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PALANQUE CAMBIAL

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“A única coisa que devemos temer é o próprio medo. ” (Eleonor Roosevelt)

Nestas eleições temos uma nova tentativa do lulopetismo de conquistar a Presidência da República após levar o País aos limites da ruína, por má gestão carimbada pela inaptidão administrativa, a incompetência e a corrupção.

Com o seu chefe Lula da Silva, condenado e preso, ficha suja, inelegível, o PT volta a ameaçar o País com outro mamulengo do tipo de Dilma Rousseff, que foi impichada por uma gestão inconsequente e ilegítima.

Esta iminência de perigo não fica restrita ao poste Fernando Haddad. Temos na corrida para o Planalto mais três ex-ministros do PT-governo que colaboraram para o fracasso do narcopopulismo ideologizado pelo chavismo que destruiu a Venezuela, outrora o país mais rico da América do Sul.

A carga pesada de um retorno à política improvisada e populista do “socialismo do século 21”, comprovadamente demagógica e falível, provoca temor nos meios produtivos nacionais e estrangeiros, trazendo à cena eleitoral um impalpável candidato, o Câmbio.

Armado o palanque cambial, o discurso ali pronunciado transmite a falta de crédito nas pesquisas de opinião controladas por cartéis e no método de votação realizado em urnas fraudáveis.

Seus alto-falantes levam incertezas à claque da poderosa moeda norte-americana que os ouve melhor do que o eleitorado retraído, fechado em si mesmo, mal saído da polarização PSDB-PT que o intoxicava.

Vê-se então o dólar balançar em vaivém com tendência a subir levando os investidores a usar guarda-chuvas para se proteger e, pior, favorecendo as transações nem sempre ortodoxas dos eternos especuladores.

Nas semanas que precedem o pleito, o dólar ultrapassou os R$ 4 oscilando nos centavos, não voltando ao preço anterior. Ouvimos de analistas do mercado que isto ocorria em eleições passadas, embora sem a mesma volatilidade.

Tivemos tal situação quando José Serra e Lula se enfrentaram, e também no confronto de Aécio e Dilma, vendo-se o Real se desvalorizar. Não é difícil se perceber que isto tem a ver com o receio dos investidores diante dos maus presságios que o lulopetismo traz.

Ninguém pode prever os rumos que a economia irá trilhar com os malefícios que poderão ocorrer se Lula tiver outro presidente para manobrar e promover o regresso às políticas irresponsáveis que defende, construindo novos propinodutos para abastecer os cofres do PT e os bolsos dos hierarcas do partido.

Há pouca memória do que a Nação Brasileira alcançou com o Plano Real, então não custa relembrar que com a sua implantação o dólar foi cotado quase ao par, e se manteve durante certo período menos do que R$ 2.

Foi a irresponsabilidade criminosa do lulopetismo com sua ideologia ultrapassada que provocou a desvalorização do Real. É indiscutível esta constatação, e é por isto que o eleitorado esclarecido precisa se mobilizar para impedir que as eleições sejam vencidas por um dos candidatos avessos às reformas e defendam o danoso bolivarianismo.

Acrescente-se a este repúdio a condenação pelo voto à corrupção que prosperou no tenebroso reinado do PT e dos parasitas que se associam a esta legenda maldita. Digamos “não” aos candidatos comprometidos com o atraso.

Marjorie Salu

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Marjorie Salu

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