Arquivo do mês: maio 2012
Sinopse das revistas semanais
VEJA
Capa – Especial: A esfinge decifrada * Um ex defende o seu legado * A implosão de uma empreiteira * O direito à verdade Memórias que não se apagam * Entrevistas: Israel Klabin e Ronald Lee * A CPI encontra um caminho * De contas bem abertas * Do jeitinho dos brasileiros * Economia: As broncas da presidente * O feirão do Mantega * Internacional: Barrados na fronteira * O Euro no labirinto grego
ÉPOCA
Capa – Reportagem: Os segredos de quem estuda fora do Brasil * Um leilão sem estrelas * Artigo: As ousadias de Lula, Dilma e do PT (Alberto Carlos Almeida) * Investigação: A quentinha de Cachoeira * Caso extraordinário: A saga do vereador detento * 6 desafios para a Rio+20 * Entrevistas: Luís Inácio Adams -“Sou um agente político” e João Castro Neves – “Tudo o que estimula a acomodação é ruim para o país”
Istoé
Capa – Editorial: O acesso á informação e à verdade * O picadeiro da CPI * As musas dos escândalos * O jeito Thomaz Bastos de advogar * Kassab e a máfia dos imóveis * Negócio da china em Barueri * Menos segredo, mais democracia * Entrevista: Marcos Pereira * Economia: E as férias de julho, como ficam? * Pinherinho: A vida depois da desocupação * Abuso sexual: O longo caminho da superação * O passado de Xuxa * Zumbi em três versões * Economia: Controle seus carnês * O despertar das ONGS * Internacional: O novo terror das FARC
Istoé Dinheiro
Capa – A virada do real * Troca de guarda na Previ * Dilma encara o desafio do crescimento * Estudantes sem fronteiras * 10 perguntas para Flávio Dino, presidente da EMBRATUR * Entrevistas: Vânia Vieira e Anita Fung * Artigo: O tablet está chegando à sala de aula. E agora? * Finanças: Bancos médios abrem o cofre * Mercado Digital: O efeito Carolina Dieckmann * Entrevista: Flávio Dino * Impostos, o novo alvo * Conrado na Previ * O pré-sal é nosso * Liquidez para produção * Os Gradin depois da Odebrecht * As 50 empresas do bem
Carta Capital
Capa – Editorial: Lâmpada ou lanterna? (Mino Carta) * Tevê Pública sem mistério * Pânico no metrô de São Paulo * A real comissão da verdade * Escândalo Cachoeira * Senhor do submundo * A Itália já sabia do Cachoeira * Transparência na Justiça * E Rebelo não vê problemas… * Nosso Mundo: Tempestade à vista * O efeito Skuromatic * Temer, os Marinho e a CPI * Nem “apagão”, nem conforto * Entrevistas: Wálter Fanganiello Maierovitch “O silêncio que mata” e Wálter Fanganiello Maierovitch “Casal desorientado, dupla atrapalhada” * Economia: Pacote 2012 – modelo 2008 * Idéias: “O Brasil pode evitar a catástrofe”
EXAME
Capa – Especial: Imóveis * A força da locomotiva econômica do Brasil * O Big Brother da Previdência * 3 Bilhões de reais para nada * Entrevista: Joesley Batista – “Não vivo da caridade do governo” O Brasil saiu de moda * Finanças: “O Brasil tem de mudar para crescer” * Depois da calmaria… Procura-se um xerife * Sete Perguntas: “Não existe manual de inovação” (Roberto Verganti) * Internacional: Eles gritam mais alto * A dança das cadeiras na Europa * Carta ao Leitor: Qual o tamanho de nossa ambição?
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Chamadas de 1ª página_Domingo,27.mai.12
O GLOBO – Lei de Acesso mira políticas públicas
FOLHA DE SP – Lula propôs troca de favor, diz ministro do STF
ESTADÃO – Mais de 14 milhões de famílias no País estão superendividadas
C. BRAZILIENSE – Proibição a contas-sujas sob risco
ESTADO DE MINAS – Mudanças no TSE põem em risco veto a contas-sujas
J. DO COMMERCIO – Classe C troca escola pública por particular
ZERO HORA – As legendas deixaram de ser uma referência
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Wallace Stevens
O HOMEM DO VIOLÃO AZUL
I
Homem curvado sobre violão,
Como se fosse foice. Dia verde.
Disseram: “É azul teu violão,
Não tocas as coisas tais como são”.
E o homem disse: As coisas tais como são
Se modificam sobre o violão”.
E eles disseram: “Toca uma canção
Que esteja além de nós, mas seja nós,
No violão azul, toca a canção
Das coisas justamente como são”.
II
Não sei fechar um mundo bem redondo,
Ainda que o remende como sei.
Canto heróis de grandes olhos, barbas
De bronze, mas homem jamais cantei.
Ainda que o remende como sei
E chegue quase ao homem que não cantei.
Mas se cantar só quase ao homem
Não chega às coisas tais como são,
Então que seja só o cantar azul
De um homem que toca violão.
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Ruralistas e verdes atacam vetos ao Código Florestal
Mudanças de Dilma na lei ambiental reabrirão a disputa entre produtores rurais e ambientalistas no Congresso
O governo anunciou que a presidente Dilma vetará 12 dos 84 artigos do Código Florestal e enviará ao Congresso uma medida provisória para introduzir outras mudanças, reabrindo a disputa em torno da lei ambiental.
O anúncio, que desagradou tanto ambientalistas como ruralistas, elucidou apenas dois dos vetos.
O mais polêmico deles retira da lei o que o governo qualificou como anistia ao desmatamento ilegal feito em matas na beira de rios.
Dessa forma, ela tentou evitar desgastes às vésperas da cúpula ambiental Rio+20.
A presidente buscou um meio termo entre os interesses de produtores rurais e as exigências feitas pelos ambientalistas, mas recebeu críticas de ambos os lados.
Os ambientalistas queriam o veto total ao código e reclamam, principalmente, da falta de informações.
Já os ruralistas estão descontentes com o alto custo do reflorestamento para os grandes produtores, exigido pelo novo texto. (Folha de SP)
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Chamadas de 1ª página_Sábado, 26.mai.12
O GLOBO – Esquema de laranjas da Delta funcionou em SP
FOLHA DE SP – Inadimplência do consumidor sobe em abril, diz BC
ESTADÃO – Governistas na CPI vão convocar Marconi Perillo
C. BRAZILIENSE – Avaliações sob suspeita na cultura
VALOR ECONÔMICO –
ESTADO DE MINAS – Collor acusa Gurgel de ação criminosa
J. DO COMMERCIO – Dilma veta parte do Código Florestal
ZERO HORA – Veto irrita grandes e agrada a pequenos
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William Shakespeare
O amor no papel
Quando a hora dobra em triste e tardo toque
E em noite horrenda vejo escoar-se o dia,
Quando vejo esvair-se a violeta, ou que
A prata a preta têmpora assedia;
Quando vejo sem folha o tronco antigo
Que ao rebanho estendia sombra franca
E em feixe atado agora o verde trigo
Seguir o carro, a barba hirsuta e branca;
Sobre tua beleza então questiono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
Morrem ao ver nascendo a graça nova.
Contra a foice do Tempo é vão combate,
Salvo a prole, que o enfrenta se te abate.
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Artigo de fim de semana
História do Brasil: Um capítulo jubiloso ou uma página suja
MIRANDA SÁ ( E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Até agora ninguém sabe o que se passou na cabeça de Lula da Silva – que se compara a Deus na sua onisciência, onipresença e onipotência – ao estimular a convocação da CPMI do Cachoeira. Correm várias versões, mas as principais delas são três: investir contra a liberdade de imprensa através da revista Veja; destruir o governador de Goiás, Marconi Perillo, ferindo o PSDB; e, desviar o julgamento do Mensalão.
Parece-me que o Pelegão quebrou a cara em todos os possíveis objetivos. No caso de Veja, ficou diminuta, inexpressiva, a relação da revista com Carlinhos Cachoeira; em relação ao golpe contra Perillo e em conseqüência, nos tucanos, terminou revertendo para o PT, do governador Agnelo Queiroz, do DF; e para o íntimo parceiro, também governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro.
O terceiro alvo, a pretensão de abafar o Mensalão, ficou longe de ser atingido; ao contrário, parece que estimulou o Supremo Tribunal Federal, com seus ministros ativados pelo apelo à própria dignidade.
Tendo a CPMI começado com todos os cuidados burocráticos e zelosa escolha de sabujos petistas e aliados para protagonizá-la, os seus desdobramentos são naturalmente imprevisíveis.
Dessa maneira, vê-se que Lula, contrariando (dizem) a presidente Dilma, incitou as investigações para uma emulação política, assistir à reversão das expectativas. Vê que a coisa desandou, e que já é tarde para voltar atrás. Então se esconde sob o manto do silêncio matreiro como aprendeu na escola da pelegagem.
E nós, como projetamos o processo investigativo? Creio que virão a quebra dos sigilos da Delta Nacional, e também a convocação de Marconi Perillo. Isto, sem dúvida, comprometerá o PAC e arrastará Agnelo Queiroz e Sérgio Cabral para a CPMI.
Vejo também que o Procurador Geral da República, Fernando Gurgel, cutucado com vara curta pelos lulo-petistas, poderá pedir a prisão dos réus do Mensalão – os principais, pelo menos – ou receoso, amaciará o juízo sobre a matéria e proporá advertências, multas ou prestação de serviços civis.
É evidente que o que deseja e reivindica a opinião pública é a punição mais grave. A ‘voz rouca das ruas’ clama pela prisão dos quadrilheiros, certamente uma medida incomum no Brasil, mas necessária para destronar a asquerosa impunidade do reino das justiças, das imunidades e dos privilégios.
Merece a cadeia, sem regalias, quem desmoralizou o Congresso e assaltou o Erário. Os elementos nocivos à República e à Democracia devem ir para uma penitenciária de segurança máxima, para exemplo dos que tentarem repetir a infâmia do Mensalão.
Quem sabe se assim não será proclamada a justiça boa e perfeita para toda a cidadania? Quem sabe se o Poder Judiciário se elevará instituindo e multiplicando tribunais para julgamentos ágeis, encerrando prontamente os processos?
Deixará de ser uma Utopia, ver-se os políticos serem disciplinados desde a campanha eleitoral até o exercício do mandato; e também assistir-se a exterminação das relações criminosas de advogados e juízes conspurcando a Justiça.
Assim, creio que o julgamento do Mensalão e dos mensaleiros entrará para a História do Brasil de uma maneira ou de outra. Ou teremos um capítulo jubiloso que marcará o fim da impunidade ou uma página suja com a fotografia das vísceras apodrecidas de um País corrompido.
Ex-vereador diz que comprou casa de Perillo com dinheiro de sobrinho de contraventor e Cláudio Abreu
Em depoimento lido à CPI do Cachoeira, o ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez complicou o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ao apresentar versão diferente da do tucano para a venda de uma casaem Goiânia. Presona Operação Monte Carlo, da PF, Garcez disse que ele mesmo comprou a casa de Perillo, com cheques do diretor da Delta, Cláudio Abreu, e do sobrinho de Carlinhos Cachoeira, Leonardo Almeida Ramos. Em declarações anteriores, o tucano disse ter negociado a casa com o empresário Walter Paulo, dono da Faculdade Padrão, e que Garcez teria sido apenas intermediário. Garcez contou que Perillo lhe disse estar vendendo a mansão e aceitou receber R$ 1,4 milhão. Como não conseguiu vender o imóvel com lucro, começou a ser pressionado por Abreu para devolver o empréstimo. “Com medo de perder o emprego, resolvi procurar o professor Walter. Eu a vendi pelo mesmo valor e repassei ao Cláudio, quitando, assim, a dívida dos três cheques”, disse.
Acordo adia quebra de sigilo da Delta
Acerto entre PT, PMDB e PSDB adiou para a semana que vem votações sobre convocação de governadores e quebra de sigilo da Delta. O relator da CPI só decidirá esses pontos na terça-feira. (Folha de SP)
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Delta e Cachoeira usaram laranjas também no Rio
PT e PSDB batem boca na CPI, que antecipa votação sobre governadores
A rede de laranjas que alimentava, com dinheiro da Delta, o esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira não era exclusiva de Goiás: se estendeu também ao Rio. Entre os sócios de duas empresas que receberam R$ 521 mil da Brava Construções, ligada a Cachoeira, há duas faxineiras, um ajudante de caminhoneiro e uma desempregada, informam Cássio Bruno e Maiá Menezes. Na CPI, a revelação de que o contador do bicheiro movimentou R$ 12 milhões da Delta provocou a antecipação, para terça que vem, da votação sobre convocação de governadores e quebra do sigilo bancário da empresa. PT e PSDB bateram boca, mas se uniram depois para evitar que a votação ocorresse ontem. (O Globo)
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Chamadas de 1ª página_25.mai.12
O GLOBO – Delta e Cachoeira usaram laranjas também no Rio
FOLHA DE SP – Fracassa programa para renovar frota de caminhão
ESTADÃO – Acordo adia quebra de sigilo da Delta
C. BRAZILIENSE – Para blindar Perillo, PSDB esquece CPI
VALOR ECONÔMICO – CPI deve convocar Perillo e quebrar sigilo da Delta
ESTADO DE MINAS – Bicheiro fez depósito para subprocurador
J. DO COMMERCIO – Brasil no banco dos réus em conselho da ONU
ZERO HORA – Voto secreto pode salvar Demóstenes
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