Arquivo do mês: agosto 2011

ONU libera US$ 1,5 bi para governo de rebeldes líbios

Brasil diz ser solidário e dá mais um passo para reconhecer insurgentes

Em mais uma vitória para os rebeldes da Líbia, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a liberação de US$ 1,5 bilhão em recursos para ajuda humanitária e auxílio a civis. Na ofensiva diplomática em torno dos insurgentes ao regime de Muamar Kadafi, a Líbia voltou a fazer parte da Liga Árabe, que anunciou apoio integral ao Conselho Nacional de Transição (CNT) como seu representante legítimo. Já o Brasil deu o primeiro passo para reconhecer os insurgentes: o chanceler Antonio Patriota disse que o país está solidário com as aspirações de liberdade e democracia dos líbios, mas repetiu que o país reconhece Estados e não governos. Por isso, vai acompanhar a decisão da ONU em setembro. Em pesados combates, auxiliados por agentes especiais do exterior e da Otan, os rebeldes prosseguem numa caçada implacável para localizar o ditador em 40 pontos da capital. Até o zoológico foi vasculhado. (O Globo)

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Chamadas de 1ª página_26.ago.11

O GLOBO – PP tem 18 deputados com ‘folha corrida’

FOLHA DE SÃO PAULO – Incerteza global faz Dilma reduzir previsão do PIB

CORREIO BRAZILIENSE – CGU condena desmandos no Turismo

O ESTADO DE SÃO PAULO – Presidente da Câmara usou avião particular

ESTADO DE MINAS – STF declara ilegal pagar horas extra a deputado

ZERO HORA – Mensalão sob risco de prescrição

VALOR ECONÔMICO – Proposta de Collor retoma sigilo eterno

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Alunos chegam ao 3º ano sem saber o básico

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Chanceler de Kadafi admite derrota, mas conflito continua

Membros do governo já não têm contato entre si; ditador segue desaparecido e há recompensa pela captura

Abdul Ati al-Obeidi, chanceler de Muamar Kadafi, admitiu ontem que o regime instalado há 42 anos na Líbia caiu diante da ofensiva rebelde. As declarações foram feitas horas após a tomada de Bab al-Azizia, o quartel-general do regime em Trípoli. Segundo o chanceler, os ministros perderam o contato entre si, o que demonstra a dissolução da administração. Combatentes rebeldes, brigadas e mercenários leais ao ditador, no entanto, travavam ontem intensas batalhas na disputa pelo controle de pontos estratégicos da capital Líbia. O ditador continua desaparecido, mas pede ao povo que resista e promete voltar ao poder. Os rebeldes seguem tentando capturá-lo. Empresários líbios ofereceram ontem recompensa de US$ 1,7 milhão a quem entrega-lo “vivo ou morto”. (Estadão)

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Chamadas de primeira página_25.ago.11

O GLOBO – Denunciados no STF renunciam a comissão

FOLHA DE SÃO PAULO – Dilma nega faxina e diz que Brasil não é “Roma antiga”

CORREIO BRAZILIENSE – Dinheiro da Copa para entidades sob suspeita

O ESTADO DE SÃO PAULO – Ministro pagou empresa da campanha com verba oficial

ESTADO DE MINAS – R$ 18,9 milhões nas mãos de suspeitos

ZERO HORA – Supremo reconhece o piso do magistério

VALOR ECONÔMICO – PP contém crise que ameaçava Negromonte

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – OAB lança site para combater corrupção

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Artigo

Paz entre Dilma e FHC, guerra aos ladrões do Erário

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

 Tem uma porção de gente inteligente e bem informada estranhando a aproximação pública do ex-presidente Fernando Henrique Cardozo e a atual Dilma Rousseff. São dúvidas, suspeitas e até receios de tal aproximação dos correligionários de um e de outro…

Os “lulo-petistas” temem que a influência do Sociólogo, homem culto e encantador, ofusque e, porque não dizer, sirva de obstáculo à influência do também ex-presidente Lula da Silva que, apesar do inegável carisma e esperteza pelega não se nivela em conhecimento e experiência com FHC.

O enfoque mais recente tem a ver com a alardeada “faxina” – comportamento midiático de Dilma diante da arrasadora onda de corrupção manifestando-se e expandindo-se por grande parte do seu ministério, principalmente nas pastas cujos titulares foram indicados por Lula.

O ensaio de arrefecimento aconselhado por Lula alegando as ameaças à governabilidade se contrapõe à posição de FHC exortando seus seguidores a apoiar a tal “faxina” atribuída à Dilma.

Dois pesos, duas medidas, mas uma convergência: nem o Pelegão nem o Sociólogo querem uma CPI ou CPMI que rasgue os véus da roubalheira que tem revoltado as frações mais cultas e bem informadas da sociedade brasileira.

A paz de Dilma e FHC se baseia na projeção do ano eleitoral de2014. Aperspectiva de FHC é que a explosão do bueiro de lama do governo federal venha favorecer a volta de Lula nas próximas eleições, tirando a chance de Dilma candidatar-se à reeleição.

Os tucanos abandonam qualquer disputa interna para se unirem contra a possibilidade de enfrentar Lula em 2014. É Dilma a adversária ideal para qualquer um deles, seja encarando o oposicionismo ensaiado de Serra, o oposicionismo light de Alckmin ou o oposicionismo de mineiridade de Aécio.

Parece ser um cenário melhor para o PSDB a disputa com Dilma em 2014. Isto é a parte teórica do objetivo que provavelmente move FHC, noves fora a sua notória vaidade após os afagos recebidos da Presidente.

Por outro lado estamos nós, o povão, lutando por uma varredura republicana numa administração corrompida e comprometida com todas as formas de depravação, ética, moral e, principalmente da honradez.

A corrupção é um caso de polícia; mas também é um caso político. Lembram-se daquela denúncia dos 300 picaretas do Congresso Nacional? Pois é, a corrupção é aquele movimento suprapartidário da picaretagem, barganhando apoio ao governo pelo loteamento dos cargos públicos e a partilha dos butins arrancados do Erário.

Outro dia, o antológico jornalista Arnaldo Jabor escreveu que: “Antigamente, a corrupção era uma exceção; hoje é uma regra. E não se trata mais de um “que horror” ou “que falta de vergonha” – ficou claro que o País está inibido para se modernizar, porque a corrupção desmedida cria as “regras de gestão”.

Ao meu ver, a radiografia de corpo inteiro desta triste situação está na Lei do Orçamento, com as manchas infecciosas, já putrefatas, das fraudes, subornos, propinas, aliciamentos e formação de quadrilhas. E na hora da ação curativa do organismo doente, Lula telefona para a Presidente: – “Dilma… pega leve com o PMDB…”

Seria injusto – até com a História – ver-se o PMDB como um todo e isolado da sopa de letrinhas que formam as legendas partidárias e alimentam a base governista com o duvidoso sustento e nutrição da g-o-v-e-r-n-a-b–i-l-i-d-a-d-e.

Governabilidade que já dizem ser um fantasma inventado pelo lulo-petismo para apavorar Dilma e fingidamente defender o seu mandato. Mas para isso, levam-na a lavar as mãos, liberando geral. Reprimir os deveres de Justiça e Polícia permitindo aos traficantes do poder roubarem sem ser presos, algemados e fotografados.

Era assim que ocorria na frouxidão feliz do governo pelego de Lula, uma subversão do título deste artigo, que seria “Paz com os ladrões do Erário e guerra entre Dilma e FHC”…

 

Opositores invadem quartel-general de Kadafi

Após 5 horas de batalha, cai símbolo do poder do ditador, mas ele promete manter resistência

O complexo da Babal-Azizia, quartel-general de Muamar Kadafi e símbolo máximo de sua ditadura de 42 anos na Líbia, foi parcialmente tomado ontem pelos rebeldes em Trípoli. Esse era um dos principais objetivo dos oposicionistas desde o inicio da guerra civil, há seis meses. Em mensagem, o ditador, que está em local ignorado, disse que a retirada do complexo foi “tática” e prometeu lutar até a morte. Na ação, centenas de rebeldes armados de fuzis e foguetes entraram pelo principal portão do complexo, após enfrentar soldados das brigadas de elite. Os combates duraram cerca de cinco horas. O governo não se rendeu, e parte do complexo continuava até o final da noite de ontem sob controle das forças leais ao ditador. A tomada de Bab al-Azizia coroou três dias de um impressionante avanço dos rebeldes, que entraram em Trípoli no domingo. A maior parte da capital líbia está sob controle dos insurgentes, mas ainda há alguns focos de resistência de forças leais a Kadafi.

Brasil cobra contratos

O governo brasileiro, que não apoiou a intervenção militar na Líbia, disse ter informação de que os rebeldes vão honrar os contratos das empresas brasileiras no país.

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Chamadas de 1ª página_24.ago.11

O GLOBO – Líder do PR na Câmara assina proposta para criar CPI da Corrupção

FOLHA DE SÃO PAULO – Dilma diz a aliados insatisfeitos que não fará novas demissões

CORREIO BRAZILIENSE – Corrupção no Turismo já avança sobre a Copa

O ESTADO DE SÃO PAULO – Líder do PR engrossa CPI contra governo

ESTADO DE MINAS – Suspeita de fraude chega à Copa

ZERO HORA – Mantega admite crescimento menor

VALOR ECONÔMICO – Marina sugere que PV fique fora da base governista

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Frente inicia cruzada contra a corrupção

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Rostropovich interpreta Haydn

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Rebeldes consolidam posição em Trípoli e Kadafi some

Paradeiro do ditador é ignorado; Brasil ainda aguarda para decidir se reconhece novo governo

Forças rebeldes haviam tomado ontem quase todos os bairros de Trípoli, capital da Líbia e último reduto do ditador Muamar Kadafi, há 42 anos no poder. No início da noite, ainda havia pequenos focos de resistência. Kadafi não havia sido encontrado, mas estava evidente que o fim do regime era questão de tempo. O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu dar seu apoio a uma transição “pacífica” no país. Já o Brasil aguarda a decisão da Liga Árabe e conversas com os demais países dos Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul) para decidir se vai reconhecer os rebeldes como o novo governo líbio. O Itamaraty quer esperar para ver se algumas condições serão cumpridas, como a criação de um governo estável e com algum padrão de democracia. “Pode haver alguns grandes problemas. Todos vão querer dirigir o espetáculo”, disse um dos rebeldes. “Todos têm de ser desarmados.”

Exilados começam a voltar

Movidos pelo avanço dos rebeldes e pela aparente pacificação de cidades antes cercadas pelo regime, os exilados da revolução deram início ao retorno para suas casas. Até ontem, cerca de 7 mil refugiados já haviam voltado à Líbia pelo posto de fronteira de Dehiba-Wazen, no sul da Tunísia. (Estadão)

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Chamadas de capa_23.ago.11

O GLOBO – Dois ministros perdem apoio nos partidos

FOLHA DE SÃO PAULO – Lula despacha com ministros sobre o governo

CORREIO BRAZILIENSE – Caneta afiada para autorizar aditivos

O ESTADO DE SÃO PAULO – Três ministros de Dilma vão se explicar

ESTADO DE MINAS – Liberado salário acima do teto

ZERO HORA – Conferência discute liberdade de expressão

VALOR ECONÔMICO – Moreira Alves critica ativismo do STF

JORNAL DO COMMERCIO (PE) – Mário Negromonte ameaçado

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