuais e minoritárias vanguardas intelectuais.

A chamada revolução de 30 materializou o descontentamento das classes médias e dos seus representantes no Exército, atores de revoltas nos anos de 1922 e 1924 que desembocaram na Ditadura Vargas. Esta introduziu mudanças reais e concessões corporativas no mundo do trabalho; mas, por outro lado, restabeleceu os poderes locais e regionais apenas com a troca das lideranças.

O golpe militar de 1964 mostrou claramente que a organização das massas é virtual; derrubou as entidades sindicais e populares como pedras de dominó, implantando uma ditadura que se dissolveu pelo cansaço…

Com a “redemocratização” reformou-se o sistema sindical com as mesmas entidades apelegadas, subsistindo à custa de verbas governamentais e atreladas ao poder.  Tenho até medo de escrever – pois politicamente incorreto – que é esta a vileza do povo brasileiro, a sujeição.

A mediocridade reinante sofreu uma pausa e fundou um partido de novo tipo. O anseio pela justiça e liberdade da intelectualidade reacendeu e levou esse partido ao poder. O resultado? Está aí: A ânsia se ser servil levou a liderança sindical a ser absorvida pela burguesia, acomodando-se, igualando-se, e afundando o “tal” partido num lodaçal.

Espelhando esta Nação subalternizada, o Congresso é formado à sua imagem e semelhança; o Poder Judiciário é gêmeo siamês do poder político, e o Executivo é eleito por estelionato eleitoral.

A República Brasileira é o mar onde navegam ainda as três naus portuguesas sob o comando de um Cabral qualquer. A virtual cidadania ainda reflete o alheamento, o descaso e a passividade dos 13 milhões de índios e outros milhões de afro-luso-brasileiros.

Primeiras páginas_22.mar.11

O GLOBO – Sem investir, Brasil pode ter falta d’água

FOLHA DE SÃO PAULO – Para 83%, inflação irá permanecer em alta

O ESTADO DE SÃO PAULO – Governo negocia alternativa ao Código Florestal

CORREIO BRAZILIENSE – Lei que cassou políticos fichas sujas está em perigo

VALOR ECONÔMICO – Obras de Jirau ainda sem prazo para reinício

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Itália ameaça proibir uso de bases militares

ESTADO DE MINAS – Ficha limpa corre risco de ir para o lixo

ZERO HORA – Álcool se aproxima do preço da gasolina

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Yo-Yo Ma – Saint-Saens

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Saiba mais sobre Yo Yo Ma

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achargeonline.com.br/Sponholz

Frases

“O Brasil tem de focar no comércio com o mundo, e não país a país”. (Gary Locke, secretário do Comércio dos EUA)

“Viagem do presidente Obama evidencia que Brasil e EUA mudaram – e explicita as razões das mudanças”. (Sérgio Leo)

“Presidente Dilma traz finalmente ao governo alguns dos conceitos e prioridades do pensamento econômico do PT”. (Mendonça de Barros)