São muitos, e bem situados, os olhos cegos e os ouvidos moucos que não viram, nem ouviram, o grito das urnas; na sua cegueira e surdez juntam-se aos derrotados nas eleições democráticas que levaram Jair Bolsonaro à presidência da República.
A imensa maioria dos brasileiros viu e ouviu o repúdio sofrido pelo narcopopulismo e o fracasso principalmente de Lula através do seu poste, Haddad, e dos salientes líderes lulopetistas Dilma, Lindberg, Manuela, Marinho, Pimentel, Requião e Vanessa. E este arrastão levou à derrota os parceiros e simpatizantes Alckmin, Ciro, Edson Lobão, Eunício Oliveira, a família Sarney e Romero Jucá.
Além das personalidades conhecidas, foram inequivocamente muitas entidades ligadas à política, e o jornalista Paulo Roberto de Almeida levantou no seu Blog “Diplomatizzando” várias delas, a partir dos institutos de pesquisa que até tentaram ajudar uma possível fraude.
O eleitorado abateu a mídia nacional e internacional. Atropelou “Clarin”, “Der Welt, “Economist” “Le Monde”, New York Times, Time… Levou de roldão a Folha de São Paulo e o Sistema Globo; e os macacos de imitação do jornalismo nacional.
Caíram, contraditos, os intelectuais militantes do bolivarianismo, advogados, cientistas políticos, especialistas de qualquer coisa, filósofos, intelectuais à disposição para alguma campanha, estudantes que não estudam para cumprir tarefas partidárias e professores doutrinadores.
O espectro assustador do fascismo embora apenas fantasmagórico, abateu também significativamente a manada de inocentes úteis (e uns nem tão úteis assim), mobilizados para as ações de agitação e propaganda contra Bolsonaro.
A perda eleitoral não poupou os democratas de vídeo, mais palanqueiros do que ativistas. Nem alguns dos ministros do STF que resmungaram críticas, e a togada Cármen Lúcia precipitando-se na futurologia ao dizer que “‘Estamos vivendo uma mudança perigosamente conservadora'”.
Dessa maneira sucumbiu a decoreba jurídica das lições de Montesquieu ensinando que “Não há liberdade se o Poder Judiciário não estiver separado do Legislativo e do Executivo”, porque sem a equação republicana dos três poderes equiláteros será falida sem que os poderes sejam separados e iguais.
Resta aos brasileiros sedentos de informação as redes sociais, porque a chamada “grande imprensa” quebrou, da forma em que o Brasil assistiu na primeira entrevista coletiva prestada pelo futuro ministro da Justiça e Segurança, o juiz Sérgio Moro.
Os cidadãos letrados vimos revoltados como atuam os repórteres de baixa qualidade, pautados não para elucidar ideias e propostas, mas para perguntas inquisitoriais com repetitivos temas de agrado das obtusas esquerdas: conservadorismo, extrema-direita, ditadura, feminismo, homofobia, índios, quilombolas, tortura…
Como escrevi anteriormente, ainda há quem mantenha os olhos cegos e ouvidos moucos para não ver e não ouvir o grito das urnas, e o pior surdo é o que não quer ouvir. É por isso os jornais não conseguindo extrair leite de pedra, saíram no dia seguinte com manchetes chochas, com textos aguados de insinuações, intrigas, suposições…. Pobre Leitor!
É tão ruim o jornalismo atual, que nos valemos do colunista social Ibrahim Sued, para desprezá-lo: “Os cães ladram e a caravana passa…”
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