Arquivo do mês: outubro 2014

FALCATRUA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

Não posso deixar que Aécio Neves, candidato da união nacional, fique sozinho nas denúncias dos crimes que o lulo-petismo comete contra o País. Além dos escândalos que chegam ao conhecimento público, incompetência, corrupção e apego ao poder, ficam ainda ocultas várias falcatruas cometidas. Fraudes, assalto ao Erário e desprezo pela Constituição.

São inúmeros os artifícios usados pelo PT-governo para burlar a legislação vigente. Vê-se (e ouve-se) Dilma atingir o máximo da leviandade, omitindo ou terceirizando ações de má-fé no programa eleitoral pela TV. Ela traz dados inconfiáveis do ministro free-lancer Mantega, devidamente enfeitados pelo marqueteiro João Santana para enganar o povão.

O ministro é de um cinismo impressionante; aliás, Santana também. Poderiam ser maquiadores em circo mambembe… Mantega, segundo uma excelente reportagem de Martha Beck, da Tribuna da Internet, “perdeu até o senso do ridículo”.

A repórter Martha publicou que a avaliação das receitas e despesas da União no PT-governo “é uma peça de ficção”. Verdade. Entre outras coisas, omite gastos no repasse de R$ 1,9 bilhão que a União faz aos estados como compensação da Lei Kandir, com flagrante desrespeito a legislação vigente.

Ah! Se fosse apenas isso! A Fazenda, sob o ministro free-lancer, usou lentes de aumento para inflar os royalties do petróleo fechando contas: dos R$ 27,8 bilhões que entraram, apareceram R$ 47,9 bilhões…

…E não pára aí. No CDE, as despesas previstas para o exercício foram reduzidas em R$ 4 bilhões, de R$ 13 bilhões para R$ 9 bilhões; e o pior é que o “governo dos trabalhadores” usa o dinheiro do FAT e do FGTS por medidas provisórias para cobrir os déficits, sob o silêncio sepulcral das centrais sindicais pelegas.

Na campanha reeleitoral de Dilma, as falcatruas são tantas que fica difícil apontar a mais gritante. O exemplo é a falsificação que se viu envolvendo o craque Neymar. O jogador tirou fotografia com uma placa na mão homenageando o pai; os embusteiros lulo-petistas criaram um logro: a placa teve os dizeres trocados como se apoiasse à Dilma.

Os comícios governistas são engrossados por claques mercenárias, como se viu no uso de 99 ônibus que a Articulação do Semi-árido Brasileiro, levou para as manifestações nas Minas Gerais, Paraíba e Bahia; essa ONG fajuta recebeu a fundo perdido R$ 587,3 milhões do PT-governo.

Ainda é pouco. A mascarada orçamentária é mixuruca diante do que se faz na Petrobras – já apelidada de Propinobras -, no BNDES, no Banco do Brasil (lembrem Pizzolato!) confundindo “socialismo” com “socialite”, no Banco do Nordeste – controlado pelo PT/CE -, e na Caixa Econômica, subtraída em milhões pelo Tesouro.

O BNDES é responsável por uma inexplicável subtração de dinheiro público, São bilhões de dólares, não se sabe quantos, porque estão em segredo. Os contratos são impedidos de serem revelados. Dois, pelo menos, segundo uma reportagem da Folha de São Paulo, os de Cuba e Angola, trazem o timbre de “secretos”, por determinação do ex-ministro Fernando Pimentel.

Muito mais perturbador e revoltante é a saída de US$ 800 milhões, em real R$1 bilhão e seiscentos milhões, para o perdão de dívidas na África; uma medida tão repulsiva que o Blog do Planalto tirou do Google as informações sobre a distribuição de dinheiro para doze países africanos.

Entre os beneficiários da “generosidade” lulo-petista há ditaduras sangrentas e chefes de Estado corruptos. O presidente do Congo – Brazzaville, Denis Sassou Nguesco, é bilionário com 16 imóveis em Paris.

Na Guiné Oriental, o presidente Teodoro Obiang após receber o perdão, comprou um tríplex de 2 mil metros quadrados na Avenida Vieira Souto, no Rio de Janeiro; o ditador do Sudão, Omar al-Bashir tem depositados em paraísos fiscais, US$ 9 bilhões…

Essa paisagem sombria continua obscurecida, sem divulgação na mídia, embora a legislação proíba tais favorecimentos.

É isto que precisa acabar. Louvar estrangeiros em detrimento do povo brasileiro é imperdoável. Escondê-los, além de suspeição, é traição nacional. Por isso esperamos ardorosamente uma alternância do poder para passar tudo a limpo. Daí a minha definição de voto para Aécio Neves para libertar o Brasil e resgatar a ética e a moralidade públicas.

 

 

Paul Valéry

AS ROMÃS

 

Duras romãs entreabertas

Pelo excesso dos grãos de ouro,

Eu vejo reis, todo um tesouro

Nascer de suas descobertas!

 

Se os sóis de onde ressurgis,

Ó romãs de entrevista tez,

Vos fazem, prenhes de altivez,

Romper os claustros de rubis,

 

E se o ouro sece cede enfim

Ante a demanda ainda mais dura

E explode em gemas de carmim,

 

Essa luminosa ruptura

Faz sonhar uma alma que há em mim

De sua secreta arquitetura.

 

(tradução: Augusto de Campos)

Biografia de Paul Valéry aqui

HISTERIA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

A eficiência da propaganda política
depende dos métodos aplicados, não das doutrinas ensinadas”
                                                                                                        Aldous Huxley

Há muita preocupação nos círculos mais esclarecidos pela pressão da propaganda lulo-petismo induzindo os brasileiros a se curvarem ao nocivo “socialismo bolivariano”. A insistente doutrinação do PT-governo desenha sonhos maravilhosos, trazendo oculto o pesadelo em que já vivem os venezuelanos.

Nesse cenário alucinado, o que mais impressiona é o grupo psicopata galgado ao poder, através das lutas internas nos sindicatos apelegados, condicionado a dar golpes baixos, cometer crimes e maquinar traições. Entre eles, a histeria é dominante.

O mais inquietante é a marca da corrupção econômica, educacional, empresarial e política, nesta campanha eleitoral. O lulo-petismo faz a doutrinação de uma “sociedade igualitária e justa” tentando impregnar histericamente os jovens com a fraude.

A Histeria, como se sabe, vem do grego ὑστέρα, “útero”, e o termo médico “hysterikos” foi criado por Hipócrates – o “Pai da Medicina”. As civilizações antigas já conheciam tais manifestações enfermiças conferiu-as somente às mulheres, chegando a diagnosticar que se tratava de um deslocamento ou lesão do útero, provocando reações psíquicas semelhantes à loucura.

Mais tarde, Freud entrou nessa canoa furada e achou que a histeria era causada por problemas sexuais, uma psiconeurose originária de conflitos emocionais inconscientes, com sintomas de dissociação mental.

Freud foi ultrapassado, e hoje se sabe que não é unicamente a mulher detentora desta doença. Cientistas atuais admitem a histeria como feminina ou masculina; e o renomado psicanalista e psiquiatra argentino J.D. Nasio afirma que “o sujeito histérico não é homem ou mulher, mas a dor da insatisfação”. Assim, é prescrita e tratada como a psicose da depressão.

Perdoem-me por essa incursão enxerida pela Medicina, quando vejo no Brasil um quadro psicótico de criminalidade: Psicopatas ocupantes do poder praticam atos condenáveis, estelionato, corrupção, tráfico de drogas, formação de quadrilhas e desfalques nas instituições governamentais.

Nos seus Estudos Psiquiátricos, o médico baiano Isaias Paim, registra que “entre os políticos de influência existe um número considerável de histéricos, psicopatas tão poderosos que se tornam inalcançáveis pelas leis punitivas…”

Como a psicopatia histérica não pode ser apenas atribuída à mulher, se estende também aos homens da alta hierarquia lulo-petista… E como o neuropsiquiatra Charcot-Marie-Tooth qualificando o alcoolismo como uma das causas da histeria masculina, não é só Dilma uma psicótica, também os maiorais do partido e o seu superego Lula, enquadram-se ambos nesta qualificação.

Na campanha eleitoral que se desenrola, vê-se em Lula e Dilma a dor da insatisfação histérica, responsável por seus desvios de conduta, mentindo, difamando e injuriando, empregando os métodos dos pelegos e da ideologia ultrapassada, atirada ao lixo nos países civilizados.

Fazendo esta análise, não temos outra escolha na encruzilhada que deparamos, senão o caminho da libertação dos males que se abateram sobre o País. Não há dois rumos a seguir: ou curvar-se diante da psicopatia lulo-petista ou incorporar-se à frente da união nacional votando em Aécio Neves, um político sem dor nem insatisfação, jovial e alegre, com quem o Brasil certamente se livrará do petismo doentio e voltará a sorrir!

Stéphane Mallarmé

Angústia

 

Não vim domar teu corpo esta noite, ó cadela

Que encerras os pecados de um povo, ou cavar

Em teus cabelos torpes a triste procela

No incurável fastio em meu beijo a vazar:

 

Busco em teu leito o sono atroz sem devaneios

Pairando sob ignotas telas do remorso,

E que possas gozar após negros enleios,

Tu que acima do nada sabes mais que os mortos:

 

Pois o Vício, a roer minha nata nobreza,

Tal como a ti marcou-me de esterilidade,

Mas enquanto teu seio de pedra é cidade.

 

De um coração que crime algum fere com presas,

Pálido, fujo, nulo, envolto em meu sudário,

Com medo de morrer pois durmo solitário.

 

Biografia de Stéphane Mallarmé aqui

 

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Herberto Helder

Sobre o Poema


Um poema cresce inseguramente 
na confusão da carne, 
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto, 
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência 
ou os bagos de uva de onde nascem 
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis 
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas, 
as folhas dormindo o silêncio, 
as sementes à beira do vento, 
— a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes, 
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

— Embaixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.

— E o poema faz-se contra o tempo e a carne.

 

Biografia de Herberto Helder aqui

Vasko Popa

NO SUSPIRO

 

Pelas estradas da profundeza da alma 

Pelas estradas azul-celeste 

A erva-daninha viaja 

As estradas se perdem 

Sob os pés

 

Enxames de pregos violentam 

As plantações cansadas 

As lavouras desaparecem 

Do campo

 

Lábios invisíveis 

Apagaram o campo

 

A dimensão triunfa

Encantada pelas palmas de suas mãos lisas

Cinzalisas

 

(tradução: Aleksandar Jovanovic)

Biografia de Vasko Popa aqui

BBiogra

Garcia Lorca

ROMANCE SONÂMBULO

(Tradução de Salomão Sousa)

 

Verde que te quero verde.

Verde vento. Verdes ramos.

O barco sobre o mar

e o cavalo na montanha.

Com a sombra na cintura,

ela sonha na varanda

verde carne, cabelo verde,

com olhos de fria prata.

Verde que te quero verde.

Debaixo da lua cigana,

as coisas a estão olhando

e ela não pode olhá-las.

 

***

 

Verde que te quero verde.

Grandes estrelas de escarcha

vêm com o peixe de sombra

que abre o caminho da alba.

A figueira arranha o vento

com a lixa de seus ramos

e o monte, gato matreiro,

eriça suas fibras acres.

Mas quem virá? e por onde?¼

Ela continua na varanda,

verde carne, cabelo verde,

sonhando no mar amargo.

 

***

 

Compadre, quero trocar

meu cavalo por sua casa,

meu arreio pelo espelho,

minha faca por sua manta.

Compadre, venho sangrando

desde os portos de Cabra.

Se eu pudesse, seu moço,

este trato se fechava.

Mas eu já não sou eu

nem já é minha a minha casa.

Compadre, quero morrer

decentemente em minha cama.

De arma branca, pode ser,

com os lençóis de holanda.

Não vês a ferida que tenho

do peito até a garganta?

Trezentas rosas morenas

leva teu peitilho branco.

Teu sangue respinga e cheira

ao redor de tua faixa.

Mas eu já não sou eu.

Nem já é minha a minha casa.

Deixai-me subir ao menos

até as altas varandas:

deixai-me subir!, deixai-me

até as verdes varandas!

Avarandados da lua

por onde estronda a água¼

 

***

 

Já sobem os dois compadres

até as altas varandas.

Deixando um rastro de sangue.

Deixando um rastro de lágrimas.

Tremulavam nos telhados

pequenos faróis de lata.

Mil pandeiros de cristal

feriam a madrugada.

 

***

 

Verde que de quero verde.

Vento verde. Verdes ramos.

Os dois compadres subiram.

O longo vento deixava

na boca um gosto raro

de fel, de menta e alfavaca.

Compadre! Onde está, dize-me?

Onde está tua menina amarga?

Quantas vezes te esperou!

Quantas vezes te esperara,

de cara alegre, cabelo alegre,

nesta verde varanda!

 

***

 

Sobre a boca da cisterna

a cigana tremia.

Verde carne, cabelo verde,

com olhos de fria prata.

O gelo da lua, em pedaços,

ampara-a sobre a água.

A noite se tornou íntima

como uma pequena praça.

Guardas-civis bêbados

na porta golpeavam.

Verde que te quero verde.

Verde vento. Verdes ramos.

O barco sobre o mar.

E o cavalo na montanha. 

 

Biografia de Garcia Lorca aqui

ESPELHO

Miranda Sá (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

“O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa  reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença”.
                                                                       Luiz Fernando Veríssimo

O espelho, oito mil anos atrás, segundo arqueólogos, eram pedaços polidos de obsidiana, e foram encontrados na Turquia e também no Iraque e na América. No antigo Egito e na Mesopotâmia eram feitos de cobre polido, e na velha China, de bronze.

A História registra que os espelhos de vidro com uma lâmina de ouro no verso surgiram em Roma sendo usados até o Renascimento; artesãos europeus encontraram uma forma de barateá-los, cobrindo uma das faces de um vidro com fina amálgama de mercúrio.

A criação do espelho com um revestimento de prata é atribuída ao químico alemão Justus Von Liebig, em 1835 e então se popularizou.

Seu uso é diverso, serviu até para enganar os índios, após a descoberta do Brasil, que trocavam toneladas de pau brasil por um deles, que se divertiam olhando-se e fazendo caretas…

Da inocência de refletir a imagem ou a luz, os espelhos chegaram à indústria bélica, na construção de periscópios que permitem ver além de um obstáculo, dando a imagem num nível superior ao que nos encontramos.

Figurativamente, no espelho se vê (sem redundância) como exemplo, modelo, representação… No conhecido conto dos Irmãos Grimm, “Branca de Neve e os Sete Anões”, uma rainha muito vaidosa, madrasta da princesinha, se perguntava a um espelho mágico qual a mulher mais bela do reino, e o espelho sempre respondia que era ela; um dia, o objeto indicou Branca de Neve, já moça feita, como a mais linda. A bruxa ciumenta e invejosa, ferida no seu orgulho, mandou matar a enteada…

Eu, quando me levanto pela manhã, vejo-me no espelho com o rosto do meu pai, e me sinto como se fizesse uma oração para ele, a quem admirava e amava muito. Há gente que não gosta de se olhar no espelho. Nem pela imagem, nem como modelo.

O pelegão Lula da Silva é um deles; teme reconhecer o seu envelhecimento e a cara de alcoólatra. Transfere para os outros o que espera do seu reflexo. Nesta campanha eleitoral, bravejando insânias contra o adversário do seu partido, chamou Aécio Neves de “filhinho do papai”.

Lula não se deu a pensar na carreira meteórica para o enriquecimento do seu “filhinho do papai”, Fábio Luiz Lula da Silva, hoje muitas vezes milionário, acumulando riquezas no exercício da presidência do pai. Lula, porém, ironiza Aécio, que na juventude trabalhou como bancário, e, ignorante que é, distorceu um velho ditado português.

O adágio luso se refere a um pai que educa o filho para ser honesto e virtuoso, e reza: “Bendito aquele que consegue dar aos seus filhos asas e raízes”. Não foi o que ocorreu com ele vendo de um filho servente do jardim zoológico, despreparado, aproveitar-se das bandalheiras de um governo corrupto.

Ainda na campanha eleitoral, além da irresponsabilidade doentia de Lula, o lulo-petismo e a sua candidata, Dilma, fizeram um pacto com o diabo e só vêem a realidade às avessas… O espelho da sua propaganda é o retrovisor: só se volta para o passado sem se preocupar com o futuro que os brasileiros almejam.

Três quartos do programa eleitoral lulo-petista são de ataques a Aécio. Mentiras distorcidas, não provadas, que são contestadas com documentos e testemunhos. Mas “elles” insistem adotar a tática de Goebbels como bons nazistas. Dizia o marqueteiro de Hitler: “A mentira quanto mais repetida, mais se aproxima da verdade para as massas não esclarecidas”.

Pelo crescimento dos que lutam pelas mudanças, estas eleições vão fazer os pelegos petistas olharem o espelho de um novo Brasil. Com Aécio Neves na presidência, o País voltará a ser sério, desenvolvido, e com verdadeira justiça social. Melhor ainda, teremos uma Nação alegre, sem ameaças à nossa segurança nem à nossa liberdade.

 

 

Caetano Veloso – O Estrangeiro

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Cordelando 91

 Debatendo e Andando

                    Cacique @Ajuricabat

 

Começou pegando fogo,

A campanha eleitoral.

Dois debates, uma semana,

Foi coisa fenomenal.

Os podres escorregando,

Na mão do debatedor.

Surgindo no palanquinho,

Que a TV preparou.

 

A muié desesperada,

Começou a apelar.

Usando toda mentira,

Que foi capaz de inventar.

 Usando ponto eletrônico,

Enfiado no ouvido,

Falou lá tanta da merda,

Que orelha virou pinico.

 

Reproduzindo a farsa,

Dos programas da TV.

Agrediu, inventou moda,

Caluniou o que vê.

Fez uma grande baixaria,

Como nunca aqui se viu,

Ofendendo a inteligência,

De todo nosso Brasil.

 

Usou um monte de coisas,

Do governo das Gerais.

Coisa até já arquivada,

Que limpo não volta mais.

Ressuscitou muita coisa,

Que dorme no tribunal.

Como se fosse verdade,

Só pra fazer carnaval.

 

Não vou perder tempo aqui,

Contando tudo que ouvi.

Só destaco uma coisa,

Com essa me aborreci.

Alegando nepotismo,

No governo do mineiro,

Disse que toda família,

Lá ganhou muito dinheiro.

 

Até a pobre da irmã,

Que de graça trabalhou.

Já que ele era solteiro,

Primeira dama virou.

Fazendo a parte mais nobre,

De toda ação social.

Pegou fama de escorada,

Mordomia estadual.

 

Ai o mineiro arretou-se,

E muito brabo ficou.

Chamou olhando nos olhos,

Dentuça desafiou.

Prove aqui mesmo o que disse,

Respeita a pauta tucana.

Se comporte dona deelma,

A senhora é leviana.

 

Indo na mesma pisada,

Levantou um fato novo.

Pimentel era prefeito,

Eleito foi pelo povo.

Pra agradecer partido,

Atendendo a demanda,

Contratou como fantasma,

O irmão da governANTA.

 

Mas teve uma coisa gozada,

Que por lá aconteceu.

Dentuça fez uma pergunta,

Quase ninguém entendeu.

Aécio até respondeu,

Tentando mesmo não rir.

Madame apavorada,

Pensava em se abduzir.

 

Numa da duas sessões,

Dos encontros na TV.

Chamou-se de leviana,

Pra ver ela amolecer.

Não adiantou foi nada,

Cara de pau é tão grande.

Quando o tema é Petrobras,

Onde o rombo foi gigante.

 

Negou tudo e desviou,

O assunto principal.

Fez de conta que não viu,

O buraco principal.

O mineiro ficou puto,

Dela enganar tanta gente.

Duvidou da competência,

E chamou de conivente.

 

No afã de difamar,

O mineiro candidato.

Levantou monte de caso,

Que aconteceu no passado.

Pasta rosa, SIVAM, Fone,

Falou do caso do trem.

Embora nos 12 anos,

Não investigou ninguém.

 

Outra coisa bem nojenta,

Que é praxe no PT.

Jogar irmão contra irmão,

Que é pra vantagem manter.

Falando do nordestino,

Que em coitadinho transformou.

Usando só de má fé,

Contra o sulista jogou.

 

Igualzinho como têm feito,

Aqui na minha cidade.

Nas outras três eleições,

Divulgou uma maldade.

Dizendo que se os paulistas,

Ganhassem a eleição,

Com o partido do tucano,

Acabava o ganha pão.

 

Fosse lá o presidente,

O Alckmin ou o Serra.

A Zona Franca acabava,

Ia ser o fim da guerra.

Basta ver o resultado,

Que lá das urnas surgiu.

Teve a maior votação,

Proporcional do Brasil.

 

Mas vamos todos em frente,

Semana que vem tem mais.

Enquanto isso trabalho,

Não deixem nada pra trás.

Conquistando voto a voto,

Liderança na eleição,

Vamos botar o respeito,

Que merece esta nação.

 

Trabalhe, faça campanha,

Converse com o eleitor.

Um que vem pro nosso lado,

O outro lado deixou.

Contando assim somam dois,

Avançando chega a mil.

E faremos do Aécio,

Presidente do Brasil.