Próximos governos pagarão a conta
O governo mandou ontem para o Congresso o Orçamento Geral da União para 2009. Mais uma vez haverá aumento de gastos.
As despesas obrigatórias vão crescer 13,1%, chegando a R$ 455,9 bilhões. Um aumento justamente nas despesas que não podem ser reduzidas no futuro.
Enquanto o Brasil estiver crescendo forte, como vem acontecendo nos últimos anos, continuaremos tendo superávit, e esse aumento de gastos ficará maquiado. O problema é que quando houver queda no crescimento, esse aumento de despesa não poderão ser reduzido.
Aí teremos problemas, e os próximos governos é que vão pagar a conta.
A pressão fiscal está aumentando principalmente com a contratação de pessoas. Para se ter uma idéia, o pagamento de servidores ativos e inativos crescerá R$ 22 bilhões, o que significa um aumento nominal de 16,5%. Serão 64,5 mil novos funcionários para Executivo, Legislativo e Judiciário.
O superávit de agora está acontecendo agora somente porque os contribuintes estão mandando mais dinheiro para o Governo Federal por meio de impostos. Da parte do governo, não houve nenhum esforço para conter despesas.
Parte-se do princípio de que vamos crescer muito a vida toda e isso não é verdade. E agora ainda temos a descoberta do pré-sal, que virou motivo de delírio para se achar que haverá dinheiro para tudo.
O governo precisa controlar os gastos. Se a despesa obrigatória sobe 13% de um ano para o outro, a solução para isso, com certeza, será aumentar impostos. A volta da CPMF não está em votação no Congresso à toa.
Fonte: Míriam Leitão
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