Arquivo do mês: outubro 2007

MANCHETES do dia_29.out.07

FOLHA DE SÃO PAULO – Apuração indica vitória de Cristina

CORREIO BRAZILIENSE – Boca-de-urna dá vitória a Cristina Kirchner

O GLOBO – Boca-de-urna dá vitória a Cristina na Argentina

VALOR ECONÔMICO – PT e PSDB se unem por lei de licitações

TRIBUNA DA IMPRENSA – Maioria dos governadores apóia prorrogação da CPMF

GAZETA MERCANTIL – Empresas respondem por 75% da CPMF paga

JORNAL DO BRASIL – Fraude na alfabetização

O ESTADO DE SÃO PAULO – Boca-de-urna dá vitória a Cristina

AGUAPÉ

 

VINÍCIUS E TOQUINHO


Insensatez

Ah, insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado

Ah, por que você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração, quem nunca amou
Não merece ser amado

Vai, meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade

Vai, meu coração, pede perdão
Perdão apaixonado
Vai, porque quem não pede perdão
Não é nunca perdoado

Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim

LEONARDO da Vinci

Leonardo da Vinci

Estudos de Anatomia
1504-06
Biblioteca Reale, Turin

Leonardo da Vinci nasceu em 1452. Entre 1506 e 1516, viveu entre Milão e Roma. Convidado por Francisco I , viajou para a França em 1516, onde faleceu no ano de 1519.

Fla fez o que tinha de fazer

Não vi.

Nem precisava.

Precisava só o Souza fazer um golzinho, como fez, aos 15 do primeiro tempo.

E não maltratar o simpático e já rebaixado Mecão.

O sonho do Mengão sobrevive.

Quarta-feira, enfim, teremos um Flamengo e Corinthians com casa cheia.

Fonte: Juca Kfouri

ique

Fonte: chargeonline.com.br/Ique

Artigo saído n’O JORNAL DE NATAL. Hoje, nas bancas

Lula promove troca-troca imoral

Miranda Sá, jornalista
E-mail:
mirandasa@uol.com.br

O PT-governo está dominado pelo amoralismo dos pelegos. E o maior exemplo é visto nas “negociações” para prorrogar o imposto do cheque (CPMF) que deverá ser extinto em dezembro de acordo com a Constituição; para avançar no dinheiro do contribuinte, Lula da Silva atingiu os limites da desonra. Não é mais a mentira – contumaz nos seus discursos demagógicos; nem a defesa dos corruptos – prática desregrada que compromete o regime republicano: é uma barganha trapaceira com a saúde do povo brasileiro.

Em cima do balcão das transações ardilosas está a Emenda 29, que vincula à assistência médica pública 10% dos recursos dos orçamentos da União, dos estados e dos municípios. O projeto que tramita a sete anos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal amplia as verbas atuais de R$ 45,8 bilhões para R$ 65,8 bilhões. Esta medida conta com a aprovação extra-oficial dos secretários municipais e estaduais de saúde.

A PEC 29 iria à votação na Câmara no começo da semana passada, mas sem explicações plausíveis, o presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP), obedecendo à orientação do Palácio do Planalto, engavetou-a. Chinaglia personalizando a conduta libertina do lulismo-petismo pôs em prática a tática do PT-governo de mercantilizar o projeto usando-o no troca-troca imoral pelo apoio de senadores oposicionistas à CPMF.

E a mistura com a chamada Emenda da Saúde e a CPMF nada mais é do que a repetição da manobra insensível de Fernando Henrique Cardoso de trair Adib Jatene destinando a arrecadação da contribuição provisória para substituir as verbas normais então repassadas ao Ministério da Saúde e não acrescentando àquela a estas… Foi a maracutaia tucana que motivou o pedido de demissão de Jatene – no tempo em que os ministros tinham vergonha na cara.

A História se repete em forma de caricatura, conforme ensinou Marx. A proposta de Lula – papel carbono de FHC – é convencer os governadores, quase todos atravessando uma preocupante crise nos serviços médicos de seus estados, a pressionar os senadores para aprovar a CPMF em permuta com a Emenda 29.

É muito difícil saber como reagirão os senadores tucanos cuja liderança sofre a influência do governador de São Paulo, José Serra. A realidade é que já se vê uma fissura na representação do PSDB. Seus deputados federais se sentem traídos pela liderança do partido no Senado traficar com o PT-governo. Na opinião pública e na mídia, reina a desconfiança de que o PSDB amoleceu diante do caso Azeredo – o valerioduto mineiro – e a ganância de Serra e Aécio Neves, pré-candidatos à presidência da República em 2010.

Parece que a destreza de Lula da Silva nas tramas ardilosas da pelegagem arma-o psicologicamente para conhecer as pessoas. Comprou e vendeu consciências na Câmara; entregou diretorias das estatais aos corruptos e agora planta no solo fértil do tucanato, pois as lideranças do PSDB fingem que não sabem das astúcias presidenciais, que atropelam a decisão unânime da Comissão de Assuntos Sociais do Senado que aprovou o relatório do senador Augusto Botelho (PT-RR) e a urgência para a votação no plenário. Fica claro que o PT-governo oferece PSDB o que a ele já pertence.

Toda essa chicana é enfeitada na propaganda governamental. As declarações (e o humor) dos governistas mudam a cada hora: ameaças do ministro Mantega são substituídas por sorrisos cúmplices. Sorrisos falsos, mas os dentes ficam à mostra. E ouve-se o refrão do repassado líder do governo, Romero Jucá, prometendo pela enésima vez que “os recursos da saúde vão melhorar vinculando aos pleitos da CPMF, e também definir um programa de metas que visa a recuperar o setor”.

Nossa alegria e confiança está no veto que os democratas mantêm, tentando impedir a prorrogação da CPMF. Os liderados de José Agripino agem com mais decência do que o PT, quando votou contra a CPMF proposta de Jatene. Não fosse pelo DEM, a oposição parlamentar ficaria mais desmoralizada do que as casas legislativas – igualando-se ao time de Lula da Silva, de Romero Jucá, Jader Barbalho, Roseana Sarney, Fernando Collor, Renan Calheiros, Almeida Lima, Wellington Salgado, Newton Cardoso, Orestes Quércia, Paulo Maluf e Valdir Raupp. Onze craques que dispensam reservas…

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ASPAS PRA DORA KRAMER

Despolitização

Tema da moda nas rodas intelectuais e políticas, a “judicialização” das funções legislativas, com todo o respeito aos debatedores, em especial àqueles que vêem excessos e riscos institucionais nas decisões da Justiça em assuntos da alçada do Parlamento, é uma falsa questão. Ou, melhor, não é questão alguma.O Poder Judiciário apenas faz – devidamente provocado – o que o Legislativo se recusa e que alguém tem de fazer. A reforma política tramita há mais de 12 anos e a regulamentação do direito de greve do servidor público há quase 20.

Bom debate mesmo seria pôr no centro da roda o Parlamento e questioná-lo sobre o jogo de pressões e contrapressões que o transformam num poder ensanduichado entre os lobbies das bancadas corporativas e as vontades do Poder Executivo.

A defesa de teses a respeito, algumas baseadas na “judicialização” da política seguida da politização da Justiça na época da Operação Mãos Limpas, na Itália, acaba conferindo nobreza a problema de causa chula: baixa qualidade da matéria-prima.Esta sim, e não a atuação do Judiciário alimenta caldo de cultura para deformação, quando não retrocesso, institucional. A Justiça rompeu a paralisia e este é o fato mais novo no Brasil, o único no cenário capaz de conter o processo gradativo de despolitização da política.

Dora Kramer, jornalista (dora.kramer@grupoestado.com.br)

OPINIÃO: Quando os limites entre os três poderes republicanos são desrespeitados a harmonia constitucional corre risco. Tenho dúvidas se não é de propósito que isto vem acontecendo: Lula da Silva, chefe do Executivo, põe em dúvida uma decisão do Judiciário que, por sua vez, atropela do Legislativo, legislando. Esta desconfiança é quase uma suspeita que ALGUÉM está tramando contra a República ao incentivar a despolitização da política… MIRANDA SÁ

FRASE DA VEZ_4/28

“Em ‘Tropa de elite’ há uma acusação explícita que a classe média carioca, principalmente os jovens universitários – e fui um destes um dia, que não gostam de ouvir – ‘Eles financiam o tráfico’”.

Pedro Dória, blogueiro

A principal doença do Brasil é a burocracia

Arnaldo Jabor comenta!

Ouça aqui