Na dramática Era da Mediocridade que a humanidade atravessa, principalmente no Brasil, havendo pessoas afirmando que a “Terra é Plana”, nunca é demais exaltar a vida de Galileu Galilei, pela corajosa teoria do heliocentrismo, contra a cegueira dogmática do Vaticano no século 17.
Desde aquela época, a Igreja Católica mantém como dogmas ideias retrógradas, perseguindo as pessoas que agasalham a verdade científica, como Galileu condenado pela Inquisição em 1643 por suas pesquisas astronômicas. Este fato ficou para traz com uma tímida autocrítica do papa Francisco.
A trapaça atualmente nasceu no ventre do conservadorismo protestante pela multiplicação de denominações evangélicas caça-níqueis, que vendem remédios ineficazes e adotam teses não científicas, como a negação da vacina no combate ao novo coronavírus.
Mas, como disse alguém que infelizmente não lembro quem, “contra a estupidez, não há nada que se possa fazer; e, na sua sapiência, Einstein registrou: “A diferença entre a estupidez e a genialidade é que a genialidade tem limites”….
Sem medo de tornar-me alvo do cego fanatismo, afirmo que todos aqueles, sem exceção, que negam a verdade científica são doentes mentais; porque com isto negam os telescópios de alta tecnologia, satélites observadores do cosmos e os avanços da Medicina.
Arrisco-me também a olhar para trás, repetindo um fato que contei em artigo anterior, e que para mim retrata o obscurantismo anticientífico no século 19: visitando o Vaticano, o cientista alemão Alexandre von Humboldt ouviu do papa Pio VII que os meteoritos eram pedras que caíam de uma fenda na abóboda celeste…. Imaginem!
Temos agora na tela dos cinemas e à disposição pelo Netflix a espetacular película anti-negacionista “Não Olhe Para Cima”, que deve ser assistida por todos aqueles que têm a consciência liberta de dogmas e do obscurantismo mercantil religioso. O “não olhe para cima” é a proibição de buscar a verdade.
São incríveis as semelhanças entre as cenas do filme e a colossal ignorância do capitão Bolsonaro e da sua claque de sabotadores, contra as medidas de proteção na pandemia, condenando o uso de máscaras, promovendo aglomerações e pondo em dúvida a eficácia das vacinas.
Com este bando criminoso, assistimos a condução política dos destinos nacionais expressa num falso conservadorismo aliado a trapaceiros. Os governantes federais sequer se preocupam em justificar a estupidez negativista como se vê, sabotando criminosamente a vacinação infantil.
Essa política necrófila mantida pelo governo do capitão Bolsonaro, cria uma realidade paralela, esquizofrênica, de volta à eugenia hitlerista, com o Ministério da Saúde prescrevendo “tratamento de choque” para crianças autistas!
Registra-se assim o atraso do Brasil no concerto das nações civilizadas. A novela do negacionismo estúpido entra no seu quarto ano, assumindo clichês fraudulentos, reprimindo as críticas e investindo contra os órgãos de Estado, como o ataque odiento feito contra a Anvisa, entidade científica respeitada mundialmente.
De Cultura e Educação nem é preciso falar. Não seria a mentalidade presidencial formada num curso de 28 anos de Centrão, que trabalharia para um povo escapar do analfabetismo, da desinformação e da incultura. De onde viriam os votos para eleger os seus companheiros picaretas?
Foi entre aqueles picaretas que o Presidente aprendeu a terceirizar os próprios erros, trapaceando a opinião pública. Eis o balanço sucinto dos males cometidos pelo capitão Bolsonaro, Prêmio Nobel da Mentira…. E com a Matemática com que Deus construiu o Universo, registramos com alegria, a debandada de milhões dos que, iludidos, elegeram esta farsa….
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