Falando da crise aérea, o pelego Guido Mantega, ministro do Planejamento, diz que a situação caótica ocorre “pelo aumento do fluxo, que reflete um pouco o sucesso da economia”. Não satisfeito em mentir desse jeito, Mantega completa: “É a prosperidade do País, é mais gente viajando, mais aviões, mais rotas”.
É possível que as declarações do Ministro do Planejamento tenham agradado Lula da Silva, mas na realidade refletem o estado de espírito dele e de sua família, de quem fala o colunista do Jornal do Brasil, Augusto Nunes: “Dinheiro é que não falta na casa do Ministro, premiado há duas semanas com um aumento (retroativo, o comentário é meu, m.s.) de salário. Ali reina a prosperidade, sugerem as extravagâncias cultivadas pela atriz Marina Mantega, sobre quem a colunista Mônica Bergamo revelou que apara as sobrancelhas a cada 20 dias com o maquiador Cayo Lanza ao custo de R$110”.
O otimismo, para não dizer o desbunde da pelegagem que está no poder é mais ou menos a mesma que ocorre com Guido Mantega. È Berzoíni falando de normalidade é a sexóloga Marta Suplicy mandando os passageiros revoltados “relaxar e gozar” e, de volta de Paris sem pressa para assumir as funções ministeriais, Waldir Pires, da Defesa, que se saiu sorrindo com este consolo para quem não agüenta mais tanto descaso: “O problema dos aeroportos não será resolvido antes de um ano”; e afastou-se devagar, complementando “um ano ou talvez mais…”
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