Stan Getz –
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Nascido em Philadelphia no dia dois de fevereiro de 1927, Getz começou participando do grupo do trombonista Jack Teagarden quando tinha apenas 16 anos. Uma sucessão de participações em big bands famosas, entre elas as de Stan Kenton e Benny Goodman, acabou por levá-lo para a banda de Woody Herman.
Em 1947 ele passou a ser um integrante da famosa seção de sax “Four Brothers” da banda de Herman, junto com Zoot Sims, Serge Chaloff e Herbie Steward. Em 1948, o estupendo solo de Getz na gravação de Herman de “Early Autumn” o impulsionou para o campo dos grandes solistas de jazz
Discípulo de Lester Young, Getz tocava num tom etéreo, sem vibrato e com um swing puxado para o bop. Embora possuindo um sofisticado senso de harmonia pós-bop, Getz nunca deixou as mudanças de acorde ficassem numa linha desagradável, fazendo dele o mais harmônico dos hard-boppers. Getz por ser viciado em alcool e drogas pesadas como cocaina e heroina, se retirou num semi-exílio na Dinamarca durante os anos de 1958-61.
Em 1962, com o álbum “Jazz Samba” ao lado do guitarrista Charlie Byrd, com destaque na composição de Tom Jobim “Desafinado”, e no álbum seguinte, “Getz/Gilberto”, com os vocais de Astrud Gilberto em “Garota de Ipanema”, acabaram por introduzir a bossa nova de uma forma permanente em seu repertório. Na realidade, foi a bossa nova que o salvou do caos musical que tinha mergulhado por causa das drogas.
Através dos anos, Getz excursionou e gravou com uma série de jovens talentos que mais tarde se tornaram grandes jazzistas, como foram os casos de Chick Corea, Joanne Brackeen, Steve Swallow e Gary Burton.
Seu álbum de 1972 com Corea, “Captain Marvel”, e “The Peacocks”, com o pianista Jimmy Rowles em 1977, o mantiveram popular entre os apreciadores de jazz, junto com toda a obra que fez dentro do estilo bossa nova. Stan Getz faleceu no dia seis de junho de 1991, em Malibu, Califórnia.
Fonte: Clube do Jazz
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