Arquivo do mês: maio 2014

Clara Nunes, Paulinho da Viola, Velha Guarda da Portela

http://youtu.be/jzf5K8L9j2M

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Dá-lhe Ultraje ao Rigor!!

Roger interrompe show do Ultraje para reagir a José de Abreu: “Quem está me pagando é o povo, através de um órgão do governo que não pertence a um partido político” O vocalista Roger interrompeu o show de sábado do Ultraje a Rigor no Festival CCBB de Música Urbana, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, para reagir a militantes virtuais do PT como o ator José de Abreu, que havia questionado sua integridade no Twitter por “meter pau no governo federal”, mas aceitar patrocínio para se apresentar no evento.

Hoje fui atacado no Twitter pela militância virtual do PT, os chamados MAVs.

Gente paga para militar. Gente que, na impossibilidade ou incapacidade de defender suas ideias, ataca a pessoa.

Gente baixa, gente escrota, como o ator global José de Abreu, o dublê de jornalista Pedro Alexandre Sanches e gente tão covarde e insegura de suas convicções que se esconde atrás de pseudônimos, como é o caso de Stanley Burburin.

Fui atacado porque segundo a lógica distorcida desses cretinos, eu estaria aceitando dinheiro de um governo que não apoio para tocar hoje aqui, e que isso não seria coerente.

Pois bem, quem está me pagando hoje não é um partido que se considera dono do Brasil. Um governo honesto deve apenas administrar o dinheiro que recolhe do povo e devolvê-lo ao povo em forma de serviços, de acordo com a necessidade desse mesmo povo.

Não vou agora discutir se isso está sendo feito ou não, mas o fato é que estou sendo contratado para exercer meu ofício, nesse caso, trazer cultura e diversão para o povo.

Quem está me pagando é o povo, do qual eu faço parte, através de um órgão do governo que, repito e enfatizo, não pertence a um partido político, ao contrário do que querem acreditar esses canalhas que me perseguem por eu exercer meu direito de pensar e me expressar livremente.

E eu estou com o saco cheio dessa violência indiscriminada, dessa luta de classes cruel e ignorante que vem sendo incentivada de uns tempos pra cá.

Somos todos brasileiros. É esse tipo de miséria que eu gostaria que acabasse no Brasil: a miséria cultural, a pobreza de espírito, a falta de educação de qualidade. Tenho certeza que, bem educados, ninguém precisaria de esmolas do governo, assim como eu nunca precisei.

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Paulinho da Viola – Nervos de Aço

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Dois e dois são cinco…

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

O julgamento da Ação Penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal é um marco histórico não somente para a Justiça, mas para a satisfação dos brasileiros que lutam contra a impunidade. Foi batizada como “Mensalão”, termo usado pelo então deputado Roberto Jefferson, quando denunciou a mensalidade paga a deputados para apoiarem o Governo Lula. A designação se popularizou e dicionarizou.

No início, a acusação levou o Presidente, acossado, referir-se ao Mensalão em reunião ministerial no dia 12 de agosto de 2005. Disse que se sentia ” traído por práticas inaceitáveis”. E fez autocrítica: “Não tenho nenhuma vergonha de dizer que nós temos de pedir desculpas. O PT tem de pedir desculpas. O governo, onde errou, precisa pedir desculpas”. E demitiu da Casa Civil um dos réus, José Dirceu, substituindo-o por Dilma Roussef.

Lula deletou tudo o que falou anteriormente. Recentemente, voltou a falar do Mensalão numa TV portuguesa vomitando insânias contra o julgamento da Ação Penal 470. Disse que a condenação dos ‘companheiros’ foi uma decisão 80% política e 20% jurídica. Felizmente, a Nação conhece o seu cinismo e a total ignorância do Direito Positivo…

Mas a calúnia mobilizou seus seguidores fanáticos, a burocracia partidária e os aparelhados no governo, para recrudescer a campanha contra Barbosa; virulência vista até em notas oficiais do PT, com uma linguagem boçal contra a Justiça.

O alvo é intransferível: Joaquim Barbosa, um juiz íntegro, que estudou, trabalhou, destacou-se no Brasil e no Exterior, e ingressou na Corte Suprema e a preside pelos próprios méritos, obedecendo ao espírito da Lei.

Lula e seus parceiros omitem a participação dos procuradores gerais da República, Antonio Fernando de Souza, que fez a denúncia oficial ao Supremo, e Roberto Gurgel, que apresentou a peça acusatória. Também não manifestam que foi a maioria dos ministros do STF que condenou os mensaleiros.

Persuadidos pelo Chefe, os bonzos da militância para-fascista se soltaram. Dois, até onde eu saiba, ameaçaram de morte Joaquim Barbosa pela Rede Social: Sérvolo de Oliveira, secretário de organização do PT em Natal e membro da comissão de ética; e Antonio Granado, destacado membro do partido em Santa Bárbara do Oeste, São Paulo.

Em conversação pelo Twitter com um jornalista do Rio Grande do Norte, obtive um argumento dele dizendo que “não podemos incriminar todos os petistas porque um supostamente fez merda” (sic).

O tema dos dois militantes petistas que puseram em risco a vida do presidente do Supremo Tribunal Federal e as explicações do conjunto da militância petista me levou a uma canção de Roberto Carlos, apaixonada e subjetivamente filosófica, “Dois e Dois”.

Cantou com elegância de estilo o Rei, e mais tarde tivemos uma virtuosa interpretação de Caetano Veloso: “Tudo vai mal, tudo/ Tudo é igual quando eu canto e sou mudo/ Mas eu não minto, não minto/  Estou longe e perto/ Sinto alegrias, tristezas e brinco…/  Meu amor, tudo em volta está deserto, tudo certo/  Tudo certo como dois e dois são cinco.”

Para o meu correspondente, está tudo certo, não se podem julgar dois por cinco… Conheci alguns petistas; eram militantes idealistas das bases, mas sofreram uma lavagem cerebral e obedecem disciplinada e religiosamente as ordens “de cima”, contribuindo para a marcha totalitária do fascismo vermelho.

Os fanáticos são cegos. Crêem nas promessas dos dirigentes como milagrosas; não estão vacinados como nós contra a demagogia narco-populista. Bom número dos meus conhecidos já saiu do partido; entre eles, um fundador da sigla, que queria uma mudança qualitativa no Brasil, e se desencantou. Disse-me que “o PT exalta o socialismo como sua própria filosofia, mas também o sufoca, o corrompe e o degrada.”

Os (muitos) dissidentes petistas recuperaram a sanidade mental, repudiando os caranguejos da utopia, descerebrados, que andam para traz com a carga tributária mais alta do mundo, promovem a volta da inflação e administram o governo de modo a favorecer a corrupção endêmica e epidêmica.

Para estes que se libertaram da hipnose stalinista, insubordinando-se contra a disciplina desvairada que só favorece a hierarquia do PT, fica válida a realidade lírica de Roberto Carlos: “Tudo certo como dois e dois são cinco”.

 

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Edu Lobo – Lero Lero

http://youtu.be/oo8gzxcFatk

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Baden Powell – Berimbau

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Vinícius de Moraes e Baden Powell – Canto de Xangô

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Vinícius de Moraes – Pátria Minha

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Wayne Shorter – Orbits

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O último baile

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

Todo sistema político em decadência, por ironia do destino (e, parece, um estratagema da História) ensurdece e cega os ocupantes do poder. Na aproximação do fim, não se dão conta disso e fazem festa…

Assim ocorreu quando o império romano decaiu: Seus banquetes são descritos em vários depoimentos: conjuntos musicais com liras, tambores egípcios ou castanholas orientais, animavam os convivas; e à mesa servia-se iguarias, línguas de passarinho. E depois, todos se acomodavam nos ‘tricliniuns’, para assistir a exibição dos balés exóticos e eróticos, dando início às orgias.

Na corte francesa do tempo de Luis XVI, às vésperas da queda da Bastilha, os divertimentos eram diários. Sua mulher, a rainha Maria Antonieta, amava os bailes de máscara, onde participavam convidadas plebéias, favoritas da nobreza.

Este ambiente festivo era tão alienado que quando uma multidão invadiu as Tulherias –jardins do Palácio de Versalhes – Antonieta perguntou o que a multidão queria; responderam-lhe que pediam pão. Ela, no seu alheamento, disse que se faltavam pães, porque não lhe davam brioches… 

Tais circunstâncias ocorreram no Brasil, nos fins da monarquia. O Rio de Janeiro assistia a agitação carnavalesca da nobreza. Os salões da Ilha Fiscal eram cenário de luxo e ostentação. Uma das reuniões dançantes, em outubro de 1889, realizou-se em homenagem a oficiais da marinha chilena, cuja capitânia estava ancorada na Baía da Guanabara. Calcula-se em mais de 4.000 convidados e se gastou cerca de 250 contos de réis.

Enquanto os convidados chegavam, oficiais republicanos do Exército e da Marinha reuniam-se no Clube Militar, conspiravam para a derrubada do Império, o que aconteceu, um mês depois, em 15 de novembro, com a proclamação da República.

O desmoronamento do PT-governo começa com a irresponsável demagogia populista da presidente Dilma no dia 1º de maio, onerando os cofres públicos em mais de R$8 bilhões na ânsia de se reeleger.

No seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, apresentou um País das Maravilhas, prometendo melhorar ainda mais. Mas omitiu o banquete da corrupção, cujo prato principal é o caso da Refinaria de Pasadena, no mínimo, um dos piores negócios feitos pela estatal e suspeitosamente, uma roubalheira extravagante. O Brasil, com isto, teve um prejuízo de US$1 bilhão.

No banquete lulo-petista, serviu-se como canapés as propinas pagas pela  holandesa SBM Offshore a altos funcionários da Petrobras que teriam recebidos mais ou menos US$ 139 milhões, para ‘facilidades’.

Ainda como petisco, o ajantarado da patota governista degustou o caso da Sociedade Geminio, uma associação dolosa entre a Petrobras, imposto aos cotistas da empresa com ajuda de poderoso tráfico de influência de cima para baixo. 

O imprevisto hors d’oeuvre, a compra da Refinaria de Nansei Sekiyu em Okinawa, Japão, com 87,5% das ações compradas pela Petrobras em 2008 por pouco mais de US$ 50 milhões, e os restantes 12,5% adquiridos dois anos depois com claro dano para a estatal. E, na mistura, a venda de metade das ações da Petrobras Argentina, a Pesa, uma suspeitíssima e prejudicial transação fechada com um amigo da presidente Cristina Kirchner.

A sobremesa fornecida, é uma doçura para os que não mais suporta os desmandos do PT-governo: Investigações do Tribunal de Contas da União, da Polícia Federal e do Ministério Público, que encerrará o festival de corrupção que assola o País.

Assim, como no fim do império romano e do reinado dos luíses na França, o povo brasileiro assiste, com Pasadena e seus acepipes corruptos, o último baile do PT-governo. Para apressar o fim, exigimos a imediata investigação da CPI da Petrobras.