Arquivo do mês: julho 2007

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba cassou na noite desta segunda-feira (30) o mandato do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), informou a assessoria de imprensa do TRE.

O pedido de cassação do governador foi feito pelo PCB, que acusou o tucano de distribuir 35 mil cheques de um programa social no período eleitoral para influenciar o resultado do pleito do ano passado, quando Cunha Lima foi reeleito. A corte decidiu atender ao pedido por cinco votos a um.

Além da cassação, o tribunal também decidiu pela inegelibilidade de Cunha Lima até 2009 e pela aplicação de uma multa de R$ 100 mil.

Com a decisão, que pede o afastamento imediato de Cunha Lima, o senador José Maranhão (PMDB), derrotado nas eleições de 2006 pelo tucano, deve assumir o comando do governo do Estado

Fonte: Uol News

“O Brasil tem que fechar pra balanço”

Bibi Ferreira, atriz autora de teatro

Técnicos querem saber quais empresas negociam com os dois maiores frigoríficos de AL. Mafrial foi apontado pelo senador como intermediador de negócios fantasmas.

Marisa Serrano (PSDB-MS) disse que presidente do Senado será convidado a depor.
Ela espera conclusão da perícia da Polícia Federal.

Fonte: G1/Globo

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba cassou nesta segunda-feira (30) o mandato do governador Cássio Cunha Lima.

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Fonte: Portal Globo/G1

“Tudo o que entra, sai”.

José Carlos Pereira, quase ex-presidente da Infraero

Estamos começando do zero. O governo federal ainda vai discutir o reajuste do preço das passagens. Parece mesmo que a nossa segurança depende do aumento das passagens. Não dá pra saber o que se passa na cabeça dos nossos governantes. A sensação é de medo, insegurança, desprezo. Somos meros espectadores dessa tragicomédia que vem se repetindo.

Será que no fim disso tudo, a culpa será do piloto?

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Fonte: Folha Online/Marjorie

Nelson Jobim, o atual ministro da Defesa, já teve uma decepção. Ou pelo menos já deve ter caído a ficha de que o cargo que resolveu aceitar, vai ter que valer muito mais do que imaginava. A prova é que, infelizmente, a troca de ministro talvez não vá resolver grande coisa. A negativa de Rossano Maranhão, ex-presidente do Banco do Brasil, em aceitar o cargo de Presidente da Infraero, é uma prova de que as coisas vão continuar sendo feitas no improviso.

Como pode se imaginar, que mesmo depois desses meses todos, duas tragédias, e cerca de 400 mortes, o presidente Lula e o atual Ministro não tenham pronto em suas cabeças uma equipe totalmente capaz e responsável, técnica e moralmente para comandar o setor aéreo? Afinal, a crise não foi de um dia pro outro. Eles continuam acusando os governos anteriores pelo desmanche do setor.

Então, já era pra ter uma equipe pronta pra dar início a um novo projeto. Mas não… ainda temos que ouvir a frase cínica de que “só aceito se tiver carta branca”. Já pensaram o que significa esse alerta? Muito simples. O ex-ministro Waldir Pires não tinha poder pra nada, nem verbas, nem autoridade.

O setor era ou ainda é, totalmente aparelhado pelos compadres do Presidente. A tal cota de cada petista ou aliado é que controlava o sistema de transportes aéreos. Aí vem o atual ministro “procurar” quem queira assumir a Infraero. É piada. Continuem apertando os cintos!

Fonte: G1/Marjorie

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Vamos legitimar os llobies?

“A pressão de grupos de interesse sobre a atividade parlamentar é traço constitutivo dos regimes democráticos. Exercida de modo transparente, contribui para explicitar as disputas e resolvê-las de forma legítima. Na ausência de uma regulação clara, os sinais se invertem. As organizações com maior poder de barganha acabam favorecidas e o que poderia ser uma disputa saudável tende a degenerar em clientelismo e troca de favor”.

(Editorial da FSP)

“Tudo que entra, sai. Tudo que sobe, desce. É a lei da física”.

José Carlos Pereira, brigadeiro, “ainda” presidente da Infraero

“A tragédia de Congonhas foi o estopim para um movimento liderado pela OAB, batizado de “Cansei”. O cansaço com o caos aéreo, com a violência e com a impunidade é provocado, em larga medida, pela incompetência oficial, na qual não impera o mérito, em gerir qualquer coisa. O cansaço com essa sensação generalizada de vulnerabilidade tem a mesma raiz da dificuldade enfrentada por uma livraria que não preenche todas as vagas, mesmo oferecendo um salário que supera a média dos vencimentos de um professor universitário – e isso significa mais de quatro vezes a média de rendimento de um professor de ensino básico público brasileiro”.

Gilberto Dimenstein, jornalista (gdimen@uol.com.br)

OPINIÃO: Ainda bem que profissionais de imprensa, como Dimenstein, não se “cansam” de batalhar pela justiça e conservam o ardor juvenil para se manter independentes da tentação do poder. O exemplo do problema salarial é real e sugere – translúcido – duas faces: de um lado, a falta da formação exigida por empresas que vendem cultura; do outro, a baixíssima remuneração dos professores, graças à socialização por baixo decidida pelos sindicatos corporativistas. MIRANDA SÁ