Foi mal o pronunciamento que o líder tucano, Arthur Virgílio acabou de fazer da tribuna do Senado. Sem experiência no jeito mineiro de tergiversar, titubeou sem assumir uma posição clara. Ficou sem dizer sim, nem não, mas deixou transparente seu afã de salvar Renan Calheiros da posição insustentável em que se encontra.
O comportamento de Virgílio é dialeticamente oposto ao dos senadores Eduardo Suplicy, Flávio Arns, Sérgio Guerra e Pedro Simon. Simon, com coerência e honestidade, pediu o afastamento de Renan da presidência do Senado para facilitar o curso do processo que responde no Conselho de Ética. Os dois petistas, Suplicy e Arns, concordaram com ele, e Sérgio Guerra, que pareceu surpreso com a posição do seu líder, apoiou o aprofundamento das investigações para que se faça justiça boa e perfeita.
Vemos assim que se traça uma linha negra (ou branca, ou vermelha) dividindo o plenário do Senado Federal em dois. De um lado ficam os despidos de amizade pessoal ou dependência política; e do outro, os que estão enterrados até o gogó no esquema de Renan. Os primeiros se mostram discretos e altaneiros em defesa da ética e do decoro, os outros desprezam a opinião pública para continuar à sombra do poder.
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