Itamaraty parece que percebeu diferenças na OMC
O Brasil abandonou a idéia de fazer uma união de pobres contra ricos nas negociações na OMC. Parece que o Itamaraty finalmente percebeu que os interesses comerciais dos países são muito complexos, e não são definidos por grupos de países desenvolvidos, de um lado, e subdesenvolvidos, do outro.
São muitas as direções, principalmente com relação à agricultura. Em alguns casos, o aliado do Brasil é a China, em outros, pode ser os Estados Unidos ou a Europa. Quando o ministro Celso Amorim decidiu transformar tudo numa briga Norte versus Sul, ele acabou perdendo o foco principal da negociação.
Hoje os jornais argentinos estão acusando o Brasil de traição (leiam aqui no Globo Online). Mas, na verdade, o que estamos fazendo é defender nossos interesses. Os argentinos são muito mais protecionistas do que nós na área industrial. Nesse caso, somos mais competitivos e podemos reduzir um pouco a tarifa porque isso pode ser bom para os nossos consumidores.
Por que razão a indústria automobilística precisa de uma barreira de 35% de importação de carro, por exemplo? Existem áreas que podemos ceder para conseguir vantagens em outras, principalmente na agricultura.
Ouçam aqui o comentário de hoje à tarde na CBN, com o Sardenberg, e entendam melhor.
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