Outro giro pelo mensalão

Comentários desativados em Outro giro pelo mensalão
Compartilhar

Faca no pescoço…

“Lewandowski é nota dissonante na Suprema Corte. Suas desastradas declarações imputaram a seus pares, no mínimo, a calúnia de terem prevaricado, pressionados pela mídia. Com razão, o ministro Eros Grau já pensa em processá-lo por crime contra a honra”.

Manuel AP. Medeiros (manuelmed@uol.com.brIndigitado ministro

“Se o ministro Lewandowski disse o que disse – “a Suprema Corte votou com a faca no pescoço” -, de duas, uma: ou confirma e se anula o indiciamento dos mensaleiros ou se fecha o STF, por absoluta inutilidade. Da mesma forma, fica o indigitado ministro obrigado a esclarecer o que quis dizer com “a tendência era amaciar para o Zé Dirceu”. Seria, por um acaso, o pay back de sua nomeação? Honestamente, eu até agora não saberia dizer qual das suas frases foi a mais grotesca. Gostaria de saber. Eu e a torcida do Flamengo”.

Alcer Lima de Abreu (alcerabreu@hotmail.com)

Supremas indignidades

“Se ao ministro Lewandowski restar algum traço de dignidade, com certeza renunciará para evitar mais danos à imagem do Supremo. E no mesmo capítulo, que deprimente o fim de carreira do tão pomposo quanto o de Sepúlveda Pertence: apressou a aposentadoria para ajudar no jeitinho que levou por vias tortas o senhor Direito à Corte dos cortesãos”.

Geraldo de F. Forbes (gfforbes@uol.com.br)

Absolvido, mas de quê?

“Para o presidente Lula, os votos que recebeu o absolvem no caso do mensalão. Ora, na época da eleição a maioria de seus eleitores estava convencida de que o mensalão nem sequer teria existido. Só um mero episódio de caixa 2 eleitoral. Validando-se a hipótese de o mensalão ter ocorrido, nunca antes na História deste país houve maior estelionato eleitoral”.

Jorge Alberto Nurkin (j.nurkin@uol.com.br)

Chefe, não

“O ministro do STF Joaquim Barbosa, relator do caso do mensalão, afirmou que José Dirceu era o “chefe incontestável” do esquema. Não era. Como braço direito do Presidente, não iria coordenar operações de suborno de parlamentares sem a anuência do chefe. Lula, aliás, foi o beneficiário direto da corrupção que lhe deu maioria no Congresso”.

Ivo Patarra (ipatarra@hotmail.com)

Estigma

“Apesar de serem considerados culpados, os petistas acreditam que as ações poderão prescrever. Para mim não importa, basta vê-los onde quer que apareçam e direi: olha lá o mensaleiro, o corrupto, o ladrão, o quadrilheiro. Será um estigma para o resto da vida”. Ivany Saba (icavellucci@yahoo.com.br)HaicaiOswald de Andrade, se vivo, possivelmente descreveria o hoje do Brasil com poucas palavras: “Corrupção/ Julgamento em cinco anos/ Esquecimento.”

Caio Pádua Carvalho (cpcmineiro@gmail.com)

Os comentários estão fechados.