Rejeição mostra nova crise, a política
Os mercados financeiros estão sob a síndrome do pânico. Quando isso acontece, as reações não são racionais. A queda de ontem nos Estados Unidos, no Brasil e pelo mundo afora foi exagerada. O ensaio de alta que houve na manhã desta terça-feira na Europa também faz pouco sentido.
Ontem o raciocínio era que a rejeição do pacote na Câmara era o fim do pacote de socorro e o fim de tudo. Não era. Agora há a idéia de retomar a votação pelo Senado. A votação pode até ser retomada, mas não haverá solução mágica.
O processo de votação vai recomeçar no Congresso, mas permanecem as razões que levaram à derrota na votação de ontem. Há uma rebeldia na base republicana. Foram os republicanos que derrotaram o governo. Isso acontece porque há o colapso da autoridade do presidente Bush nesse final de mandato. Todo governo chega ao final fraco, mas Bush não comanda nem seu próprio partido.
É uma crise de crédito, uma crise de confiança, mas é uma crise política também. Essa é uma mistura perigosa, porque trata-se de uma crise financeira aguda e de uma falta de liderança política. São dois fios desencapados.
A crise está se espalhando. Outros bancos em outros países da Europa estão sendo chacoalhados, como na França, pelos mesmos motivos: a aplicação dos bancos em ativos duvidosos.
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