Abin abre sindicância para apurar ‘grampos ilegais’

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Por ordem de seu diretor-geral, Paulo Lacerda, a Abin divulgou neste sábado (30) uma nota oficial.

Trata da notícia sobre o monitoramento telefônico ilegal feito no STF.

O texto da Agência Brasileira de Inteligência é curto. Tem apenas dois tópicos.

No primeiro, anuncia a abertura de sindicância interna.

Destina-se a “apurar o possível envolvimento de servidores da Agência nos fatos noticiados”.

No segundo tópico, a nota informa que a Abin vai solicitar a abertura de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público.

Deseja-se “o esclarecimento dos fatos em toda sua extensão”, anota o texto.

A providência será requisitada em ofício da Abin à Presidência da República.

Será endereçado ao ministro Jorge Félix (Segurança Institucional), a cujo gabinete a Abin está subordinada.

Caberá a Félix repassar o pedido ao ministro Tarso Genro (Justiça) e ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.

Com essa nota, lida e aprovada previamente por Paulo Lacerda, subiram no telhado as declarações que o diretor-geral da Abin fizera, há poucos dias, na CPI do Grampo.

Inquirido por deputados, Lacerda assegurara, em termos peremptórios, que a Abin não bisbilhotara o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes.

Aqui, a íntegra da nota da Abin

Fonte: Josias de Souza

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