Arquivo do mês: setembro 2011

Louis Armstrong – C’est si bon

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Luta permanente e ininterrupta contra a corrupção

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

O movimento popular, nacional e espontâneo contra a roubalheira generalizada que inunda a administração pública, conquistou um grande aliado, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, um dos tripés da democracia e da nacionalidade.

A CNBB divulgou uma nota de apoio e solidariedade aos protestos contra “a corrupção e a impunidade, que corroem as instituições do Estado”, que tem levado milhares de pessoas às ruas desde o feriado do 7 de setembro.

Ao anunciar o manifesto, o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, enaltece a vigilância sócio-política da sociedade e lamenta que “talvez em nenhum momento tenhamos tido uma dificuldade tão grande com a questão da corrupção”.

A beleza democrática da forma como a CNBB se incorpora à insurreição indignada das frações mais esclarecidas do povo brasileiro coincidiu com a vergonhosa defesa da bancada do PT na Câmara de uma nova CPMF. Os lulo-petistas foram mais realistas do que a rainha Dilma, que recuou no ensaio de apoio ao tributo, diante da revolta geral.

A presidente estava certa como se viu no resultado da votação na Câmara, onde o PT se isolou derrotado na proposta da criação da CSS que teria um efeito pífio no levantamento de verbas para a Saúde.

O Partido dos Trabalhadores, renegando a sua origem e traindo os seus princípios, prefere extorquir o contribuinte, que paga os mais altos impostos do mundo, do que investigar os desvios de verbas orçamentárias seja pelo uso indevido dos governantes, seja pela incompetência dos administradores, seja por escorrer nos ralos da corrupção.

É o que se vê num relatório governamental, levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostrando que em 2009, vários estados não investiram o mínimo de 12% de suas receitas na Saúde.

São dez as unidades da Federação que não aplicaram cerca de R$ 2 bilhões no setor, tão deficiente no atendimento da população, e o que mais prejudicou os necessitados foi o Rio Grande do Sul, que destinou para a área apenas 5% de sua receita. E o Rio Grande do Sul é governado pelo PT.

Digamos que houve uma má aplicação dos recursos e não o roubo que se viu nos ministérios dos Transportes, no Turismo e na Agricultura. Mas não é difícil tirar uma ilação sobre o fato, baseado em exemplos pontuais que se multiplicam Brasil afora.

E a roubalheira virou uma instituição, uma política de Estado batizada com o nome ridículo de “governabilidade”. Esta insensatez assegura a impunidade dos ladrões do dinheiro público, que, segundo o padrinho Lula, precisam ter “casco duro” para enfrentar as denúncias que veem do jornalismo investigativo.

Lula, “capo de tutti capi” da máfia de pelegos, “consultores” e lobistas, que assumiu e mantém o poder através de verdadeiros estelionatos já tem um Plano “B” para renovar as promessas e enganar mais uma vez o eleitorado brasileiro.

Diante das perspectivas abertas pelas eleições municipais do próximo ano, o quartel- general dos “cascos duros” traça planos para dominar as capitais dos principais estados do País, e é São Paulo a jóia mais cobiçada por eles. Para Sampa, Lula já lançou o seu candidato, Fernando Haddad, cuja maior credencial é ser um “cara nova”.

“Cara nova” para o eleitorado desinformado, porque Haddad já percorreu muitos quilômetros na estrada da pelegagem. É um teóricos (junto com Marilena Chauí) do obreirismo e o consequente culto da personalidade de Lula. Junto aos cofres públicos, exerceu cargos no governo de Marta Suplicy e por ela indicado para ministro de Lula que, por sua vez, impôs-lhe a Dilma.

A única novidade é que o ex-economista e filósofo, ex-secretário e ex-ministro Fernando Haddad nunca disputou votos. É um poste que nem Dilma, que Lula elegeu a pesados custos para o País.

A criatura (Haddad) vira-se contra a criadora (Marta) instigado por Lula e facilitado pela colega sem-votos Dilma, que quer facilitar a sua vida fazendo do peemedebista Gabriel Chalita, ministro.

O PT paulista é, sem dúvida, politizado pelo exercício da democracia interna; mas o PT paulistano é dividido entre “senhores da guerra” e vai precisar de muito “apelo” para queimar a senadora Marta e os deputados Gilmar Tanto e Carlos Zarattini, pré-candidatos.

O que vai sobrar para os eleitores paulistanos é a vigilância, na luta permanente e ininterrupta contra a corrupção.

Carga total de tributos volta a subir em 2010

Governo arrecadou R$ 1,2 trilhão, o equivalente a 33,56 % do PIB do país

A carga tributária voltou a crescer no ano passado, transferindo para os cofres do governo federal fatia maior das riquezas do país.

Estudo divulgado ontem pela Secretaria da Receita Federal mostra que tributos recolhidos pelos três níveis de governo em 2010 somaram R$ 1,2 trilhão – 33,56% do PIB. Em 2009, a carga tributária havia atingido 33,14% do PIB.

Trabalho do economista José Roberto Afonso sugere que o aumento foi maior. Segundo ele, o total de impostos das três esferas de governo soma 35,16% do Produto Interno Bruto do país, se a conta incluir royalties do petróleo e outros tributos.

O pico da carga tributária foi atingido em 2008, com 35,5% do PIB. (Folha de SP)

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Direção da Câmara acha normal sessão-fantasma

CCJ aprovou 118 projetos, em 3 minutos, com um só deputado no plenário

Diante da revelação, pelo Globo, de que a Comissão de Constituição e Justiça aprovou 118 projetos em três minutos e com apenas um deputado presidindo e outro no plenário, a presidência da Câmara ontem defendeu a sessão-fantasma, argumentando que o regimento não proíbe que isso ocorra. Como os 35 deputados tinham assinado presença e ido embora, foi considerado que havia quorum. O deputado Cesar Colnago (PSDB-ES), que comandou a sessão relâmpago, também se defendeu com base no regimento, mas admitiu que não é ético votar sem a presença física dos deputados e sem debate. Entre os que assinaram e foram embora, da bancada do Rio, estão Anthony Garotinho (PR), Eduardo Cunha (PMDB), Brizola Neto (PDT) e Hugo Leal (PSC). (O Globo)

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Primeiras páginas_24.set.11

O GLOBO – Direção da Câmara acha normal sessão-fantasma

FOLHA DE SÃO PAULO – Carga total de tributos volta a subir em 2010

CORREIO BRAZILIENSE – Inflação: Alta do dólar acelera aumento de preços

O ESTADO DE SÃO PAULO – Crise faz remessa de múltis ao exterior crescer 180%

ESTADO DE MINAS – Montadoras querem prazo para IPI maior

ZERO HORA – Número de alunos nas escolas públicas cai 5,8%

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Dólar começa a baixar

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Billie Holiday – No Regrets

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Noturno de Chopin – N. 1 Opus 27

Piano: Nicolás Álvarez

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Dólar tem maior alta diária desde 2008 e vai a R$ 1,84

No mês, valorização atinge quase 16% e preocupa governo; preços de matérias-primas já são pressionados

O dólar teve ontem a maior alta diária desde o auge da crise global, em outubro de 2008. A moeda subiu 2,84%, para R$ 1,845. No mês, acumula valorização de quase 16%. Por causa disso, o Banco Central decidiu não renovar um tipo de contrato de câmbio futuro. Na prática, equivale a vender dólar. É a primeira vez que isso ocorre desde o início de 2009. Em Nova York, o ministro Guido Mantega (Fazenda) descartou adotar medidas para segurar o dólar. Mas o Estado apurou que os fortes ganhos da moeda americana já incomodam o governo, por causa do efeito na inflação. Se o dólar se mantiver nesse nível ou subir mais, a meta de inflação estará ameaçada em 2011 e 2012. A alta da moeda já começa a afetar preços de matérias-primas. (Estadão)

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Turbulência global

Resistência do Brasil à crise ‘não é ilimitada’, diz Dilma

Ao abrir ontem a Assembleia Geral da ONU, a presidente Dilma Rousseff defendeu a união dos países para enfrentar a crise econômica mundial, alertando para o risco de ela se transformar numa “grave ruptura política e social”. “Ou nos unimos todos e saímos, juntos, vencedores, ou sairemos todos derrotados”, discursou ela, que foi aplaudida seis vezes. Ao falar sobre o Brasil, Dilma disse que o país tem sido, até agora, menos afetado pela crise mundial. “Mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada”, ressalvou. Ao defender a criação do Estado Palestino, recebeu os mais demorados aplausos. Ela ainda destacou o fato de ser a primeira mulher a abrir a Assembleia da ONU e lembrou que foi torturada na ditadura, defendendo o respeito aos direitos humanos em todos os países. Dilma teve encontros bilaterais com chefes de Estado de cinco países, incluindo França e Reino Unido. (O Globo)

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Primeiras páginas_22.set.11

O GLOBO – Câmara rejeita imposto da Saúde

FOLHA DE SÃO PAULO – Criação de tributo para financiar a saúde é rejeitada

CORREIO BRAZILIENSE – Demitido pode ter aviso-prévio de 90 dias

O ESTADO DE SÃO PAULO – Eleita para o TCU, Ana Arraes já defende Planalto

ESTADO DE MINAS – Dólar dispara e ameaça fim de ano

ZERO HORA – Câmara veta criação de novo imposto para saúde

VALOR ECONÔMICO – Código Florestal passa pela CCJ do Senado

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Imposto para saúde é rejeitado

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