FEMINISMO & ANTIFEMINISMO

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MIRANDA SÁ (mirandasa@uol.com.br)

Independente de um lado ou do outro no confronto entre o feminismo e o antifeminismo, em homenagem à minha falecida mãe, que pranteio sempre, lembro uma poética expressão de Ruy Barbosa: “A mulher é a síntese de todas as perfeições”.

Dona Anília, minha mãe, teve uma personalidade combativa em defesa dos direitos humanos e o equilíbrio cristão do seu lado humanista; a solidariedade e a caridade alicerçavam a sua religião.

Eu morava em Natal e recebi a visita de um primo, Ivan, já falecido, que me alertou para que ela corria risco, pois saía para fazer compras na Rua do Catete levando o dinheiro na mão.

Na primeira oportunidade em que vim ao Rio procurei um contemporâneo de infância que havia se tornado um perigoso marginal no bairro. Falei com ele sobre o problema e recebi como resposta uma bomba: – “Se alguém, seja lá quem for, tocar em D. Anília, morre!”.

Graças a esta imagem deixada pela minha mãe, não ligo para as profissionais do feminismo, ocupando com poses teatrais a telinha da tevê por dois minutos de fama; também estou me lixando para a estupidez machista, estéril e injusta.

Proclamo os direitos femininos de participação social e, principalmente, como profissionais no mercado do trabalho. Não admito que a mulher se julgue inferior ao homem, e muito menos que seja tratada como tal.

Vejo na magistratura mostrarem-se mais honestas do que os homens, suscetíveis a ideologizar ou vender sentenças. Uma mulher jamais cometeria a absurdez monocrática e criminosa do “advotogado” Dias Toffoli, enlameando tribunais em defesa do corrupto Lula da Silva.

Admito que no Legislativo a participação feminina é medíocre; igualando-se à mediocridade reinante no parlamento; mas no Executivo, todas as ministras salvam-se do lamaçal fedorento que o Governo da Picaretagem exala. Não vimos, até agora, nada que as desabone.

E, por abordar o Executivo, lembro que Lula da Silva, levado à presidência da República pela insanidade mental dos Bolsonaro, entra no debate “feminismo e antifeminismo” como ele próprio é, um pelego sindical machista.

Foi com este perfil que fez a criminosa maracutaia de trocar  a festejada atleta Ana Moser no Ministério dos Esportes por um picareta do Centrão, cujo currículo se resume no próprio nome, “Fuvuca”.

Vindo do Pelego, não foi surpresa; o que nos deixa chocados é ver as mulheres petistas e afins calarem-se por fanatismo sectário. As feministas petistas, ao contrário do que a História nos mostra, dos impérios da Antiguidade até hoje, não se assumem altivas e lúcidas, mas odaliscas de serralho.

Recordo uma anedota de Cleópatra e António no Antigo Egito. Houve um momento de altercação entre os dois e ele temeu ser assassinado por ela. Sempre nas refeições juntos, António levava provadores temendo a pelas iguarias servidas. Cleópatra divertia-se com isto; e preparou uma farsa incrível: Homenageou o amante com um banquete e cingiu-lhe a testa com uma tiara de flores.

Após muito vinho consumido, a Rainha propôs ao dignitário romano beberem as flores. António tirou as rosas da grinalda  e mergulhou as pétalas na taça, preparando-se para bebe-las; quando a levava aos lábios, Cleópatra deteve-o e chamou um escravo, mandando-lhe tomar o vinho e o infeliz morreu caído no chão.

Cleópatra disse então: – “Ao contrário de nós, mulheres, os homens não sabem aonde o perigo realmente está.

 

 

Uma resposta para FEMINISMO & ANTIFEMINISMO

  1. ” Os adjetivos nascem de um lado, e os substantivos do outro, e toda sorte de vocábulos está assim divida por motivo da diferença sexual.”
    Sem esquecer que ” A LIBERTAÇAÕ DAS MULHERES; LIBERTAÇÃO DO MUNDO.”