Arquivo do mês: fevereiro 2014

Chamadas de 1ª página nos jornais desta 5ª-feira, 6.fev.14

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Ação na Cracolândia abre crise entre Prefeitura e Estado

O Globo

Burocracia retarda 79% das exportações industriais

Folha de SP

Na Argentina, peso registra maior queda desde 2002

Valor Econômico

Chineses são os favoritos no linhão de Belo Monte

C. Braziliense

Casados na saúde, nos negócios e no ministério

 Agora S.Paulo

102.183 segurados terão atrasados de até R$ 40.680 em fevereiro

Estado de Minas

Evaporou

Jornal do Commercio(PE)

Mais orientadores nas ruas do Recife

Zero Hora

Transporte aéreo na Copa – Preço de passagens cai até 86%

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PT-governo _ Um Estado Policial

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

Vê-se diariamente em todos os quadrantes do Brasil, violência e corrupção ou, corrupção e violência, porque a ordem das palavras não altera o conteúdo de um processo mental que se concentra nas idéias.

E há uma subversão social. Pessoas honestas, trabalhadoras e decentes, moram atrás de grades e a bandidagem está solta nas ruas, agredindo, assaltando, seqüestrando, estuprando e matando, enquanto os governos dos três níveis, municipais, estaduais e federal distanciam-se dessa realidade. 

A vida seguiria assim se os cidadãos e cidadãs que se obrigavam ao conformismo despertassem com uma bomba: as denúncias feitas no livro que Tuma Jr. escreveu em parceria com o Claudio Tognolli, “Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado”.

Cinqüenta mil, ou talvez sessenta mil pessoas tiveram acesso ao livro; mas agora com o autor Tuma Jr. entrevistado no Programa Roda Viva, da TV-Cultura, o acesso ao seu contexto chegou a dois milhões de telespectadores.

Assim, estão escancaradas as corajosas revelações do ex-secretário nacional de Justiça sobre os bastidores do poder, abrindo a polêmica sobre o Estado Democrático de Direito frente à afirmação de que o PT-governo é um Estado Policial.

Espera-se que com isso, seja de bom senso que o Congresso Nacional deixe de recusar a presença de Tuma Jr. para depor sobre as ações criminosas dos ocupantes do poder federal. O que assistimos no programa Roda Viva exige uma investigação.

De acordo com o jornalista Augusto Nunes, que coordenou a entrevista na TV-Cultura, há provas. “Eu vi provas contundentes”, disse à imprensa, somando-se testemunhalmente a Tuma Jr., que afirma deter “um arsenal de provas que serão apresentadas se for levado aos tribunais”.

Os entrevistadores, jornalistas militantes em vários órgãos de imprensa, não são estreitamente ligados, ou de conhecido sectarismo partidário. Foram Cristine Prestes (repórter freelancer especializada em assuntos jurídicos), Eugênio Bucci (colunista do Estadão e da revista Época), Fernando Gallo (repórter do Estadão), Mario Cesar Carvalho (repórter especial da Folha) e Ricardo Sete (colunista da revista VEJA).

No centro desse grupo, Tuma Jr. foi explícito, sem rodeios, respondendo sobre capítulos do livro, e quando provocado, apresentou fatos inéditos, que tirava de uma pasta, sobre a qual não houve curiosidade dos entrevistadores.

Tuma respondeu sua posição sobre as atividades da Polícia Federal e dos órgãos de inteligência, censurando o “amaciamento” deles e a falta de uma direção firme para orientá-los e assumir a independência republicana nas suas atividades.

Relatou a gravidade do assassinato de Celso Daniel, desvelando as torturas que sofreu antes da morte, e o abafamento das investigações; e assim evidenciou o aparelhamento do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, instigados a produzir dossiês contra os adversários do PT-governo.

Surpreendeu mostrando as polpudas contribuições de Daniel Dantas ao PT, após o arquivamento da Operação Satiagraha e da sua demissão da Secretaria Nacional de Justiça. Arrancando risos dos ouvintes, Tuma Jr. disse que cometeu um “sincericídio” com o seu livro, sabedor dos riscos que corre e obrigando-se a assumir as denúncias feitas.

Entre as evidências, atesta que a relação JBS Friboi com os governos do PT é a maior “lavanderia da história da América Latina”; e recordou a descoberta da conta do Mensalão nas Ilhas Cayman, que o governo e a PF não quiseram investigar; e também que foi instigado a esquentar um dossiê contra o governador de Goiás, Marconi Perillo.

Para mim, a mais quente das afirmações de Tuma Jr. foi apontar Lula como informante do Dops durante a ditadura militar. Disse que “Lula era informante do meu pai (delegado e depois senador, Romeu Tuma) no Dops; seus relatos motivaram várias operações e fundamentaram vários relatórios de inteligência para evitar confusões maiores com os movimentos da época”

E reafirma: “Lula combinava tudo com ‘Tumão’: quando fazia as manifestações dos metalúrgicos era tudo tranqüilo”. Solicitado a apresentar provas, afirmou que é uma testemunha viva e que há outras, sem excluir a possibilidade que algum relatório do Dops registre informações atribuídas a certo informante de codinome “Barba”.

Copa, medo, marketing e repressão institucional

MIRANDA SÁ (mirandasa@uol.com.br )

O “País das Maravilhas” de Dilma é só ficção, porque além do vazio em realizações, os pelegos ocupantes do Palácio do Planalto ainda estão assustados com os espectros que ainda vagueiam após as manifestações de junho.

A Copa da FIFA, que o lulo-petismo pensou em alavancar seu projeto de manutenção do poder, se inverteu a ponto do ministro Gilberto Carvalho ter a audácia de vir a público taxar os protestos populares de ingratidão do povo, dizendo com pobre vocabulário que “fizemos tanto por essa gente e agora ela se volta contra nós. Houve quase um sentimento de ingratidão”.

Carvalho, que não é flor que se cheire, inspirou o fantoche de Lula na Presidência, Dilma, a estabelecer a repressão institucional num programa de “segurança” durante os jogos mundiais, envolvendo forças federais, policias estaduais, a Justiça e até o Exército.

Programou-se uma prontidão de tropas repressivas para responder imediatamente a qualquer expressão de protesto. E, paralelamente, faz um investimento de marketing comprando os meios de informação e até na infiltração de agitadores nas redes sociais da Internet.

O plano está definido numa estratégia repressiva abrangente, com mecanismos para impedir que o clamor nacional contra os gastos exorbitantes e as imposições externas cheguem à mídia internacional.

Com essas medidas, mais dinheiro público escorrerá pelos ralos da corrupção, pois o custo será de R$ 1,8 bilhão, mostrando que o PT-governo gastará quatro vezes mais com segurança do que a África do Sul na Copa anterior.

Isto representa mais um fato revoltante para os inconformados com o custo de R$ 30 bilhões nos estádios, o desprezo pelas obras de infraestrutura prometidas, e o abandono da Educação e da Saúde.

As cidades sedes do jogos sofrem uma varredura, usando nessa ação – além da Polícia Federal – as secretarias de Segurança Pública e da Defesa do governo federal e suas congêneres nos estados. E como se não bastasse, a espionagem da ABIN estará atenta aos meios de informação e comunicação da cidadania.

Espionam-se os opositores passivos e ameaçam-se os ativistas. Nos aeroportos, sem serem vistos, estarão atiradores de precisão para atingir alvos pequenos até 400 metros e helicópteros sobrevoarão para operar um resgate armado.

Alta tecnologia será empregada para ameaçar o povo. Até drones e olhos eletrônicos vigiarão diuturnamente ajuntamentos e movimentação nas ruas.

Será que toda essa parafernália vai calar a voz rouca das ruas? As táticas empregadas de infiltração de agentes provocadores que contiveram, de certo modo, as manifestações de junho darão certo novamente? No ano passado, porém, foram protestos contra o aumento das passagens nos transportes públicos e pontuais denúncias contra a corrupção governamental.

Desta vez é a revolta de ver faltar verbas para a Educação e a Saúde, dando primazia a estádios que consumiram muito além do projetado, para engordar os bolsos de corruptos e corruptores.

Foi lembrado que a ditadura militar recusou sediar da Copa para não dar prejuízos ao Erário; e agora se faz a comparação entre a choraminga do PT-governo com “a ingratidão dos que receberam muito” e os governos militares que garantiram o patrimônio nacional, não roubaram e criaram empregos.

Um dos malefícios ditatoriais foi a censura à informação, que privava a expressão democrática; agora vivenciamos uma censura dissimulada, pela compra da chamada grande imprensa com as verbas miliardárias de propaganda.

E, pior do que isso, com o surgimento da Internet e das redes sociais que democratizam a comunicação da cidadania, assistimos a mobilização de agentes mercenários, pagos com verbas públicas para provocar, coibir e ameaçar a divulgação de idéias contrárias ao pensamento oficial.

Assim, tristemente, vemos o que é realmente o PT-governo, submisso à FIFA, amedrontado, propagandeando ilusões e gerando a repressão institucional.

 

 

 

 

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