Saúde desprezada

Comentários desativados em Saúde desprezada
Compartilhar

DF: Mortes triplicam na fila de transplantes

Os 2 mil brasilienses com diagnóstico de insuficiência renal vivem uma situação trágica na capital federal. Dos 1,2 mil que necessitam de hemodiálise, 75% foram encaminhados à rede privada e o restante se reveza e passa menos tempo que o necessário nas máquinas de filtragem do sangue nos hospitais públicos. Em 2008, 167 pacientes não resistiram à espera por um rim no Distrito Federal. Oito anos antes, o número de óbitos foi de 56.

Uma resposta para Saúde desprezada

  1. Andrea Pio disse:

    Este sério, ou melhor, caótico problema na terapia substitutiva renal em pacientes portadores de insuficiência renal crônica, nada mais é que um problema de SAÚDE PÚBLICA. Melhor dizer que trata-se de uma URGÊNCIA que deveria ser priorizada pelos nossos governantes.
    A Insuficiência Renal Crônica terminal vem acometendo uma parcela cada vez maior da população, tendo em vista que suas duas maiores causas são justamente as doenças mais prevalentes na sociedade: Hipertensão Arterial e Diabetes.
    Há pouco investimento em clínicas de hemodiálise, sendo este o tratamento da maioria. O transplante renal, outra solução certamente excelente, é restrita a uma pequena parcela deste grande contigente de pacientes. O tempo de espera na lista de doador falecido é muito longo, tanto por carência de doação, como também, problemas relacionados à captação dos órgãos.
    Um paciente que dialisa três vezes por semana pode não aguentar cerca de quatro dias sem dialisar… ou seja, este é um tipo de tratamento que não pode ser aguardado.
    Muito triste este dado do Distrito Federal. Triste e vergonhoso para um país que, teoricamente, tem uma das medicinas mais reconhecidas do mundo.
    Abraço,
    Andrea