O apoio público de Lula da Silva a Renan Calheiros – um fervoroso pré-julgamento favorável a um investigado com indícios de práticas ilícitas, transforma o Palácio do Planalto em coito de foras-da-lei. Como aquelas fazendas que acoitavam os cangaceiros nos princípios do século passado, e fazendeiros cúmplices de assaltos nos sertões do Nordeste, da Bahia ao Ceará. Lula, com a conhecida demagogia, usou o sistema democrático para livrar a cara do parceiro, mas choveu no molhado. Toda cidadania defende o direito de defesa a acusados, e consagra o princípio de que todos, sem distinção, são inocentes até prova em contrário.
Mas a Democracia não sobreviverá no reino da corrupção e o discurso do Presidente é uma peça de defesa da impunidade, porque Renan, com os documentos apresentados para advogar sua causa é réu confesso: apresentou notas fiscais frias, documentos adulterados, cheques de duas cabeças e declarou a existência de um rebanho virtual. Tudo isto se resume em falta de decoro e mais, crime contra a Fazenda Nacional, falsidade ideológica, aproximação temerosa com empreiteiras e formação de quadrilha. Lula, que convive com aloprados e familiares envolvidos em maracutaias, torna-se abertamente o maior defensor da impunidade neste País.
Assim, não é por acaso que o empresário Nilton Servo, preso no dia cinco de junho na Operação Xeque-Mate sob a suspeita de liderar uma máfia de caça-níqueis, enquadrar-se no conceito de investigação e punição do PT-governo. Esta semana, ao sair da 5ª Vara Federal de Campo Grande, onde foi interrogado negando ser o chefe da quadrilha, deu uma entrevista onde declarou com todas as letras que “acontece que fizeram muito enfoque com relação à minha pessoa, principalmente, enfoque político, pelo meu relacionamento, pela minha amizade com o presidente da República”. A Operação Xeque-Mate envolveu o irmão mais velho, Vavá, e o compadre Morelli, da maior intimidade de Lula. São muito estranhas as amizades do Presidente da República.
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