As chateações que aperreavam a gente nos tempos de colégio, além dos namoricos, vinham da Matemática, principalmente da Geometria. Não esqueço o esforço que fiz para compreender as “paralelas coincidentes”.
Trazendo na cabeça que duas linhas retas coincidentes e espaçadas eram paralelas, não entendia que duas linhas retas que se cruzam em cruz fossem paralelas; e são, quando traçadas no mesmo plano sem ponto de intersecção.
Os filósofos da Antiga Grécia, geniais cultuadores da Geometria, seguiam o princípio de que “O livro da natureza está escrito na linguagem da matemática”, por isto, veio-me à cabeça que o estudo da matemática ajuda a análise política.
Observa-se no caso dos extremismos auto assumidos como “de direita” e “de esquerda que se polarizam midiaticamente no cenário eleitoral; são paralelas políticas que se cruzam encabeçadas por Bolsonaro e Lula, pelegos sindicais corporativos que entraram na política.
Se elegeram presidentes da República. Um aí está, graças à “de mãozinha jurídica” que o livrou da inelegibilidade da condenação em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro; o outro, pelo mesmo método, está inelegível, não se sabe até quando.
O certo é que ambos atraem hordas de fanáticos cultuadores de personalidades, e parecem estar seguros de que o “engana trouxa” das suas rivalidades os manterá concorrendo e se alternando….
Esta perspectiva se deve à massa ignara do eleitorado. que me lembra o genial pensamento de Einstein, subtraído da Teoria da Relatividade: “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta”.
É na estupidez humana, infinita, que se assenta a polarização em torno de duas pessoas que se elegem democraticamente e são de índole totalitária, defendendo ditaduras com semelhanças ideológicas. Um, até enaltecendo torturadores, e outro admitindo “democracias relativas”….
Os autênticos defensores da Liberdade abominam qualquer forma de autoritarismo governamental. Por isto, repugnam a aliança mercenária do Executivo com a Câmara dos Deputados sob pretexto de garantir a governabilidade.
Nisto, os dois extremismos se cruzam. A compra de parlamentares é a expressão máxima de governos corruptos, corruptores e corrompidos.
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