Arquivo do mês: setembro 2010

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=HNE-pbod8OQ]

Ibovespa terminou a segunda-feira em alta de 0,91%, aos 68.815 pontos.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou a semana no campo positivo, impulsionada pelo desempenho de suas “blue chips”. O principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa, subiu 0,91%, aos 68.815 pontos, depois de registrar mínima de 68.011 pontos e máxima de 68.926 pontos. Esta é a maior pontuação desde 26 de abril (68.871). O volume financeiro negociado no pregão desta segunda-feira atingiu R$ 6,856 bilhões.

Valor Online

Dólar terminou o dia vendido a R$ 1,710 em queda de 0,05%

O dólar fechou em leve baixa nesta segunda-feira (27), após o Banco Central adotar uma postura mais branda com apenas um leilão de compra da moeda norte-americana no mercado. A divisa teve variação negativa de 0,05%, vendida a R$ 1,710.

Reuters

Oposição teve mais votos, mas foi prejudicada por lei eleitoral

O jornal oposicionista venezuelano “El Universal” afirma que os partidos que integram a oposição ao governo de Hugo Chávez obtiveram mais votos que os adversários nas eleições legislativas realizadas no domingo: 5.448.864 dos votos válidos (48%) para a coligação oposicionista Mesa da Unidade Democrática (MUD) contra 5.259.998 (46,4%) dos governistas do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e do Partido Comunista.

Ainda assim, o partido de Chávez conquistou a maioria das vagas para o Parlamento. De acordo com o último balanço do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o PSUV conquistou 95 cadeiras das 165 em disputa. A oposição, por sua vez, ficou com 61 vagas. O partido dissidente do chavismo, Pátria Para Todos (PPT), que atingiu 330.260 votos (2,91%), obteve duas vagas.

UolNotícias

Dilma Rousseff minimiza críticas de vice-procuradora-geral eleitoral

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, minimizou nesta segunda-feira (27), durante visita a Ouro Preto (MG), as declarações da vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau ao jornal “Folha de S.Paulo”. Em entrevista publicada na edição desta segunda-feira (27), Cureau disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “quer, a qualquer custo, fazer a sua sucessora. É por isso que, como dizem no manifesto, ele misturou o homem de partido com o presidente”.

G1/MG

“Ressurgem as velhas assombrações da república autoritária brasileira, como o nacional-estatismo e o corporativismo”.

Luiz Werneck Vianna, jornalista

“A liberdade de imprensa é preceito constitucional de proteção ao direito e à cidadania” Ophir Cavalcante, presidente da OAB.

“A primeira ação das ditaduras é contra a liberdade de imprensa”.

João Ubaldo Ribeiro, escritor

O Judiciário como biombo

Não é exagero imaginar que, nas suas reflexões para assinar o ato infeliz de censura à imprensa, Liberato Póvoa tenha experimentado um sentimento íntimo de respaldo presidencial. (João Bosco Rabelo, jornalista)

Que oposição?

Questiona-se como será o papel da oposição num provável governo Dilma Rousseff. Mas a primeira pergunta a se fazer é: “Que oposição?” (Denis Lerrer Rosenfield, historiador)

O eleitorado traído

Candidatos falam em aumento de gastos públicos, mas, sem aumentar os impostos, os programas prometidos não fecham a conta. (Carlos A. Sardenberg, economista)

De olho no segundo turno, Marina ataca Dilma e Serra

Numa tentativa de chegar ao segundo turno, a candidata do PV, Marina Silva, subiu o tom das críticas no penúltimo debate entre os quatro principais candidatos ã Presidência, ontem pela Record. Ela criticou fortemente a candidata petista, Dilma Rousseff, e o tucano José Serra, tentando evitar a polarização entre os dois adversários, que, segundo pesquisas, estão à sua frente na disputa. O candidato do PSDB, José Serra, foi cobrado por Marina e Dilma sobre falta de servidores de carreira no governo federal. Serra, por sua vez, acusou o atual governo de aparelhar as agências reguladoras com indicações políticas. Plínio de Arruda Sampaio foi o mais incisivo nas críticas; chegando a atacar diretamente a candidata do PV, a quem de chamou de “ecocapitalista”.

O Estadão e outros 83 veículos de imprensa estão proibidos de divulgar qualquer informação sobre investigações do Ministério Público de São Paulo que citam o governador Carlos Gaguim (PMDB) como integrante de organização criminosa para fraudar licitações. A decisão de censura aos veículos é do desembargador Liberato Póvoa, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, que acolheu pedido da coligação Força do Povo, que apoia Gaguim e é formada por 11 partidos, inclusive o PT. A candidata Dilma Rousseff e o próprio presidente Lula têm frequentado o palanque de Gaguim, que luta pela reeleição no Tocantins. Quem não cumprir a decisão judicial fica sujeito a multa diária no valor de R$ 10 mil. O desembargador veta, ainda, publicação de dados sobre o lobista Maurício Manduca, aliado e amigo de Gaguim, preso há 10 dias. Em janeiro, o governador nomeou para um cargo de “assessoramento superior” a mulher do desembargador que determinou a censura.

 Nos oito anos de mandato, Lula fez uma multiplicação sem precedentes de cargos, verbas e poderes da Presidência. Nesse período, o orçamento da Presidência cresceu 126% – era de R$ 3,7 bilhões ao final do governo FHC e chegou a R$ 8,3 bilhões no fim da gestão petista, em valores atualizados. Só o gabinete presidencial teve seus recursos multiplicados por cinco.

A concentração de poder e recursos ajuda a explicar a concentração de escândalos nos últimos oito anos no núcleo de poder palaciano, que inclui a Casa Civil. Foi desse ministério que saíram José Dirceu, acusado de comandar o mensalão, Dilma Roussef e Erenice Guerra, demitida sob suspeita de ajudar o filho a fazer negócios com o governo. O quadro de funcionários da Presidência subiu 150% no período.