A “história” de Sarney

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Senado escondeu atos secretos de propósito, afirma funcionário

As ordens para manter atos administrativos secretos no Senado vinham diretamente do ex-diretor-geral Agaciel Maia e do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. A afirmação feita pelo chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim.

O testemunho contradiz a versão de Agaciel e do presidente do Senado, José Sarney, de que a existência dos atos secretos se trata de “erro técnico”. A descoberta dos atos secretos –medida usada para criar cargos ou aumentar salários sem conhecimento público– foi o estopim da mais recente crise na Casa. Entre 1995 e 2009, o Senado editou 623 atos secretos.

A ‘indústria’ de gratificações do Senado

O Senado montou uma indústria de gratificações, com a criação de cargos em comissões especiais que deveriam ser temporárias, mas se perpetuam. Além disso, é corrente a prática de nomeações retroativas, em alguns casos de até 8 meses.

Senado empregou cunhada de Sarney durante seis anos

 Surgiu mais um integrante do clã Sarney no Senado. Trata-se de Shirley Duarte Pinto de Araújo, de 33 anos, cunhada do senador José Sarney (PMDBAP). Shirley integrou a folha de pagamento da Casa durante seis anos, embora morasse em São Luis (MA), onde prestava serviços a Roseana Sarney. Saiu no último dia 8 de abril, nove dias antes de Roseana renunciar à vaga no Senado para assumir o governo maranhense.

 FolhaOnline/Agências GLOBO e ESTADO

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