Assassino entrou em colégio no Rio com dois revólveres; após a chacina, foi atingido por um policial e se matou Em um massacre sem precedentes no país, um ex-aluno de uma escola municipal de Realengo (zona oeste do Rio) entrou ontem pela manhã com duas armas no local, matou dez meninas e dois meninos, feriu 12 e se suicidou. As vítimas tinham entre 12 e 15 anos. Wellington Menezes de Oliveira, 23, chegou à escola com dois revólveres e um cinto com munição. O colégio promovia um ciclo de palestras com ex-alunos para comemorar os 40 anos.
Uma carta com enigma religioso
Ex-aluno da escola, que frequentou de 1999 a 2002, e que escolheu para um ataque sem precedentes no país, Wellington de Oliveira, de 23 anos, tinha habilidade com armas, vestia-se de preto, vivia na internet e estava cada vez mais isolado. Desempregado, deixou uma carta confusa, com instruções sobre seu sepultamento e uma colagem de referências religiosas.
Dez meninas e 2 meninos executados
Entre os 12 adolescentes assassinados dentro da escola, dez eram meninas, atingidas a queima-roupa. Depois de baleado por um PM – que conseguiu deter o criminoso -, o assassino suicidou-se com um disparo na cabeça. Levava ainda 22 balas na cintura.
Tragédia reconduz a desarmamento
Após o massacre, o ministro Jose Eduardo Cardozo anunciou que o governo retomará a campanha do desarmamento. Levantamento de CPI diz que o Estado do Rio tem 581 mil armas no mercado i1egal, em mãos de civis e criminosos. A presidente Dilma chorou e decretou luto de três dias.
Atirador era ‘muito estranho’, diz irmã adotiva
Segundo vizinhos, Wellington Oliveira era estranho e introspectivo. Rosilane, sua irmã adotiva, disse que ele era “muito estranho mesmo”. Em carta, ele dá indicações para seu sepultamento.
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