Arquivo do mês: abril 2008

MANCHETES do dia_30.abr.08

TRIBUNA DA IMPRENSA – MP dá parecer a favor de demarcação contínua

JORNAL DO BRASIL – Rio tem 6 das 17 piores escolas de medicina do país

FOLHA DE SÃO PAULO – Piores em medicina incluem 4 federais

O ESTADO DE SÃO PAULO – Área de devastação dispara em 2 Estados

O GLOBO – Medo de inflação faz governo adiar o aumento da gasolina

GAZETA MERCANTIL – Sindicalistas buscam novas bandeiras
para velhas lutas

A TARDE – Licitações na secretaria estadual de Saúde estão
sob suspeita

ZERO HORA – ONU monta força-tarefa contra crise de alimentos

DIÁRIO DE NATAL – PMDB, PSB e PT decidem na sexta se
fecham aliança

TRIBUNA DO NORTE – Alimentos sobem e ‘inflação do aluguel’
chega a 9,81%

CORREIO BRAZILIENSE – Só parte dos servidores tem
aumento garantido

ESTADO DE MINAS – Inflação ameaça sair do controle

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Em 15 dias, três ladrões mortos
por vítimas

VALOR ECONÔMICO – Negociação de reajustes é intensa nas indústrias

POESIA

Trova à Maneira Antiga


Comigo me desavim,

sou posto em todo perigo;

não posso viver comigo

nem posso fugir de mim.

(…)

Que meio espero ou que fim

do vão trabalho que sigo,

pois que trago a mim comigo,

tamanho inimigo de mim?


Sá de Miranda

O Poeta

Francisco de Sá de Miranda (1481-1558) foi um poeta português. Era filho de Gonçalo Mendes, cónego da Sé de Coimbra e de Inês de Melo, solteira, nobre, e neto paterno de João Gonçalves de Crescente, cavaleiro fidalgo, e de sua mulher Filipa de Sá que viveram em S. Salvador do Campo (Barcelos) e em Coimbra, no episcopado de D. João Galvão.

Nada se sabe da vida de Sá de Miranda nos seus primeiros anos. Meras hipóteses, mais ou menos aceitáveis, nos indicam o caminho que seguira, desde o seu berço em Coimbra até à Universidade em Lisboa.
Foi nas Escolas Gerais que Sá de Miranda conheceu Bernardim Ribeiro, com quem criou estreitas relações de amizade, lealmente mantidas e fortalecidas na cultura literária, nos serões poéticos do paço real da Ribeira, na intimidade, em confidências e na comunhão de alegrias e dissabores.
Estudou Gramática, Retórica e Humanidades na Escola de Santa Cruz.

Frequentou depois a Universidade, ao tempo estabelecida em Lisboa, onde fez o curso de Leis alcançando o grau de doutor em Direito, passando de aluno aplicado a professor considerado e frequentando a Corte até 1521, datando-se de então a sua amizade com Bernardim Ribeiro, para o Paço, compôs cantigas, vilancetes e esparsas, ao gosto dos poetas do século XV.

Homenagem aos 50 anos da Bossa Nova

Ah! Se Eu Pudesse – Roberto Menescal

Tarso defende elaboração de dossiê para fins lícitos e diz que reunir informações não é crime

O ministro Tarso Genro (Justiça) voltou a defender nesta terça-feira a elaboração de dossiês para fins lícitos. Tarso disse que não é crime “qualquer governo” de “qualquer parte do mundo” realizar coletânia de documentos e informações.

Segundo ele, políticos e integrantes do governo podem fazê-lo desde que os fins sejam “lícitos”.
“Qualquer governo, qualquer parlamentar, qualquer pessoa, qualquer jornalista pode organizar documentos, classificá-los para fins lícitos, como por exemplo dar uma notícia, defender-se de uma determinada acusação, como defender de um trabalho que está sendo feito”, afirmou o ministro.

Em seguida, Tarso reiterou que esse tipo de procedimento não é ilegal. “Só disse e repito: fazer uma coletânia de documentos, organizá-los, para fins lícitos não é crime nem aqui, nem no Japão nem nos Estados Unidos nem parte alguma do mundo”, afirmou ele.
O comentário do ministro é uma referência às suspeitas de que integrantes da Casa Civil foram os responsáveis pela elaboração do dossiê com informações sigilosas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e integrantes de sua equipe com o uso de cartões corporativos e contas B.

Como exemplo sobre a legalidade de elaborar um dossiê, Tarso citou o fato de possuir um martelo em casa. Segundo ele, o martelo pode ser um objeto de trabalho, mas também se torna uma arma, dependendo da situação.

“Um martelo é um objeto normal que eu tenho na minha casa e que posso ter e não vai ser recolhido pela campanha de desarmamento. Agora se o martelo é utilizado para um fim ilegal, ele passa a compor um determinado tipo penal. Agora ele, o martelo, não é uma arma, é um objeto de trabalho”, disse ele.

Fonte: Folha Online/Renata Giraldi

Artigo saído no METROPOLITANO. Nas bancas

A Amazônia é nossa!

MIRANDA SÁ, jornalista
E-mail: mirandasa@uol.com.br

São duas vertentes antinacionais da estratégia que prepara a invasão da Amazônia: O descaso do PT-governo com o desmatamento da floresta e o abandono das fronteiras. A agressão das motos serras se faz sob o manto da personalidade internacional que é a ministra Marina Silva, e nossos limites só não estão devassados graças à atuação do Exército, sob o comando do general Augusto Heleno.

Pouco tempo atrás se acreditava que Marina seria um escudo contra a devastação, mas ela se acomodou recostada nas almofadas do poder, assistindo preguiçosamente o abandono do ecossistema e das riquezas de subsolo às ONGs internacionais – batalhões precursores de exploradores europeus e norte-americanos, que por debaixo do pano patrocinam a tragédia ambiental, investindo para obter o lucro fácil e imediato.

Essas mesmas ONGs – quase cem mil segundo estudiosos do problema – atuam também no sentido de criar, estabelecer e manter reservas indígenas visando a criação de 216 novos países desmembrados do território nacional. Este atentado à nossa soberania que só os fanáticos não enxergam, começa pelo reconhecimento de áreas autônomas – pequenas e grandes – do tamanho de Chipre ou maiores que a França, como a reserva Ianomâmi, já reconhecida pela cobiça internacional como “País Ianomâmi”.

Para a quinta-coluna infiltrada no governo federal e para o presidente Lula da Silva, que costuma dizer que não sabia de nada – a situação ficou esclarecida com a questão da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Lá, índios e não-índios serão expulsos das terras que ocupam há muitos anos, alguns chegando a duas décadas. O PT-governo mobilizou a Polícia Federal para a tarefa de assumir um choque de irmãos contra irmãos, pois as forças armadas se recusaram mais uma vez fazer o papel de “capitães do mato”.

Duas intervenções patrióticas surgiram então. Uma medida cautelar do Supremo Tribunal Federal, e a veemente denúncia do comandante do Exército na Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira. O general fez diante de uma audiência seleta de intelectuais da USP e empresários da FIESP, a advertência histórica de que o Brasil caminha para perder parte de Roraima, por causa da demarcação de terras indígenas cuja extensão territorial é maior do que o próprio estado.

A política traçada pelas ONGs e seguida servilmente por Lula da Silva sob os aplausos do PT e seus satélites, é a legalização do roubo das nossas riquezas naturais, que já ocorre pela displicência, incompetência ou cumplicidade de órgãos governamentais. A Funai não segue a tradição de Rondon e dos Villas-Boas e o Ibama não tem condições de fiscalizar as imensas áreas amazônidas. Os madeireiros ilegais agem abertamente e os contrabandistas estrangeiros transitam pela região sem ser incomodados.

Com um Estado conivente e burocrático para intervir nesta questão, os ongueiros levantaram a palavra-de-ordem – tornada refrão pelo lulismo-petismo, de que as forças armadas não poderão intervir nas reservas. Foi aí que ecoou sobre a brasilidade a palavra do general Heleno: “Enquanto eu for comandante militar, minha tropa vai entrar onde for necessário”. Esta posição assumida por um líder militar nos tranqüiliza porque vemos que os nacionalistas e patriotas – que representam a maioria do nosso povo – não estão desamparados.

Nenhum pelego índio, bêbado, vai se proclamar imperador ianomâmi de graça para ser reconhecido pelos aventureiros internacionais. A Amazônia é nossa!

FRASE DA VEZ_3/29

“Nunca fui comunista, da Juventude Comunista, ou do Socorro Vermelho, como tanta gente. Fui trotskista como quase todos, pois a opção era entre Trotski e Stalin, não havia qualquer dúvida”.

Carlos Lacerda, jornalista

DIA DA SOGRA

O genro de ouro

O governo cearense, cujo titular é Cid Gomes, firmou um convênio de mais de R$ 2 milhões com a Federação das Apaes do Estado do Ceará, presidida pela sogra do governador! Trata-se da senhora Pauline Carol Habib Moura, feliz sogra daquele que apelidaram “genro de ouro”. Ela reclama dos jornalistas, a quem chama de “desalmados” porque insinuam haver erros no convênio firmado com uma entidade que faz um trabalho reconhecidamente sério.

Círculos governistas cearenses também imputam a imprensa de “selvagem” por divulgar que o dinheiro público repassado à sogra do governador não será destinado ao atendimento das crianças excepcionais, especialidade das Apaes, porque a federação participou de uma licitação — e venceu — com um projeto para atender “crianças e adolescentes em situação de risco”.Sabem o risco que corre o Ceará? É falta de caráter e de posição!

Cid – o genro de ouro – foi eleito e é apoiado por uma mega-coligação que reúne PSB, PT, PCdoB, PMDB, PRB, PP, PHS, PMN e PV. E conta com o apoio sub-reptício do inclítico tucano Tasso Jereissati.

OPINIÃO

O retrato da falência

Basta visitar uma maloca para se constatar a miséria em que os índios se encontram, os seus graves problemas de saúde, o seu precaríssimo sistema educacional, o primarismo das suas técnicas agrícolas, a absoluta falta de perspectivas sociais e de trabalho, uma das causas para o elevado índice de suicídios que ostentam, o alcoolismo e mais recentemente a invasão das drogas entre os jovens, enfim, o seu esquecimento pelos órgãos públicos em geral, transferindo a suspeitas, aproveitadoras e incompetentes ONGs as mais básicas tarefas do governo e do Estado. A Funai, entre os silvícolas, é o retrato da própria falência e do caos.

Luiz Gonzaga Lessa, general de Exército R/1

SANTA TEREZA

PF descobre aparelhamento do BNDES

Doze pessoas foram presas na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, que investiga os crimes de exploração de prostituição e fraude na liberação de financiamentos do BNDES. O advogado Ricardo Tosto, indicado para o Conselho de Administração do BNDES pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, foi preso na quinta (24) e libertado dois dias depois, mediante habeas-corpus.

ÚLTIMAS

Bovespa cai e entra no vermelho

Depois de acumular mais de 7% de alta em abril até ontem, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou esta terça-feira aos 63.825,74 pontos, em queda forte de 2,82%, a maior perda porcentual desde 19 de março passado (-5,01%). Com o desempenho do dia, a Bovespa diminuiu os ganhos acumulados em abril a 4,69% e inverteu novamente o desempenho de 2008: agora tem perda de 0,09%.