Arquivo do mês: junho 2007

“A receita da vovó para a crise da vergonha”

Por respeito à criatividade e ao texto, é de lei abrir aspas para este artigo do grande Villas Boas Correia, um dos ícones da imprensa brasileira:

“A jornalista Mônica Veloso comunicou aos interessados, em entrevista, que está em ponto de bala para estudar proposta para posar nua em pêlo para revista especializadas no gênero.

Certamente que ninguém tem nada com o uso que cada um faça do seu corpo. E fotos em poses sensuais de artistas, vedetes, esportistas ou jovens de plástica exuberante são remuneradas com fortunas de fazer inveja a quem viva de salário da classe média, empurrada pela política econômica do maior governo do mundo para as fronteiras da pobreza.

Mas, a candidata a ficar pelada no estúdio para ganhar o que não fatura em um ano catando notícias é a estrela do escândalo que rola a mais tempo do que a crise da vergonha do Congresso. E sem solução à vista.

Na nossa vexada indignação, soa como a nota exata para a afinação do episódio galante no seu exato nível de exibição chinfrim por elenco mambembe.

Insinua manobra urdida com a dose maciça de esperteza de quem conhece as fragilidades do alvo. Salta aos olhos mais desatentos que a última coisa que o galã da novela imprópria para menores – senador, presidente do Senado que preside o Congresso, quarto na linha sucessória da presidência – desejaria ver é a mãe da sua filha de três anos, a única verdadeira vítima do enredo sujo, posando nua, em acrobacias sensuais, nas páginas de revista que não costuma ficar exposta em casas de família.

O senador Renan Calheiros não conseguiu fechar as muitas explicações sobre a origem dos recursos com que pagou a pensão para a filha da sua relação extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso. E, pelo visto, não fechou as contas da dívida. Nem com a mãe da sua filha ou com a sociedade e com os eleitores alagoanos que o vêm distinguindo com sucessivos mandatos.

O risco à vista chega ao noticiário precisamente quando outro escândalo graúdo ocupa largo espaço no noticiário do Legislativo, sem ter nada mais o que fazer.

A estatura do acusado pela nova tramóia não se compara à do presidente do Senado. Mas, o senador Joaquim Roriz, girassol do ramalhete do PMDB, pode orgulhar-se de uma ficha política tão opulenta como o seu prontuário: quatro vezes governador do Distrito Federal e envolvido em mais de 60 processos no Tribunal de Justiça do DF, em 28 deles como réu. Destaque para o que rola no Supremo Tribunal Federal (STF), sob segredo de Justiça, encaminhado pelo Ministério Público Federal, por improbidade administrativa, jargão forense para a vulgar roubalheira.

O espertíssimo dono dos votos brasilienses, com habilidade mágica para escapar de processos, caiu como um canário tonto no alçapão da Operação Aquarela do Ministério Público e da Polícia Federal e Civil de Brasília, que gravou a sua conversa com o ex-presidente do Banco Regional de Brasília, Tarcísio Franklin de Moura, em 13 de março deste ano, em que negociava o rateio do resgate do cheque de R$ 2,2 milhões, emitido por Nenê Constantino, dono da Gol, e descontado no BRB.

Na tentativa de justificar a história escabrosa, o senador Roriz produziu um enredo de causar inveja ao celebre barão das potocas. Alega que pediu o dinheiro emprestado para pagar, no dia seguinte, R$ 271,3 mil por uma bezerra de rasca Nelore, arrematada em leilão por R$ 531 mil, mas que paga até aquela data, teria o desconto fantástico de 49%, R$ 260,6 mil.

O PSOL não acreditou na delirante fantasia do senador peemedebista e deve entrar com uma representação no Conselho de Ética do Senado por quebra do decoro parlamentar.

Como tampão para a vasta pauta de vergonhas que se acumulam nos cantos do Congresso, como o lixo das mordomias e privilégios, até aqui, com as exceções de praxe, a diligência da maioria oferece a reforma política, nas doses homeopáticas do financiamento público de campanha e do voto em lista fechadas.

É como tratar doente desenganado com emplastro doméstico de linhaça da receita da vovó”.

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“Atmosfera moral do Senado está irrespirável”

Agora associado publicamente à Lula da Silva e ao PT-governo, Renan Calheiros põe em curso uma tática que parece ter saído da cabeça de Zé Dirceu. A tese levantada é que o seu julgamento é uma conspiração dos oposicionistas para derrubar o governo. Com isso, sai do discurso presidencial para manobrar com o prestígio de sócio solidário do poder constituído. Interessante é que acompadrar-se com Lula sob o argumento de que está em curso um movimento para desestabilizar o PT-governo, Calheiros para a ser o defensor de Lula da Silva e não o contrário.

A interlíngua dos corruptos e corruptores inverte as posições no mundo da política, como denunciou o senador Jarbas Vasconcelos que a condensação entre o poder e os corruptos exala um cheiro fétido de “substâncias tóxicas que tornam irrespirável a atmosfera moral do Senado”; Vasconcelos, com seus 37 anos de vida pública é um quadro de nome do PMDB que não aderiu a Lula. Sua intervenção no Plenário é antológica; ele disse de cara a cara com Renan que pediu o seu afastamento e fez um arrazoado que teve muita repercussão na mídia, falando que “o Senado não pode ficar nessa perplexidade em que se encontra, sob pena de se desmoralizar. O que não pode é o Senado ficar sangrando e, mais do que isso, fedendo. Essa situação está ficando insustentável”.

O emparceiramento de Lula da Silva (que viajou para o Paraguai) e do PT-governo com o presidente do Senado não veio em boa hora, ao mesmo tempo em que apareceram CD’s com gravações em que o lobista Cláudio Gontijo diz à Mônica Veloso que Renan o procurava para socorrê-lo nos seus apuros com gastos eleitorais. “É sempre assim: Cláudio arruma aí, pede emprestado”, ouve-se com clareza o lobista dizer. Os CD’s foram entregues ao Conselho de Ética, à Polícia Federal e ao Ministério Público pelo advogado de Mônica, Pedro Calmon Filho. Assim se vê que não são inocentes os que têm contra si provas contundentes como estas.

PT-governo posa para o retrato da corrupção

Dois tapinhas nas costas de Lula da Silva dadas por Renan Calheiros, com um largo sorriso, selaram a nova, mas não surpreendente aliança entre os dois e a partir daí o PT-governo correu e foi posar para o retrato da corrupção. O Brasil decente já registrou as manifestações públicas de agrados e afagos dos ministros Tarso Genro, da Justiça, e Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, e a amoralidade demonstrada pelos altos hierarcas da nomenclatura petista-lulista já se reflete nas bases partidárias e no aparelhamento do Estado. Está aberto o sinal verde nos semáforos da República dos Pelegos: locupletaram-se todos na administração ruinosa e corrupta.

O discurso de Lula da Silva foi inspirado nos companheiros aloprados e no irmão achacador, Vavá. Fez uma defesa genérica de Renan, dizendo de frente ao Procurador-Geral da República reempossado, ministros e integrantes do Ministério Público que “não há nada pior para a democracia do que alguém ser condenado sem ter cometido crime. É tão grave quanto alguém ser absolvido tendo cometido um crime”. Ignorou o Presidente que a Nação quer e exige investigações nas denúncias de que Renan usou dinheiro de um lobista para pagar pensão à ex-amante, a jornalista Mônica Veloso. Numa democracia de fato bastaria o relacionamento íntimo do Presidente do Senado com o lobista de uma empreiteira para a qual libera verbas, para que perdesse o cargo e tivesse o mandato cassado. Quando não, ir para a cadeia.

O Presidente disse também que ninguém pode ser condenado sem provas; mas como ter provas sem uma apuração séria? Com a defesa de Renan, se iguala com ele, que se embaralha e se confunde com lobistas. Isto tanto é verdade que paralelamente ao abono dado a um investigado, Lula da Silva passou a condenar o comportamento da Polícia Federal e do Ministério Público, pedindo “cautela” nas apurações, sob o argumento de que muitos investigados são “execrados” antes mesmo do julgamento. Isto tudo leva a crer que devem corresponder à verdade as ilações que fazem nos círculos políticos de que Renan fez chantagem com Lula dizendo que possui dados capazes de criar uma crise institucional sem precedentes no País, e que não cairá sozinho.

PELOS JORNAIS

Correio Brasiliense: Acusado de corrupção chefia tropa de Renan

Diário de Natal: AL aprova mais de 100% de reajuste para a polícia

Estado de São Paulo: Lula e ministros saem em defesa de Renan

Folha de São Paulo: Entidades acusam polícia de abusos em ação no Rio

Jornal de Hoje: Traficante desaparece misteriosamente

O Globo: Polícia já planeja cerco a Rocinha e mais 4 favelas

Tribuna do Norte: Preso é retirado do xadrez para depor e desaparece

Valor: Volatilidade dos mercados põe um freio nas captações

Será que o nome de Lula está no caderno de Renan?

Para quem tem nas mãos um “dossiê” que pode criar uma crise institucional, Renan Calheiros até que não está tão forte assim. Ele dobrou o Planalto, é verdade, mas de certa maneira se isolou mais entre seus pares. Tirando a chamada “tropa de choque”, formada pela ralé da Casa, não há um só entre os senadores que sobressaem pela decência perante a opinião púbica que seja subserviente a Renan. O “dossiê” amarrou pelo menos um pedófilo, adúlteros, alguns usuários de viagens ao Exterior e sócios solidários da máfia do Orçamento. Isto, entre os senadores. O crédito no Poder Executivo, “ó!”…

A gente pode não enxergar o fim, mas a nova e desastrosa crise que se abateu sobre o Senado tem início e meio. Começou com o convite público feito pelo candidato renanzista, Leomar Quintanilha, para que Renato Casagrande assumisse a relatoria do processo de quebra de decoro contra Renan Calheiros. Foi uma inteligente tática eleitoral; ganhou pelo menos dois votos e, provavelmente um terceiro. Suplicy e Casagrande foram conquistados pela perspectiva de cumprir com honestidade sua função de conselheiros; pelo mesmo motivo, acompanhou a dupla Augusto Botelho, defensor como eles do aprofundamento das investigações.

Estes três parlamentares, de comportamento ilibado, não podem mais desconhecer interferências no Conselho de Ética, coisa que Casagrande já não esconde, pois disse em entrevista ao UOL News que tem certeza da intervenção de Renan no veto ao seu nome para relator.Outras forças estranhas e fortes atuam no sentido de favorecer o Presidente do Senado, grandemente fortalecido pelo apoio explícito de Lula da Silva, que já determinou ao ministério empenho para esconder os malfeitos de Renan debaixo do tapete. É tão estranha essa diligência que já há quem acredite que o nome de Lula está no caderno de Renan…

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Quintanilha reconvida Casagrande, mas gera desconfiança

Inda agora, entre 19h00 e 21h30m, Leomar Quintanilha telefonou para Casagrande para reiterar e não retirar o convite que assumiu de público para que ele seja relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente do Senado, Renan Calheiros. Como gato escaldado tem medo de água fria, Casagrande e a turma que quer aprofundar as investigações sobre o estreito relacionamento de Renan com um lobista da empreiteira Mendes Júnior, que pagava suas despesas pessoais, não sabe se o re-convite é para valer.

Entretanto, como participante da base de apoio ao PT-governo, Casagrande adquiriu o respeito público e se projetou na mídia pela coerência que mantém, pelejando para que o Conselho tenha autonomia para conduzir as investigações de forma independente, sem pressões externas, seja de Lula da Silva, ministros ou do próprio Renan.

Do outro lado, ficou claro que é do interesse pessoal e intransferível de Quintanilha, desfazer o mal estar causado pelo desconvite a Casagrande. Mas tem cuidado para não desgostar a tropa de choque de Renan. Estando entre a cruz e a caldeirinha, o Senador goiano pisa no fio da navalha, revivendo a situação angustiante vivida por Sibá Machado. Sob os holofotes, expõe sua vida política e pessoal que começam a ser esquadrinhadas. Já há quem aposte que ele não resistirá às forças coercivas que afastaram Cafeteira, desmoralizaram Welington Salgado e derrubaram Sibá.

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“Novo presidente foi indiciado pela Polícia Federal”

Para informação e esclarecimento público, vou abrir aspas para Alexandre Oltramari e seu texto especial para a VEJA Online:

“O novo presidente do Conselho de Ética, senador Leomar Quintanilha, do PMDB de Tocantins, é o homem certo no lugar errado. Está no lugar errado porque, em vez de comandar a investigação sobre as estripulias do presidente Renan Calheiros, sob indicação do próprio investigado, Quintanilha deveria estar ele próprio sendo investigado pelo conselho que preside — e, por isso, vem a ser o homem certo para estar no Conselho de Ética.

O caso é o seguinte: em 2002, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal desbarataram uma quadrilha, formada por 61 pessoas, que fraudava licitações e desviava dinheiro público de obras federais em Tocantins. Além de fraudar licitações, superfaturar obras e às vezes sequer construí-las, as empreiteiras repassavam parte do butim a familiares e assessores de parlamentares que destinavam recursos aos esquema. A contabilidade da propina, chamada pelos investigadores de “balancete da corrupção”, foi encontrada pela PF no escritório da empreiteira Mendes & Facchini, espécie de bunker da quadrilha.

A lista trazia os destinatários de 613. 000 reais pagos em propina. Ao quebrar o sigilo bancário das empreiteiras, a PF encontrou as provas dos pagamentos. Um irmão e um assessor do atual presidente do Conselho de Ética receberam catorze cheques, no valor total de 283 200 reais, de empreiteiras beneficiadas por emendas orçamentárias de autoria do senador Quintanilha”.

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Diante de Renan, Dirceu é um gângster “desse tamanhinho”

Não há argumento melhor para os defensores de uma reforma política sepultarem o Senado do que o perfil da maioria naquela casa. Com exceções dignas e honrosas para a nacionalidade, encontram-se ali verdadeiros gângsteres eleitos sob diversas legendas. Escondidos sob uma retórica inconseqüente e discursos vazios, afloram uma cumplicidade bandida – tão abominável como a que existe no PCC ou no Comando Vermelho.

O que se passou da renúncia de Sibá Machado até o vergonhoso discurso de Lula da Silva defendendo Renan Calheiros, seria um filme policial passado em Chicago, não fora o assassinato explícito da ética e da moralidade públicas. Em qualquer país sério o presidente do Senado, processado, deveria afastar-se do cargo, mas aqui foi o contrário: no seu primeiro pronunciamento sentou-se na cadeira presidencial; os conselheiros da base governista foram indicados por ele, menos os do PT, que ficaram sob a responsabilidade da líder Ideli Salvatti que bobeou indicando o honesto Eduardo Suplicy e foi por isso repreendida por Lula.

Os demais figurantes dessa tragicomédia deveriam cobrir o busto de Ruy Barbosa com uma flanela para desfilar. Romeu Tuma e Epitácio Cafeteira que se afastaram por conveniente doença; Sibá, que saiu sob pressão irresistível; e a miuçalha, Almeida Lima, Gilvan Borges, João Pedro, Joaquim Roriz, Valdir Raupp e Welington Salgado, presos pelo nariz como búfalos, indo para onde Renan os leva. Como vivemos as festividades juninas, esse pessoal dança uma quadrilha, literalmente, fazendo uma alegoria que tem como mestre Renan Calheiros e cantador Lula. Aí a gente descobre que diante de Calheiros, Zé Dirceu é um gângster “desse tamanhinho”…

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Dilma Roussef e Lula da Silva acuados por Renan

Foi uma vergonha a defesa pública que Lula da Silva e Dilma Roussef fizeram de Renan Calheiros na solenidade que reempossou o Procurador-Geral da República. Não se passaram 48 horas para que Lula e Dilma dessem uma guinada de 180°, pois se davam certos de que Renan estava perdido e já conchavavam a sua sucessão. A visita do Presidente do Senado Federal ao Presidente da República e uma conversa particular de duas horas, abalaram a posição anteriormente assumida por Lula.

Antes do discurso de apoiamento ao acusado de ter contas particulares pagas por um lobista, o Presidente interveio na eleição do Conselho de Ética do Senado bancando a candidatura do senador goiano Leomar Quintanilha, que foi vitorioso com nove votos contra seis. Em campanha e depois de eleito, Quintanilha convidou publicamente o senador capixaba Renato Casagrande para ser o relator do processo de quebra de decoro parlamentar de Renan Calheiros. Tendo apresentado como condição precípua para assumir a relatoria o aprofundamento das investigações, Casagrande foi vetado por Renan e desconvidado por Quintanilha.

Quais são as razões para a queimação de Renato Casagrande e a contrafacção de Dilma e Lula? No caso do Senador, está na cara: Renan quer uma mesa subserviente, dotada da sem-vergonhice necessária para trazer de volta o Relatório Cafeteira e arquivar o processo… Com referência a Dilma e a Lula, das duas, uma: Ou é medo dos hierarcas do governo e do partido em ver um senador da oposição na presidência do Senado ou é o pavor de ambos de uma crise institucional provocada pela divulgação do “dossiê Renan” que seria um “salve-se quem puder!”

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PMDB deixa explícita canalhice de Renan

Parece mentira, mas a liderança do PMDB vetou a convocação de Leomar Quintanilha para que Renato Casagrande assumisse a relatoria do processo de quebra do decoro parlamentar que julga Renan Calheiros no Conselho de Ética do Senado. Quem passa vergonha é Quintanilha, porque Casagrande deu a volta por cima, imune ao vírus da canalhice que o PMDB inocula no Senado. Quando o Senador capixaba informou ao novo presidente do Conselho que aceitava a indicação, este disse que precisava consultar a assessoria legislativa antes de escolher o relator.

Isto deixou claro o desconvite a Casagrande, que mesmo se sentindo desrespeitado com o recuo de Quintanilha, não enfiou a viola no saco, deixando claro que foi covardia do Presidente diante das pressões, pois sua mudança de opinião depois de ouvir suas condições para relatar o processo, sendo que uma delas foi reiterar que continuava favorável à ampliação das investigações sobre Renan, incluindo as movimentações financeiras dele.

A indignidade do PMDB-canalha sofreu acerbas críticas, desagradando inclusive aliados do Presidente do Senado. Fora da relatoria, Casagrande afirma que “todas as medidas que forem tomadas para fugir à normalidade dos trabalhos no Conselho não vão dar certo”. Disse, também, que golpes baixos não impedirão o aprofundamento das investigações no caso Renan.

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