Arquivo do mês: agosto 2008
Comentário (II)
Marina não recua: ataca
Ataca novamente a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em artigo publicado na imprensa, esta semana, escreve surgirem sinais preocupantes de mudança na postura do governo, citando a medida provisória 422, que estimula a grilagem de florestas públicas na Amazônia, bem como o veto presidencial a um dispositivo que disciplinaria sua aplicação. Refere-se também ao anúncio de um acordo que na prática reduz em 50% a reserva legal na Amazônia e permite o plantio de espécies exóticas, além de ter sido reduzido o ritmo de criação de unidades de conservação.
Carlos Chagas, jornalista
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OPINIÃO
Impressionante o “puxa-saquismo”, desculpem a vulgaridade, mas é para Nelson Jobim. Praticamente expulso do Supremo, no ostracismo, conseguiu ser ministro da Defesa. E tenta obter dos militares aval para uma candidatura, perdão, aventura, em 2010. O apoio de generais, vale. E legenda, onde arranjará?
Hélio Fernandes, jornalista
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ANIVERSÁRIO
Michael Jackson completa 50 anos hoje
O cantor Michael Jackson, nascido Michael Joseph Jackson, completa nesta sexta-feira 50 anos sem aparentemente celebrações especiais e um comentado retorno que não se concretizou.
O mais próximo que Jackson chegou do anunciado retorno foi o lançamento de uma versão comemorativa dos 25 anos do trabalho “Thriller”, que também chegou ao Brasil.
O último álbum de inéditas foi “Invincible”, em 2001, mas o novo “Thriller” vendeu 635 mil cópias nos Estados Unidos e é um dos 30 álbuns melhor mais vendidos de 2008.
Jackson vive semi-recluso desde o julgamento de 2005 por abuso de crianças, do qual acabou absolvido. Em uma entrevista por telefone para o programa “Good Morning America”, o cantor disse que apenas comeria um pedaço de bolo com seus filhos e veria desenhos animados.
Agência Reuters/ Los Angeles
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Usuário pagará R$ 4 para mudar de operadora e ficar com mesmo telefone
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fixou em R$ 4 o valor da taxa que permitirá que o usuário de telefone fixo ou celular troque de operadora conservando o número anterior (portabilidade numérica).
A tarifa vinha sendo estimada em R$ 10, mas após análise, a Anatel concluiu que o custo final da operação ficaria em R$ 4,90. Segundo o presidente da agência regulatória, Ronaldo Sardenberg, dos R$ 4,90, R$ 4,00 serão pagos pelo consumidor, sendo que os R$ 0,90 restantes deverão ser ressarcidos pelas operadoras à ADR Telecom, que irá administrar e se responsabilizar pela Câmara de Compensação da Portabilidade.
Para Sardenberg, a mudança “significa a liberdade para que o usuário carregue seu número sem ser punido”. Sua expectativa é que a portabilidade aumente a competição, “com redução de preços e melhoria de qualidade “no serviço de telefonia. “É aí que está a beleza disso”, disse o presidente da Anatel.
Na segunda-feira, a portabilidade entra em vigor em oito regiões de sete estados, seguindo os territórios cobertos pelos códigos de área 14 e 17, em São Paulo; 27, no Espírito Santo; 37, em Minas Gerais; 43, no Paraná; 62, em Goiás; 67, no Mato Grosso do Sul; e 86, no Piauí.
Pelo cronograma da Anatel, a portabilidade será implantada no país em fases, com conclusão prevista para o dia 28 de fevereiro de 2009, quando, entre outras, a região metropolitana de São Paulo, com código de área 11, será integrada.
Fonte: Azelma Rodrigues/Valor Online
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O absurdo dos absurdos, Lúcia Hippolito comenta
Lula estende manto protetor sobre Renan
No vôo entre São Paulo e Curitiba leio notícia interessantíssima no Estadão: o presidente Lula recebeu o senador Renan Calheiros no Planalto. O presidente Lula telefonou para o senador Renan Calheiros. O presidente Lula decidiu reabilitar Renan Calheiros e fazê-lo o próximo líder do governo no Senado.
Quer dizer, então, que depois de arrastar o Senado na lama durante o ano de 2007, depois de receber seis pedidos de cassação do mandato (não um nem dois, SEIS!!!), o senador Renan Calheiros vai ser retirado do “vale dos caídos” pela mão purificadora do presidente da República?
Extraordinário! Mas não surpreendente.
O presidente Lula, depois de abençoar seus companheiros do mensalão, depois de passar a mão na cabeça de aloprados, churrasqueiros. Depois de elogiar Severino Cavalcanti, depois de beijar a mão de Jáder Barbalho, depois de escolher Romero Jucá como líder do governo, agora entendeu que a desmoralização a que o senador Renan Calheiros arrastou o Senado da República é uma bobagem que não merece a perda de um minuto de sono.
Pronto! Renan será o novo líder do governo, substituindo quem? Romero Jucá, denunciado no STF por conta de uns empréstimos mal explicados e umas “fazendas na Lua” dadas como garantia ao tal empréstimo… que ele nunca pagou.
É verdade que Renan Calheiros escapou da cassação mais de uma vez. Graças ao voto secreto (injustificável), à intimidação, à ameaça às vezes velada, às vezes clara, de denunciar as práticas de seus colegas, graças finalmente à pusilanimidade da maioria dos senadores desta República.
Faz a gente pensar: o que mais falta para a desmoralização definitiva do Congresso Nacional?
Não pode deixar de existir alguém que acha que ganha com a domesticação do Congresso. Sim, porque lá dentro se faz de tudo, menos política.
A quem interessa a destruição ética e política do Poder Legislativo?
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Frase da vez_1/29
“Não é um vôo de galinha, é uma águia.”
Lula sobre o crescimento do Brasil, sem duras penas, pelo visto
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Charlie Parker
Hoje, 29 de agosto, o músico saxofonista Charlie Parker completaria 88 anos. Apesar de ter vivido apenas 34 turbulentos anos, ‘Bird‘ inscreveu seu nome entre os maiores do jazz. Dono de uma técnica excepcional ao sax alto, foi um dos improvisadores mais brilhantes do gênero. E, junto a Dizzy Gillespie, catalisou o surgimento do bebop, um dos principais estilos do jazz.
Charles Christopher Parker Jr. nasceu em 29 de agosto de 1920 em Kansas City. Deixou a escola aos 15 anos e logo aderiu às drogas, que consumiriam sua vida. Aos 17, já estava na orquestra de Jay McShann.
Depois de tocar com Earl Hines e Billy Eckstine, juntou-se a outros jovens músicos em jam sessions lideradas por ele e Dizzy Gillespie em pequenos bares de Nova York. Desses encontros surgiu o bebop, cujas primeiras gravações, em 45, tornaram-se clássicas: “Hot House”, “Groovin’ High”, “Shaw ’Nuff” etc.
Nos anos seguintes, novas obras-primas, muitas delas de sua autoria: “Now’s the Time”, “Ko-ko”, “Billie’s Bounce”, “Ornithology” e outras.
Mergulhado no álcool e nas drogas, Bird morreu em 12 de março de 55, em Nova York, de pneumonia e congestão. Seu estado era tão deplorável que o médico responsável pela autópsia supôs que tivesse entre 50 e 60 anos.
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História – há 278 anos…
Nasce Aleijadinho – No dia 29 de agosto de 1730, nasce o grande expoente do barroco no Brasil, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Aleijadinho foi arquiteto e escultor do Período Colonial, sendo considerado o artista mais importante do estilo Barroco no Brasil. Apesar de, formalmente, só ter recebido a educação primária, cresceu entre obras de arte, já que, além de seu pai, um dos primeiros arquitetos de Minas Gerais, conviveu muito com o tio Antônio Francisco Pombal, conhecido entalhador das principais cidades históricas mineiras.
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Artigo publicado n’ O METROPOLITANO. Nas bancas
Voto obrigatório, urnas suspeitas e falsas promessas
MIRANDA SÁ, jornalista
E-mail: mirandasa@uol.com.br
No tempo em que Brizola estava vivo e, conseqüentemente, o PDT não era apenas uma legenda a gente levantava suspeitas sobre o processo eletrônico de votação. Não era uma acusação nem mesmo uma denúncia, mas queríamos que houvesse um registro do voto para dirimir desconfianças.
É inegável que as urnas informatizadas são modernas, ágeis e impedem os antigos vícios herdados do coronelato, dos envelopes fechados e o ato de votar se fazia sob o olhar de cabos eleitorais policialescos.
O eleitor se sente confiante votando. É pena que jamais saiba se o seu voto será computado tal como foi digitado. Não há registros. Os piratas da informática – chamados hackers – são capazes de tudo; até já invadiram os computadores do Pentágono, os mais seguros do mundo.
Este engenho tecnológico fica sob suspeita por não comprovar a posteriori o sufrágio, que pode ser deturpado, não por manipulação das antigas juntas apuradoras mas pela intervenção de exímios técnicos de pirataria (que podem até ter apoio oficial).
Se vejo suspeição nas urnas eletrônicas, considero ainda mais duvidosas e falsas as promessas dos candidatos. É claro que não são todos os candidatos. Isto, para justificar a regra das exceções…
A maioria, porém, não merece fé, porque sequer mostra fidelidade partidária. Se não acata o partido nem honra a legenda que o elegeu, como respeitar o eleitor? Além disso, o grande número de profissionais da política se enreda com os detentores do poder. Há candidatos que aparecem de retrato no vídeo e deixa os outros falarem por ele.
São inegáveis, também, as ligações dos competidores com o poder econômico, ongs estranhas e mal vistas e até com o crime organizado. O poder econômico, as ongs de araque e as organizações criminosas querem ter representantes nos executivos estaduais e municipais e se infiltrar nos legislativos.
Quando a Associação dos Magistrados do Brasil defendeu a recusa de registro para pessoas com fichas sujas, isto é, condenações em primeira instância e processos intermináveis em outros níveis do judiciário, recebeu meu apoio e de outros milhões de democratas e patriotas.
Infelizmente a nossa legislação parece que foi feita para livrar a cara de bandidos; um candidato pertencente ou apoiado pelo mundo do crime está livre para mostrar a cara na televisão e enganar o leitor desavisado.
Assim, as urnas suspeitas e as falsas promessas nos levam ao terceiro princípio da minha concepção de voto livre e democrático, a condenação do comparecimento obrigatório às urnas. Se o sistema não merece crédito, porque devemos ser obrigados a participar dele?
Este raciocínio nos leva a repetir mil vezes a minha convicção de que só o voto distrital poderá – a médio e longo prazos combater a bandidagem. Porque de uma certa maneira a gente tem noção da veracidade dos votos computados pelo candidato e dispor de condições para controlá-lo, caso seja eleito.
O voto distrital cria uma representação real por dar aos eleitores, munícipes e contribuintes em geral, a autoridade sobre o político. A adoção desse sistema obriga o político a viver no mesmo distrito se quiser ser candidato.
Morando junto aos eleitores, enfrentarão as mesmas dificuldades, os problemas cotidianos, as necessidades mais presentes da comunidade. E para se reeleger tem que cumprir os programas defendidos. Talvez dessa maneira fosse interessante votar espontaneamente…
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