DEÍFILO GURGEL

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Os Fantoches

 

O fantoche obedece cegamente

ao comando do manipulador: 

um tempo de sorrir e estar contente,

um tempo de chorar e sentir dor.

 

Mas, a face não muda. A gente sente 

olhando em seu olhar, seja o que for 

de morte e solidão, a inconsistente 

vida a que uma outra vida dá calor.

 

O homem dos fantoches é um sucesso: 

— Distinto público, eu agora peço… 

(Silencia a ululante patuléia).

 

A lágrima e o sorriso controlados

nos cordéis habilmente disfarçados. 

(Os fantoches no palco ou na platéia?).

 

Biografia de Deífilo Gurgel aqui.

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