Canção do outono
Os longos sons
dos violões,
pelo outono
me enchem de dor
e de um langor
de abandono.
E choro, quando
ouço, ofegando,
bater a hora,
lembrando os dias
e as alegrias:
e ais de outrora.
E vou-me ao vento
que, num tormento,
me transporta
de cá p’ra lá,
como faz à
folha morta.
tradução de Onestaldo de Pennafort
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