Arquivo do mês: maio 2010

Autismo O tédio que não revelo resvala e vala na taquicardia do sorriso emoliente em minha ativa participação. A morte, amiga de infância, palpita vida na força do meu viver. Sou segredos, dons, acasos e órfão, silenciados em músicas e pickles. Meu menino, a cirurgia, aquele cão, ...

Publicado em por Marjorie Salu | Comentários desativados em Arthur da Távola

Cocaína boliviana

“Reação da Bolívia é nota de R$ 3”, diz José Serra

O pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, desconsiderou ontem a reação do governo boliviano, que atribuiu as críticas do tucano ao país a uma provável intenção político-eleitoral. “Ela [a resposta da Bolívia] tem o valor de uma nota de três reais. Quanto vale uma nota de três reais?”, questionou Serra.

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Está faltando chão

Decepção: Lula sem apoio no 3º Fórum da Aliança das Civilizações

A reunião promovida pela ONU no Rio de Janeiro chegou ao fim hoje sem apoiar o “acordo turco-brasileiro com o Irã, embora tenha “reforçado a necessidade de encarar a diversidade global na sua urgência”, conforme declarou o alto representante da ONU para a Aliança, Jorge Sampaio, ex-presidente de Portugal.

Na sexta-feira, Lula havia criticado, durante o 3º Fórum da Aliança das Civilizações as “posições inflexíveis” que “ajudam a confrontação e afastam a possibilidade de paz”. “É evidente que a Aliança não trará soluções políticas para problemas políticos. Há sempre uma enorme utopia em todo isso”, afirmou.Sampaio.

Esperado para o encerramento do Fórum, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, não apareceu, demonstrando ressentimento mas diplomaticamente alegando problemas de saúde na família.

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Morre o ator Dennis Hopper

Dennis Hopper morreu, aos 74 anos, neste sábado (29) em sua casa na Califórnia. No início de 2010 foi divulgado que o ator sofria de câncer na próstata em estágio terminal, diagnosticado no final de 2009. Segundo informações divulgadas pela agência Reuters, Hopper estava cercado por amigos e familiares e veio a óbito às 12h15 (horário de Brasília).

Dennis Hopper

Hopper ficou conhecido por dirigir e atuar no clássico “Easy Rider – Sem Destino” de 1969, ao lado de Peter Fonda. Além do filme, marco da contracultura, Dennis Lee Hopper interpretou um fotojornalista no longa “Apocalipse Now” (1979), assinado por Francis Ford Coppola, e o vilão Frank Booth de “Veludo Azul”(1986), dirigido por David Linch. Ao lado do amigo e mentor, James Dean, apareceu, na década de 50, nos dramas “Juventude Transviada” e “Giant – Assim Caminha a Humanidade”.

Na televisão,  Hopper viveu, recentemente, o personagem Ben Cerdans em 26 episódios da série “Crash”, entre 2008 e 2009. Seu último trabalho na direção de cinema foi o curta-metragem “Homeless” de 2000.

Dennis Hopper foi indicado duas vezes aos Oscar em seus quase 50 anos de carreira. A primeira vez, pelo roteiro de “Easy Rider” e, depois, pela interpretação de um professor de basquete no drama “Momentos Decisivos” (1986). Sobre “Easy Rider – Sem Destino”, o ator declarou à revista Entertainment Weekly, em 2005 : “Eu queria que ‘Sem Destino’ fosse uma cápsula do tempo sobre aquele período”.

Além do cinema, Hooper se dedicava também à fotografia e, nos últimos meses, preparava um livro com suas imagens.

Sua última aparição pública ocorreu em 26 de março, quando, com uma aparência muito debilitada pela doença, recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em reconhecimento aos seus mais de 50 anos de carreira.

Durante a cerimônia realizada diante do Teatro Egyptian, no coração do boulevard Hollywood, bairro turístico ao norte de Los Angeles, o ator estava acompanhado de seus colegas Viggo Mortensen e Jack Nicholson, e considerou: “Todos aqueles que convidei hoje aqui, e obviamente alguns que não convidei, enriqueceram minha vida enormemente”.

Será exatamente sobre essa estrela que está prevista a primeira homenagem neste sábado ao ator, pois a Câmara de Comércio de Hollywood organizou um ato para as 20h30 GMT (17h30 de Brasília) no qual serão depositadas flores e cartas de lembranças de seus fãs no local.

Na vida pessoal, Hopper conta com um histórico de separações e romances conturbados. Entre as investidas amorosas está um casamento de apenas oito dias com a cantora do grupo The Mamas and the Papas, Michelle Phillips, e, nos últimos meses, o divórcio de sua quinta esposa, Victória Duffy.

Em abril, um tribunal determinou que o ator deveria pagar US$ 12 mil mensais a ex-mulher. A “US Magazine” informou que o motivo que levou a seu pedido de divórcio, em janeiro, foi uma discussão sobre o testamento do ator e o valor que sua esposa receberia depois de sua morte. Dennis Hopper deixa quatro filhos.

Fonte: UOL Notícias

Opinião

O presidente em xeque

Os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o traíram, no Congresso, ao defender com objetivos obviamente eleitorais um aumento bem maior para as aposentadorias do que o proposto pelo governo. A oposição apoiou esse jogo para ver o presidente em xeque. Ele teria de escolher entre um ato de imprudência fiscal ? se as contas dos ministros estivessem certas ? e uma decisão politicamente custosa. Vetados os 7,7%, perderia vigor também o aumento de 6,14%, eliminado do texto emendado pelos congressistas.

Teria sido uma jogada brilhante, se a oposição pudesse reivindicar sua autoria. Mas quem pôs em xeque o presidente foi a base aliada. Esse episódio comprova, mais uma vez, a urgência da reforma política. Governar bem é quase impossível, quando se depende de alianças num sistema partidário como o brasileiro.

ESTADÃO

Fibra mineira

José Alencar recebe alta e deixa hospital em SP

O vice-presidente da República, José Alencar, 78, recebeu alta médica e deixou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, ao meio-dia. Ele foi internado na noite de quinta-feira com febre e alegando cansaço, o que chegou a preocupar um dos médicos responsáveis pelo tratamento.

A equipe médica que o atende avaliou que um dos medicamentos do tratamento de quimioterapia a que ele se submete foi o responsável pelo quadro de anemia, água no pulmão e leve insuficiência renal que o vice-presidente apresentou. Alencar fez transfusão de sangue e iniciou um tratamento com diurético para a eliminação do líquido acumulado no corpo. O quadro de saúde do vice-presidente é considerado bom pelos médicos.

Agência Folha

Pesquisa: voto compulsório

Voto obrigatório divide o eleitorado

O voto obrigatório divide o eleitorado: 48% dos entrevistados no país são favoráveis e 48% são contrários. Apoio ao voto facultativo cresceu. O levantamento anterior, de dezembro de 2008, registrara o recorde de 53% a favor da obrigatoriedade; 43% eram contra.

Estabelecida na Constituição, a obrigação atinge os brasileiros alfabetizados dos 18 aos 70 anos de idade. Para analfabetos, maiores de 70 e os que têm entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo. O Brasil é um dos 30 países em que o voto nas eleições nacionais é obrigatório. Dos entrevistados, 55% dizem que votariam se ele fosse facultativo; 44% optariam por não votar.

DataFolha
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Comentário (I)

Mulheres na política

As próximas eleições já entraram para a História, independentemente do resultado. Pela primeira vez no País duas mulheres disputam o cargo de presidente da República e estão entre os principais candidatos. Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) são as protagonistas deste pleito. Antes delas tentaram Lívia Maria Pio de Abreu (em 1989, ficando em 17.º lugar) e Heloísa Helena (em 2006, em 3.º lugar, com expressiva votação).

Luiza Nagib Eluf, procuradora de Justiça do MP/SP

Opinião

Panaceia salvacionista

No Brasil o Estado tem sido visto como a solução para tudo. Há pobreza? Votamos em canalhas? A culpa (e, portanto, a solução) é do Estado.

Roberto Damatta, escritor

FRASES

“A questão fundamental é saber se votar é um direito ou um dever” (Hélio Schwartsman, jurista)
“No período de desregulação e alta sofisticação das finanças, a economia mundial cresceu a uma taxa menor”. (Delfim Netto, economista)
“O grosso da enorme diferença de renda per capita entre o Brasil e os EUA se deve à ineficiência produtiva e baixa escolaridade”. (Pedro Cavalcanti, jornalista)
“Governo tentará impor limites às greves do funcionalismo, que deveriam ter sido criados por uma lei específica”.  (Claudia Safatle, jornalista)