Arquivo do mês: dezembro 2014

Fantasmas do Natal

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Cada fracasso ensina ao homem algo que ele precisava aprender” (Charles Dickens)

A genialidade do ficcionista inglês Charles Dickens brilhou com a sua corajosa contribuição à crítica social na Era Vitoriana, tornando-o o mais popular romancista da época. Seus livros tornaram-se clássicos da língua inglesa e entre eles o espetacular “Conto de Natal”, com tradução em quase todos os idiomas do mundo.

Diz-se que Dickens escreveu-o em menos de um mês para pagar dívidas; e referiu-se à obra como “meu livrinho de Natal”. Não sabia que sua criação se tornaria a mais famosa fantasia natalina dos séculos seguintes, chegando até hoje, quando se anuncia a reprise da sua versão cinematográfica com o filme de animação de 2009, com Jim Carrey, “A Christmas Carol”.

Quando os porras-loucas marqueteiros mandaram Dilma falar dos “fantasmas do passado” na campanha eleitoral, fiz uma referência a Dickens no meu artigo “Os fantasmas”, e volto ao mesmo tema como alegoria do período natalino.

O personagem do conto, Ebenezer Scrooge, é um velho individualista e avarento, sempre mergulhado nas suas contas e negócios, antipatizado até pelos cachorros de rua… A descrição que Dickens lhe faz desenha uma face enrugada, nariz pontiagudo, lábios finos e olhos avermelhados.

Nas vésperas do Natal, Scrooge sonha com o falecido ex-sócio, Marley, que avisa sobre a visita de três espíritos: o do Natal passado, o do Natal presente e o do Natal futuro. A história se desenrola com os três fantasmas assustando Scrooge com as cenas chocantes da infância, da sovinice do presente e, no futuro, a própria morte, humilhante e solitária.

Dickens, proverbial, conclui que a dissecação do seu caráter maligno descongelou a sua insensibilidade e Scrooge se torna um homem diferente. Muito diferente dos políticos brasileiros, principalmente os que ocupam o poder, além de egoístas desonestos e empedernidos.

No Brasil, o pesadelo das autoridades constituídas lhes traz um passado não muito distante, da ditadura miltar que nos seus erros e acertos, subtraiu a liberdade de imprensa e de expressão; do nefasto governo Sarney e do desprezível Collor, com o confisco da poupança, os roubos públicos e o impeachment.

Este fantasma do passado, o do medo – conforme foi usado no infame programa eleitoral do PT – omitiu o Plano Real e seu efeito sanitário contra a inflação; escondeu até que FHC trouxe com seu plano o perverso instituto da reeleição.

O Fantasma do Presente abre um cenário desalentador no ambiente mal-cheiroso de podridão corrupta e a morbidez virulenta da pelegagem. Mostra escândalos que se repetem assustadoramente, corroendo o patrimônio nacional e também o civismo. A rapina cancerosa corrói a Petrobras e sua metástase alcança empresas estatais, bancos públicos e fundos de pensão.

A propagação do vírus da pelegagem deturpa a ética e deprava a Democracia e a República pela decomposição dos costumes, da família e da decência no trato da coisa pública. Fez até aparecer cartilhas para deturpar o idioma e censurar ícones da literatura brasileira como Monteiro Lobato e Machado de Assis.

Gostaríamos que com as canções do próximo Natal chegasse também o Fantasma do Futuro e arranque os antolhos da ignorância nacional e faça o Brasil assistir a perda da soberania e da credibilidade internacional, pelo acintoso domínio do crime organizado.

Quando Getúlio Vargas se preparava para dar o golpe de 1937, o paraibano José Américo de Almeida, ministro da Viação, demitiu-se e discursou alertando os democratas com um exórdio: “É preciso que alguém fale, e fale alto, e diga tudo, custe o que custar!”

Esta é a tarefa que vimos executando, como caça-fantasma do Medo. A intimidação do fascismo vermelho, pela propaganda enganosa, não assusta mais ninguém. Os fantasmas deste Natal são a revolta popular pelo triste fim da Petrobras e a carestia inflacionária, irresponsável e criminosa, que empobreceu a nossa ceia…

 

Rio, 22.12.14 Aécio: A maior resistência contra Levy virá de aliados “Levy sabe que é um corpo estranho nesse processo”, afirmou o tucano para Valdo Cruz e Daniela Lima. “Vamos conhecer o neoliberalismo petista”, diz. Para ele, as medidas da nova equipe ...

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Árvores genealógicas

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

Tempos atrás, numa radiosa tarde de setembro em Natal, Rio Grande do Norte, eu e o meu amigo Augusto Luiz Gomes, saímos do trabalho após uma exaustiva gravação de um vídeo e fizemos uma romaria pelos bares. Chegamos ao Bela Nápoles para lavar com chopes gelados.

Resolvemos pedir ostras frescas, aperitivo para o almoço tardio. Isto requer um ritual: quando as ostras veem abertas separamos o molusco da concha, esprememos limão sobre ele, polvilhamos pimenta do reino e pingamos azeite de oliva; tudo pronto chupamos a parte sólida e sorvemos o caldinho temperado.

Essa preparação permite alongarmos a conversa. Com a usual falsa moral, Augusto lamentou o sacrifício das ostras que levam 5 ou 6 anos para chegarem à idade adulta, quando um mergulhador as arranca da colônia, limpam-nas e transportam-nas de Santarém até Natal, onde são guardadas no gelo até um freguês aparecer.

Como Augusto tem Lula por apelido, resolvi sacaneá-lo falando da minha preferência pelas lulas, moluscos como as ostras, fáceis de pescar e cozinhar, pois não têm a casca externa e sua cartilagem é macia e gostosa.

Brigamos. O videomacker arrepiou: -“Não é porque você não gosta do presidente Lula que lhe dou o direito de me provocar!”. Aí eu me defendi: -“Nada contra você; a lula é dividida em duas classes, as octópodes (oito tentáculos) e as decápodes (dez tentáculos). O Lula, molusco-presidente, é de linhagem especial, a nonápode, “pois só tem nove tentáculos nas mãos…” Rimos e fizemos as pazes.

Como falei de linhagem nessa memória, associei-a a genealogia, que mapeia a origem das pessoas, como o DNA reconstrói a genealogia de piolhos, peixes e ratos.

Então, recordando os bons tempos em Natal transfiro-os ao presente, para o noticiário desta semana sobre o veloz enriquecimento de Pedro Barros Mercadante Oliva, filho do ministro Aloízio Mercadante. Vejo que dá para pensar nas árvores genealógicas dos petistas.

Pedrinho Mercadante é sócio e vice-presidente da Petra Energia S/A, que faturou R$ 148,1 milhões do PT-governo entre 2013 e 2014, quando Mercadante foi para a Casa Civil da Presidência; e as verbas foram empenhadas pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, cujo titular na época (2011 a 2012) era o mesmo Aloizio Mercadante. Os dados são do Siafi.

Ajudada pelo Google, a memória também nos traz a uma reportagem da Folha de São Paulo sobre a vida empresarial vitoriosa dos dois filhos do ex-presidente Lula, Fábio Luís e Luís Cláudio. Principalmente a extraordinária evolução de Fábio, conhecido como “Lulinha”.

O senador paraense Mário Couto, alertando para a corrupção no País, destacou a investigação da PF sobre enriquecimento de Lulinha; e mais irreverente do que ele, o deputado Jair Bolsonaro pediu diligências policiais para o aumento patrimonial do filho de Lula: – “Ele era limpador de estrume no Zoológico de São Paulo e, de repente, é um mega fazendeiro”.

Os inocentes, que nunca sabem de nada, dizem que tudo isso é boato. Mas acreditam os que vêem as facilidades de quem usufruí do “cartão corporativo” e do “passaporte diplomático”, em caráter excepcional e interesse nacional!

É admirável saber que há uma “heráldica” no Partido dos Trabalhadores, onde os filhos da alta hierarquia lulo-petista desfrutam do privilégio “QI” –Quem Indica” – utilizando os nomes dos papais e das mamães. Lembram-se do filho de Erenice? Pois a mídia esqueceu…

Creio que os filhotes da pelegagem, como todos “novos ricos”, já encomendaram a institutos categorizados suas árvores genealógicas com ancestrais ilustres, dirigentes sindicais, advogados, políticos e até generais; mas para gozar tranquilamente a vida de nababos, precisam calar a imprensa e aparelhar a Justiça.

Por isso, funciona a estratégia do PT, do “controle da mídia”, do aparelhamento da máquina judiciária e dos órgãos de fiscalização da Receita Federal. O Brasil decente exige dos patriotas a mobilização e a conquista das ruas contra essas ameaças que pesam sobre a liberdade de imprensa, a Advocacia-Geral da União, o STF e o STJ.

Não podemos esquecer que os galhos da segunda geração de pelegos são abrangentes e venenosos. Semana passada postei no Twitter que essa árvore genealógica deve ser a figueira do diabo, aonde, segundo Mateus 27,5, Judas Iscariotes “se enforcou”…

Rio, 17.17.14 EUA e Cuba libertam presos e reatam relações após 53 anos Em discursos históricos e simultâneos nesta quarta-feira (17), o presidente Barack Obama (EUA) e o ditador Raúl Castro (Cuba) anunciaram que os dois países vão reatar relações diplomáticas, após ...

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Uma profecia em tempo materialista

O general Mourão Filho, comandante e verdadeiro condutor do movimento militar que derrubou Jango, deu uma de futurólogo, escrevendo sobre a eleição de Lula, de quem nunca ouvira falar…

“Ponha-se na Presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará a sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, de que tudo quanto faz está certo.

“Em pouco tempo transforma-se um ignorante em sábio, um louco em gênio equilibrado, um primário em estadista. E um homem nessa posição, empunhando nas mãos as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso.

“Enquanto esse monstro é dirigido e explorado apenas pela lisonja, bajulado pela corte, a Nação sofre prejuízos de monta, é verdade, mas, apenas danos materiais em sua maioria e morais alguns. Quando, porém, sua roda é formada ou dominada por um bando infame de demônios, nesse momento a Nação corre os mais sérios perigos.”

General Olympio Mourão Filho

Click: Dilemas da Governanta

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

Sou fã do ator Adam Sandler, um dos maiores comediantes da atualidade e considero a comédia “Click” a melhor entre todas que estrelou no cinema. O filme apresenta o arquiteto workaholic Michael Newman (Adam Sandler) que descobre um controle remoto universal que, em vez de controlar objetos eletrônicos, é capaz de dirigir as situações em sua vida.

Problemas engraçados, de humor quase britânico, ocorrem quando o controle materializa os pensamentos de Michael criando situações inusitadas. Muita gente, mesmo correndo risco, gostaria de ter um daqueles controles, para corrigir desvios. Não sei se gostaria, mas acho que a presidente Dilma deveria ter um…

Entretanto, retificando (e não emendando, como é do seu costume) as inconveniências no exercício da presidência, não fará dela uma estadista; jamais, porque não tem formação intelectual nem preparação política para isto. Estadistas foram Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck e Ernesto Geisel; este último, embora sem se submeter a uma eleição democrática, teve uma inegável postura e atitudes exemplares em cumprimento do dever.

Em respeito e por obrigação com meus leitores, trago a opinião pessoal sobre os dilemas da governanta, mesmo sem ter votado nela por repulsa ao seu partido, que atualmente se banha numa cachoeira de escândalos.

Aconselho inicialmente a Dilma que dê um “click”, e veja que um presidente no exercício do cargo não pode agraciar parentes, nem ajudar amigas ou amigos pessoais; e, como estadista, não pode cometer erros e vacilações, obriga-se a decidir com autoridade e segurança as questões de governo.

Considero simplesmente ridículo o embaraço que ela sofre para demitir a presidente da Petrobras, Graça Foster; dê um click, Dilma, e olhe que não deveria somente exonerar Graça, mas toda a diretoria conivente com a quadrilha que assaltou a estatal.

Dilma, como chefe da Nação não vacile e dê um click para repudiar a pressão de movimentos ilegais e subversivos, como o MST e FNL, na escolha de um ministro, no caso a Kátia Abreu! Acho bem feito para a senadora, que traiu os seus princípios por carreirismo, mas a hesitação e falta de firmeza de Dilma são muito piores.

Jamais mostrando segurança, e sempre mal resolvida, tanto na Presidência como na vida pessoal, Dilma permite uma pergunta embaraçosa: “A senhora governa ou não governa?”

Se não é simplesmente uma “laranja” de Lula da Silva, largue essa muleta política ou assuma a figuração de “rainha da Inglaterra”, nomeando-o ministro da Casa Civil e com as funções de primeiro ministro.

Eram também necessários mais clicks, para evitar as visíveis vacilações de Dilma nas suas últimas intervenções: Na Comissão da Verdade, voltada para o revanchismo contra oficiais do Exército hoje inativos, mas que ocuparam comandos no regime militar. Ela se diz a favor da Lei da Anistia, mas assiste sem mover uma palha os seus sabujos ensaiando provocações para ferir a legislação vigente…

Outro cambaleio da Presidente é enfrentando as denúncias de fraude nas eleições: já se repetiu quatro vezes em entrevistas diversas, pedindo“respeito às escolhas legítimas das urnas eletrônicas”. Dilma precisaria de um click para deletar este jargão cretino que esgota nossa paciência; ou pára de repisar essa “legitimação” vazia ou a nossa desconfiança se transforma em certeza de que foi eleita através de roubo!

O Brasil não pode continuar à deriva no oceano da subversão e da falta de autoridade, enfrentando sucessivas ondas de corrupção que lhe deixam por baixo, humilhado no concerto das nações.

O PT-governo que é tão atuante na propaganda marqueteira, está inativo na visível derrocada da Petrobras; a militância “brochou”, sindicatos comprometidos silenciam e mercenários estão exigindo mais, como sintomas de que a verdade emerge do pantanal criminoso.

Diante disso, com a verdade do nosso lado, vale um click coletivo e intransferível: Voltemos a Castro Alves: “A praça é do povo/ Como o céu é do condor”. Vamos às ruas, patriotas de todas as tendências, uni-vos contra a corrupção!

15.12.14  Petrobras adia balanço mais uma vez A estatal precisou negociar com credores para evitar o vencimento antecipado de US$ 7 bilhões por novo atraso. A empresa terá que divulgar o resultado do terceiro trimestre até o final de janeiro. Absurdo! autoridades querem ...

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“Tirem a maquiagem!”

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

Nestas últimas semanas a imprensa publicou uma nota que certamente entristeceu os nostálgicos usuários do Chanel Nº 5…  Com atraso de 69 anos, as agências de noticiosas internacionais divulgaram que a famosa perfumista francesa, Coco Chanel, foi espiã nazista…

Nenhuma novidade lá na França.  Embora os amigos e comensais de Coco tenham divulgado no após-guerra que ela era “agente duplo”; os patriotas franceses da resistência rechaçaram essa versão, dizendo tratar-se de uma maquiagem para mascarar a verdade.

Não sei se pelo ciúme comum entre as celebridades, Coco Chanel também sofreu o isolamento no mundo dos cosméticos, onde reinavam Elisabeth Arden, Helena Rubinstein e Max Factor. Estes não se enganariam com disfarces, fabricantes que eram de produtos de beleza, bases, batom, pó-de-arroz, rímel, ruge e sombras de contraste claro-escuro e múltiplo colorido.

Escrevi anteriormente sobre a maquiagem, contando a origem desse nome e historiando o seu uso através dos tempos; esqueci-me, então, de contar uma curiosa ponta teatral de Shakeaspeare, em que Hamlet repreende Ofélia no primeiro encontro dos dois: – “Ouvi muitas vezes falar da vossa maquiagem, Deus vos deu um rosto. E vós fazeis dele outro rosto…” Ofélia não foi ensaboar o rosto para agradar o príncipe da Dinamarca; fez mais que isso: atirou-se no lago de onde emergiu lavada e enxuta com sua pele alva, livre dos artifícios.

Isso me lembra a primeira máscara petista na fundação do partido. Foi inspirada, possivelmente, pelos piedosos padres da Teologia da Libertação, realçando com astúcia a pureza do novo, do honesto e do libertador para um povo e um País. Hoje, a maquiagem lulo-petista em nada se parece com a imagem dos anjos e das virgens dos murais vaticanos; é a cópia do Juízo Final que Miguel Ângelo deixou na Capela Sistina…

O partido retrata agora seus heróis corruptos e a reprodução invertida da péssima e corrupta administração que assume no País há doze anos. No festival de criminalidades do PT-governo exibe-se as horrorosas pinturas dos bosquímanos da Oceania ou a expressão dos sacerdotes astecas nos sacrifícios humanos…

Foi assim que assistimos no Congresso Federal a imolação da Lei de Responsabilidade Fiscal para atender os interesses dolosos de Dilma, se auto-anistiando pela desobediência à Lei, e impondo a fraude como norma nos gastos vinculados à arrecadação.

Botando seu bloco de sujo na rua, o PT e seus sabujos, saem com nova fantasia: a enganadora farsa democrática dos abomináveis sovietes, travestidos de “conselhos populares”. Pretendem implantar sua ditadura narco-populista sob as palmas da claque mercenária do Congresso, transformado em anexo do Palácio do Planalto.

Recordo uma passagem histórica da velha Grécia: Num daqueles banquetes onde os excessos de vinho levavam inevitavelmente às bacanais, iniciaram um “jogo da verdade” convidando a sedutora Frinéia a presidi-lo, para expor a expressão real dos participantes.

Famosa por ter sido absolvida no processo em que era acusada de profanar os Mistérios de Elêusis, Frinéia pediu aos escravos que trouxessem bacias com água, uma para cada mulher presente. Lavou o próprio rosto e pediu às senhoras que a imitasse, o que fizeram obrigadas pelas regras do jogo.

De cara limpa, ela revelou seu rosto inato, natural. Soltou os cabelos, despiu-se da  túnica, descalçou as sandálias, e desfilou nua entre os convivas, revelando “aquela formosura original” como versejou Olavo Bilac. As demais damas, em maioria, mostraram o semblante das ministras de Dilma, enquanto Frinéia inspirava o pintor Apeles, que pintou-a como a Afrodite do seu famoso quadro.

Alinhado com os que defendem e aplaudem a ida do povo para as ruas pedindo o fim do governo petista, desonesto, impatriótico e maquiado, exijo com esta minha contribuição intelectual que os pelegos do PT-governo tirem a maquiagem e mostrem a deplorável face da realidade nacional que deturparam.

Rio, 13.12.14 Petrobras terá socorro de R$ 9 bilhões Governo vai autorizar Petrobras a captar recursos no mercado, com aval do Tesouro, para quitar dívida de R$ 9 bilhões com a Eletrobras. Do total, R$ 6 bilhões serão bancados pelo Tesouro. (Sem ...

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