Arquivo do mês: maio 2014

Dominguinhos e Gilberto Gil

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Jackson do Pandeiro – Forró em Limoeiro

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Alceu Valença – Cantiga do Sapo

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PT fascista?

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

O fascismo chegou ao Brasil espelhando o fascismo italiano que surgiu como dissidência e reação ao movimento comunista internacional. Aqui, nasceu pelo acasalamento de anarco-sindicalistas e associações que reuniam artesãos e operários católicos organizados por inspiração da encíclica Rerum Novarum, do papa Leão 13.

Teve as suas primeiras atividades na década de 1920, manifestando-se em núcleos como a Ação Imperial Patrianovista Brasileira, Ação Social Brasileira, Legião Cruzeiro do Sul, Legião Cearense do Trabalho e Legião 3 de Outubro; e, chegando depois, o Partido Fascista Brasileiro e o Partido Nacional Sindicalista.

Essas estruturas políticas se unificaram e se projetaram graças à oratória convincente e culta do jornalista e escritor Plínio Salgado. Plínio participara da Semana de Arte Moderna e foi um dos fundadores do Movimento Verde-Amarelo, ao lado de notáveis intelectuais como Cândido Mota Filho, Cassiano Ricardo e Menotti del Picchia.

Conquistou a liderança do Movimento e fundou a Sociedade de Estudos Políticos (SEP), de caráter nitidamente nacionalista, antiliberal e anti-semita, cujo lema era Deus, Pátria e Família”. A SEP gerou a Ação Integralista Brasileira, partido político de âmbito federal.

A ideologia fascista conquistou a hegemonia na AIB após a vitória de Mussolini na Itália e se fortaleceu com a subida de Hitler ao poder, na Alemanha. O crescimento dos integralistas levou Plínio Salgado a ser candidato a presidente nas eleições convocadas por Getúlio Vargas para 1937.

No ano que seria das eleições, Getúlio Vargas deu o célebre golpe de Estado com apoio da AIB, por orientação recebida de Mussolini. Getúlio, com apoio do Exército e assentado nas oligarquias estaduais, implantou a ditadura e fechou a AIB, como fizera antes com a Aliança Nacional Libertadora, de esquerda. Plínio Salgado se exilou em Portugal.

O fascismo, porém, não morreu. É uma falsa ideologia sempre presente entre intelectuais marginalizados, pelegos sindicais e a camada social carente de consciência política. Ressuscitou no Brasil agregando um feixe heterogêneo de dissidentes do partido comunista, padres esquerdistas, intelectuais obreiristas, pelegos, stalinistas, trotskistas e os carreiristas de sempre.

Assim nasceu o Partido dos Trabalhadores, com as mesmas características do nacional socialismo, à imagem e semelhança dos “fascios” de Mussolini. Quais comparações? Pela origem na sua formação social, o centralismo organizativo e, sobretudo, uma liderança carismática.

Começa “por não ter uma formação democrática, estruturando-se à base do personalismo”, como escreveu o professor Alberto Aggio, da UNESP; tal como o Partido Nacional Fascista, na Itália, o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, a Falange Espanhola Tradicionalista e a União Nacional em Portugal. Mussolini, Hitler, Franco e Salazar tinham suas personalidades cultuadas como a alma dos seus partidos. No Brasil, uma professora da USP, disse certa vez que “quando Lula fala, uma luz se acende”, incentivando o culto à personalidade do chefe do Partido dos Trabalhadores.

Da mesma forma, cultuados foram e são, os “companheiros” do stalinismo. Fidel, em Cuba, Mao Tse-Tung, na China, Kim Jong Un, na Coréia do Norte, Pol Pot, da Cambodja, e o czar de todos os czares, Stálin, da antiga URSS.

Tudo o que os partidos fascistas e seus chefes fizeram, como se assiste aqui, tiveram uma capa de legalidade e se apoiavam em massiva propaganda junto aos seus povos…

Assim foi o PT, chegando ao poder por um estelionato eleitoral – quase um golpe. Assumindo, confundiu o partido e o Estado, cooptou os sindicatos e movimentos populares e acolheu no aparelho governamental a massa desprovida de consciência política e de classe, suscetível de servir aos seus interesses.

Governando o Brasil há onze anos, o PT, que se propunha ser um partido de novo tipo como dissidência e concorrente do Partido Comunista, propôs-se a derrubar os políticos oligarcas, o coronelato regional e a corrupção instituída por eles; mas aliou-se com os fantasmas do passado e se tornou um partido a serviço dos bancos e das empreiteiras, de onde tira apoio e arrecada dinheiro. Típico dos regimes fascistas.

Para se assumir fascista, o PT envenena ideologicamente sua militância com falsas promessas, e assume o projeto hegemônico de tornar-se um partido único no Brasil: submete o Legislativo, infiltra-se no Judiciário e nas Forças Armadas, desarma o povo e aparelha o Estado com seus partidários. Nesta clara marcha para o fascismo, tenta controlar os meios de comunicação.

O Brasil está às vésperas de barrar esta escalada através do voto, derrotando o Partido dos Trabalhadores e seu chefe supremo. Eles serão julgados nas eleições de outubro. Cabe ao povo brasileiro derrotá-los. E seja o que Deus quiser!

Cazuza – Vida louca

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Ney Matogrosso – Poema

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Paulinho Moska e Luiz Melodia

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Nana Caymmi – Resposta ao tempo

http://youtu.be/sxWUKHnzB3g

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Dorival Caymmi – O bem do mar

http://youtu.be/F1hA_ltXgZg

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Os fantasmas

MIRANDA SÁ ( E-mail-mirandasa@uol.com.br )

O lulo-petismo está apavorado ante a perspectiva de perder a eleição de outubro. Com a derrota, sabem que perderão as boquinhas, os privilégios e as facilidades que o PT-governo oferece a corruptos e corruptores.

Com as viseiras do continuísmo, não viram e pouco se incomodaram em assistir e de se comover com o assassinato da fada ESPERANÇA e sua substituição pelo fantasma do MEDO na propaganda do partido, claramente assessorada pelo diabo que Dilma evoca para ajudá-la na reeleição.

Os matutos da minha terra dizem que “o medo é uma moita” quando se caminha no escuro… Na TV, o PT balançou a moita do governo da escuridão para assustar os incautos, dizendo que “o Brasil não quer voltar atrás” e não pode deixar que “fantasmas do passado voltem”…

A Rainha das obras inacabadas perde intenções de voto porque perdeu o senso do ridículo; sua agenda de inaugurações, esgotando a entrega de ambulâncias, tratores e carrinhos-de-mão, leva-a a estádios ainda com bate-estacas e andaimes suspensos, e depois essa esquizofrenia visará os “puxadinhos” improvisados nos aeroportos prometidos.  

Recentemente, esteve num canteiro de entulhos da transposição do Rio São Francisco, restos do que seria uma “obra” prometida para inaugurar em 2012, mas que dobrou em tempo e nas vultosas verbas que financiam as eleições do seu partido. Na Bahia, com um discurso esquizotípico, alegou que a Transposição é um empreendimento feito pelo PT-governo.

Neste vazio visionário, materializou-se na cabeça da candidata petista o perispírito do MEDO. Seu marqueteiro sentiu que precisaria usar este fantasma para intimidar o eleitorado; um método fascista de propaganda, usado por Mussolini contra o “perigo do capitalismo” e por Hitler alertando para a ameaça de domínio judaico-maçônica sobre a “raça ariana”.

O fantasmagórico clipe da propaganda petista chegou ao exagero de parodiar o “aprés moi, le delúge” de Luiz XV… Com leviano cinismo, o PT diz aos brasileiros que depois deles será o caos…

Ora, o caos é o que temos hoje. Não bastassem os renovados escândalos de corrupção, o triste declínio da Petrobras, o aparelhamento inconseqüente da administração pública e a marcha a passo de ganso para o totalitarismo, descobriu-se que o fundo partidário foi usado pelo PT para pagar os advogados de José Genoino e Rosemary Noronha! E talvez tenha engordado a vaquinha para pagar as multas dos mensaleiros.

Ao ver os ocupantes do poder substituírem a Constituição pelo Livro dos Médiuns, na evocação do Fantasma do Medo, fomos a Charles Dickens e seu magistral “Conto de Natal”, a história de Ebenezer Scrooge, um personagem avarento, com o coração de pedra, indiferente ao humanismo das festas natalinas.

Scrooge recebeu três fantasmas, do passado, do presente e do futuro. Todos o assustaram com o destino que lhe era reservado se mantivesse o comportamento sovina e indigno. Um recordou a infância, outro a visão da noite de Natal e o terceiro, do futuro, a cena de sua própria morte, humilhante e solitária.

No Brasil, conhecemos o Fantasma do Passado. Veio na ditadura, que nos seus erros e acertos subtraiu a liberdade de imprensa e de expressão; e mais tarde veio também trazendo o Plano Real e, de contrabando, o perverso instituto da reeleição.

O Fantasma do Presente exibe o que temos aí: A propagação do vírus da pelegagem e as mutações políticas que deturparam a ética e depravaram a Democracia e a República pela decomposição dos costumes, da família e da decência no trato da coisa pública.

O Fantasma do Presente, com o lulo-petismo no poder, abre o espaço para desenvolver em contágio o vício, o suborno, a mentira e, sobretudo a maquiagem dos indicadores econômicos e sociais. Fez até aparecer cartilhas para deturpar o idioma e censurar ícones da literatura brasileira como Monteiro Lobato e Machado de Assis, que recentemente teve a deturpação do seu livro “O Alienista” sob o argumento de levá-lo aos analfabetos.

Estamos à espera do Fantasma do Futuro, com a vinda anunciada para as eleições de outubro. Esperamos que traga consigo o deleite de assistirmos o exorcismo corpo eleitoral, extirpando o diabo que assessora Dilma e o PT, e os levem para o inferno!