dezembro 25, 2011
Supremo vê crise como a mais grave do Judiciário desde 1999
Juristas consideram o embate atual um divisor de águas para a magistratura
A atual crise do Judiciário brasileiro já é reconhecida entre ministros do Supremo Tribunal Federal como a mais grave desde a CPI que investigou Nicolau dos Santos Neto, o “juiz Lalau”, em 1999. Historicamente reconhecida como uma cidadela fechada, o Judiciário foi fraturado em decorrência da ação do Conselho Nacional de Justiça de mexer na “caixa preta” dos tribunais, ao inspecionar as folhas de pagamento e declarações de bens de juízes. Estudiosos e juristas vêem na crise um divisor de águas para a magistratura – exposta ao risco de perecer avessa à transparência e defenda de privilégios. (Estadão)
A mitologia Grega, em especial no que tange à caixa de pandora, permite traçar um paralelo, tão peculiar quanto verosímil, com a história contemporânea brasileira. Todos os malefícios e perversidades contra o povo brasileiro, advém de uma única fonte: a republiqueta, arquitetada pelo lulopetismo para, “como nunca dantes e através da institucionalização do crime de lesa pátria”, instalar o sombrio projeto hegemônico corruPTo. À esta anomalia abjeta, associaram-se bandidos de todos os matizes partidários e, entre outros tantos meliantes, àqueles togados. Embora alguns pronunciamentos, como o da Eminente Corregedora Eliana Calmon, tenuemente evidenciem um clarão ao final desse túnel, há que esperar que o “zé-povinho-ruminante” desperte da letargia dos bolsas misérias, para que um movimento, pacífico mas dinâmico, expurgue esses bandidos das tocas infectas onde se instalaram ilicitamente.